sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Série - Os cinco sentidos



Ser um Fenômeno não é uma tarefa muito fácil. Além de me meter em altas enrascadas, tenho que presenciar situações inusitadas, pra não falar, toscas mesmo. Fazendo um breve levantamento de algumas “histórias”, cheguei à conclusão que cada Fenômeno e alguns “anexos”, tem um sentido mais aguçado. O meu, é claro, não podia ser outro senão a audição. Partindo daí, resolvi compartilhar algumas aventuras que ouvi (e presenciei).

As histórias são toscas, mas verdadeiras. Depois me digam se os Fenômenos vieram ao mundo a passeio.

Parte I – Audição e Tato (para explicar minha história foi preciso contar as peripécias de um amigo expert no tato)

Anos atrás resolvi passar o carnaval em uma cidade de interior. Como fui com uma galera, na divisão dos quartos tive que dividir com mais dois loucos. Até aí tudo bem, sabia que seria uma grande aventura, pois no carnaval a galera é só empolgação, e com tantas “brejas”, vodkas e energéticos, dormir seria grande luxo. No primeiro dia de carnaval você suporta de boa as confusões, luta contra o sono e é tudo uma maravilha. Mas já dá para observar as “figuras” que vão dar trabalho para o resto da galera.

Sempre tem o cara de pau da turma que se acha o “tal” e que diz que vai pegar geral. Forte, ele se acha lindo e para ser o cara muito social, começa pagar mil bebidas para as “gatinhas” da cidade e no final das contas só toma toco. Mas como quando está no inferno, a solução é abraçar o capeta, pega a mais mukissa, aquela que fica sobrando segurando uma latinha na mão, e se acha o MAIOR de todos. Para piorar, ainda tenta tirar onda da cara de seus amigos que não pegaram ninguém a noite toda. O pior é agüentar!


Na segunda noite do carnaval lá pelas tantas, fui dormir já morto de bêbado e não agüentando mais a vida mundana. Tive que deixar a porta do quarto sempre encostada, pois não dá para ficar abrindo e fechando a porta toda hora que um dos loucos resolve voltar. Eis que estou nos braços de morpheu, quando um dos loucos resolve trazer um “quarto elemento” para o quarto.
Eu não liguei, pois o que queria mesmo era dormir para tentar suportar o terceiro dia desta bagunça toda. Maso infeliz esquece que tem mais pessoas dentro do quarto, e resolver fazer umas “gracinhas”. Eu todo coberto para não ver aquilo, não acreditei que ele iria levar a fundo aquilo e pensei: “Vou botar logo estes dois para correr já.” Mas como o indivíduo
estava mais bêbado que eu, achei que não daria conta de porra nenhuma e aproveitei o silêncio e me concentrei em dormir.

Lá para tantas, a “nova elemento” do quarto resolve tomar uma ducha e acho que foi mesmo é fazer uma ducha básica, pois deveria esta um pouco vencida do dia inteiro pulando carnaval e não tem esta que fique cheirando a rosas. Vi que era uma garota asseada e até com o corpo formoso (nossa! de onde tirei isto?) e estava pronta para uma noite de sono com o bêbedo que só roncava. Não sei de onde surgiu tanto amor, mas tudo bem.

Bem, a infeliz resolve despertar o “dragão” do sono e o cara, empolgado com a seu novo amor de carnaval, resolve fazer gracinhas com a mocinha “pura e virgem” e começa a sessão beijo e pegação geral. Detalhe, minha cama era ao lado da do sujeito e ouvia o pega daqui e dali. Como diz o ditado... Contando dinheiro na frente de pobre.

Eis que o sujeito resolve comer a guria ali no quarto e pega a camisinha. Pronto! Começa aquele barulho infeliz de abrir o pacote. Fiquei com ódio, mas não podia fazer nada. Não tinnha o que fazer. Peguei o travesseiro e coloquei na cabeça.

Como tava um breu desgraçado, o bebum tinha que fazer tudo no tato mesmo, por que enxergar era impossível. Dava para ouvir os sussurros de está aqui, aí não abre, cuidado pra não rasgar, e eu me segurando para não cair na gargalhada. O cara parecia certeiro na tática do tato.
Abriram a tal camisinha e o cheiro da borracha infestou o quarto. Beleza! Vai rolar logo e vou poder dormir. Teria sido breve se o sujeito não inventasse de comer o (como vou chamar, para não deixar a galera de queixo caído? .........Penso, penso e nada) da moça, e aí começa uma luta de bárbaros pelo o reino da felicidade do mocinha.
- Aí não, lindo.
E ele dizia:
- Só um pouco.
E ela:
- Já disse que não pode.
E ele:
- Mas só a cabecinha.

Puta merda! Eu quase levanto e falo para ambos:
- Ô filho da puta, a mulher não quer dá o “marquês de rabicó” para você, então relaxa e vai do papai mamãe e deixa os outros filhos da puta dormirem em paz.
Mas como não queria deixar a mocinha sem graça, resolvi mudar de lado e assim deixar com que resolvessem da melhor maneira aquela luta. Acho que ele foi no tradicional mesmo, pois não ouvi mais nada e consegui, enfim, adormecer.


O duro foi acordar no outro dia e ter que olhar para a cara do “felizardo” todo relaxado e eu um caco por não ter conseguido dormir direito.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

O casamento, a clínica e o "pancadão de Jesus"


Não sou muito fã de casamentos, mas sempre tem histórias bacanas para contar aos amigos, filhos e netos, pois se tornam inesquecíveis. Helen e eu fomos para o casamento de nada menos que a pessoa mais louca da face da terra. (Leiam o texto "A seca"). Pois sempre fez ou fazia o que queria, ou seja, curte a vida da forma mais livre possível. É complicado imaginar, pois já que ela teve que sair do orkut, porque já tinha uma comunidade intitulada “Quem comeu a pessoa?” (Não posso dizer o nome, pode rolar um processo básico e tenho que manter a imagem e moral dela e do cara também) Não sei se é verdade, mas ela sumiu da rede.

O casamento estava marcado pras 18h00. Pensa num sol absoluto! Chegando lá, vamos descendo do carro e meu celular começa a tocar e aí imagino "Sim, quem será?" Chamada restringida. Reluto em atender, pois pensei comigo. “Será algum atendente de celular querendo dizer que ganho um aparelho novo se sair da operadora que estou? Ou será cobrança? Pois, estes seres "iluminados" só ligam em horas bacanas, como sábado à tarde. Quando atendi, quase morri de rir. Era a noiva! Fiquei surpreso, pois como imaginar que a noiva me ligaria, mas era ela me dizendo só sacanagem. Disse ainda que estava me vendo chegar pelo circuito interno, fiscalizando todo mundo que chegava para a cerimônia.

A noiva estava linda e toda de branco, pois independe da comunidade criada pelos “ex-ficantes”, fez questão da cor tradicional. Nessa altura, a Helen já estava com os olhos marejados de ver uma amiga se casando e feliz. Coisa de mulher, pois não entendo o motivo do choro. Será felicidade de ter uma amiga a menos na guerra ou pura imaginação de quando elas estarão naquela situação? Bem, isto é assunto para uma enquete ou outro post.
Polêmicas à parte, o casamento transcorreu na santa paz, mas como sempre, temos que estar com a galera mais legal da festa então, ficamos com as irmãs da noiva. Se acharem que esta nossa amiga é pancada da cabeça, não imaginam a outras duas. Ambas, gostam de curtir a vida, em todos os sentidos da palavra. Uma tem 3 filhos e a outra 1 filho. Elas acabam de passar por uma situação complicada com a perda de um ente querido, mas nem assim, deixam de render bons bafões.

A irmã que tem três filhos está passando uma “breve temporada” em uma clínica de reabilitação, onde passa o dia entre palestras, cochilos intermináveis, drogas lícitas e muito sexo, como ela mesmo relatou. Nos contou, ainda, que já tem até um código para que tudo transcorra de forma tranqüila e que os seguranças não os peguem em atos “tantos íntimos” como chamam na clínica. Certo dia, a companheira de quarto dela queria “ficar” com um cara, marcou tudo e deixou a louca no corredor, para vigiar e avisar quando a ronda começasse.

Tudo estava indo bem, até que o segurança se aproximou e ela, teve que soltar o código combinado:
- Mamãe chegou!
Nem sinal da amiga e do cara na porta do quarto. Nossa amiga tenta novamente:
- Mamãe chegou!
Nada da outra aparecer. Então, ela berrou:
- Mamãe pegou, mamãe pegou!
Foi só então que ela ouviu a amiga gritar dentro do quarto:
- Deixa mamãe, papai e até a sogra entrar, porque já estou gozando e não vou parar.

Quase morremos de tanto rir. Mas, pensa? Quem não gostaria de ficar o dia inteiro fazendo essas coisas? Afastamo-nos da mesa e fomos até a outra irmã, que pra variar, estava dando um show básico.

Ela chegava em todos, pois já estava cheia do álcool, e gritava que “odiava” as magras, as loiras e os casais felizes, pois como estava sozinha no casamento da irmã mais nova e estava ficando para a “titia”, não suportava a pressão toda, tinha que berrar sua revolta. Não satisfeita, gritava que não acreditava que a irmã dela estava se casando com um evangélico ( teve muita bebida alcoólica, pois ninguém merece ficar bico seco a festa inteira).

Para tornar o evento mais engraçado, o estilo de música era “Pancadão de Jesus”. No principio não vi a diferença, pois os ritmos eram os mais variados possíveis. Forró, axé, funk, rock pesado e outros, mas as letras sempre se reportavam às “coisas do Senhor”. Como eu já tinha bebido todas, não sabia mais o que eram musicas do “pancadão” ou profanas. Nas tantas do casamento, ninguém mais sabia.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

O Pato

Definitivamente não há nome melhor para definir minha família do que Família Buscapé. Não podemos nos reunir que sempre rola um bafão, a casa é destruída, alguém cai, fala merda, passa mal...é uma loucura.

Dia desses recebi a visita de meus primos, Sem Noção (personagem já citado no blog), Miniatura (acreditem, ele consegue ser menor que eu) e sua esposa. Não acreditei quando vieram me chamar para encarar uma cachoeira que fica aqui mesmo em Sobradisney. Pensei um pouco, mas aceitei porque tinha certeza de que algum barraco certamente iria acontecer. Sem Noção era o próprio Tarzan, vestindo uma bermuda, chinelos nas mãos e nada mais. Miniatura por outro lado, parecia um turista americano na praia, vestindo uma sunga, tênis e meia. Já comecei a rir desde que entrei no carro, mas não fiz nenhum comentário para não ser xingada por todos.

Nossa aventura começou quando saí no portão e dei de cara com o veículo, uma Pampa 85, usada na loja de móveis do sogro de Miniatura. Sem Noção pulou na traseira do veículo e eu resolvi ir na frente com o casal. Nem morta iria enfrentar aquele vento! Miniatura foi dirigindo o que não foi um bom negócio, já que é sem dúvida o pior motorista que existe.

Chegamos na fazenda onde ficava a tal cachoeira e a esposa de Miniatura tomou a frente para pedir permissão pra entrar, mas não tinha ninguém em casa. Sem Noção que adora um mal feito, teve a brilhante idéia de esconder o carro e invadir a fazenda. E assim, a gente seguiu uma trilha de sobe e desce, escorrega aqui, se segura ali, sempre com o Tarzan liderando o grupo. Perdi as contas de quantas vezes ele xingou a mim e ao pobre de Miniatura que, mais lesados, íamos ficando para trás na longa caminhada.

Enfim, encontramos a cachoeira e foi aquela festa. Escorrega daqui, mergulha de lá, pula de não sei onde, até que começou a chover. Miniatura entrou em pânico com medo de não conseguirmos subir a “ladeira” de volta e resolvemos levantar o acampamento. Já estávamos saindo da fazenda, quando Sem Noção viu uma goiabeira carregada na fazenda vizinha. Sem pensar duas vezes, e sem ler a mega placa de cachorro bravo, o bonitão pulou a cerca e atacou a árvore.

Eu, Miniatura e a esposa estávamos terminando de nos arrumar para entrar no carro quando Sem Noção aparece correndo, desesperado, todo sujo e gritando:
-Entra logo nessa p...! Acelera, Miniatura!
Quando olhamos para trás, um megasuperhiperplus Rotweiller corria, babando atrás do idiota ladrão de goiabas. Não sei o porquê, mas Miniatura acelerou o carro como se o cão estivesse prestes a entrar, e Sem Noção só teve tempo de pular na carroceria. Eu desabei a rir da cara pálida dele e nem prestei atenção que o motorista parecia meio descontrolado, descendo a estrada de chão em alta velocidade.

A estrada era uma buraqueira só e Miniatura pegou um atalho. Certo de que já estávamos chegando, resolveu brincar com Sem Noção e pediu para que ele se segurasse por que ia acelerar. Nesse momento, um PATO surge do nada, no meio da estrada, e como num “rasante”, entra no carro pela janela de Miniatura.

Meu primo não conseguia enxergar nada e virava o volante de um lado para o outro com uma mão e tentava tirar o pato com a outra. Eu e a esposa só conseguíamos gritar feito loucas e dar socos no ar tentando afastar o bicho o mais rápido possível da gente. O coitado de Sem Noção era jogado de um lado para o outro na traseira do carro e berrava para Miniatura parar o carro. Quanto mais a gente gritava, mais Miniatura acelerava desesperado com a confusão toda. O veículo ia de um lado para o outro, rodava e nós não conseguiamos ver nada com aquele animal "gritando" em cima da gente.

Só paramos porque o veículo bateu num barranco e a esposa finalmente conseguiu jogar o pato longe. Eu tive uma crise de risos e só deixei Miniatura mais nervoso. O pobre começou a brigar com a esposa, comigo e foi só aí que percebemos que estava faltando uma pessoa.
Sem Noção tinha sido arremessado para fora do carro e estava caído, imundo, rindo ao lado do pato assassino.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Faxina da Alma

Recebi ontem por email. O mais incrível é que entra ano, sai ano, sempre recebo esse texto no mês de dezembro. No assunto vem dizendo Carlos Drummond de Andrade, o que já é um motivo para eu não deletar o email logo de cara e continuar lendo até o final, mesmo que pela centésima vez.


Não importa onde você parou,
Em que momento da vida você cansou,
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida e o mais importante,
Acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado.
Chorou muito? Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.

Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechaste a porta até para os anjos.
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.
Pois é...agora é hora de reiniciar, de pensar na luz, de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso?
Ou aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dominar o computador ou qualquer outra coisa...

Olha quanto desafio...
Quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho? Besteiras...
Tem tanta gente que você afastou com o seu “período de isolamento”.
Tem tanta gente esperando um sorriso para chegar perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza, nem nós mesmos nos suportamos.
Ficamos horríveis.
O mau humor vai comendo nosso fígado, até a boca fica amarga.

Recomeçar...
Hoje é um bom dia para começar novos desafios.

Onde você quer chegar?
Ir alto...sonhe alto. Queira o melhor do melhor.
Queira coisas boas para a vida.
Pensando assim trazemos para nós aquilo que desejamos.

Se pensamos pequeno, coisas pequenas teremos.
Já se desejarmos fortemente o melhor, e principalmente, lutarmos pelo melhor,
O melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental...
Joga fora tudo o que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes...
Fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens...
Toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora... mas principalmente,
Esvazie seu coração.

Fique pronto para a vida
Para um novo amor.
Lembre-se que somos apaixonáveis...
Somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes
Afinal de contas...nós somos o amor.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Barraco no consultório dentário

Alguém já conseguiu dizer não para um pedido de mãe? Eu nunca! Estava me preparando para mais uma tarde (infinita) de estudos quando minha mãe aparece na porta do quarto e me pede para acompanhá-la ao dentista. Relutei um pouco, mas diante daquela sucessão de chantagens do tipo... se fosse uma das meninas você iria, não tive outra escolha e aceitei.

Minha mãe tem sérios problemas com horários. Uma vez me acordou 06h30 porque tinha dentista 08h30. Quase tive um troço! Meu pai ficava me irritando o tempo todo, entrando e saindo do quarto: “Acorda minha filha, são 5h40 e temos que pegar a balsa pra chegar ao dentista”.

A consulta de mamãe estava marcada para 16h30, mas ela fez questão de chegar uma hora antes. Já estava irritada pensando que ia ter que ficar esperando um tempão lendo, ou melhor, vendo aquelas revistas de fofocas (antigas). Mas minha mãe foi atendida logo que chegou e eu fiquei esperando.

Estava no meio de uma matéria daquelas de revistas femininas tipo, M.R. 36 anos foi traída por R.S. 38 anos, quando a secretária entra na sala seguida por uma atendente. Não dei muita idéia e segui lendo o desenrolar da história, quando de repente a moça solta um berro:
- Não me interessa o que ela pensa! Não vou desmarcar os pacientes. Ela me ameaçou, você viu?
A atendente tentando acalmar as coisas, mostrava um monte de formulários para a secretária e pedia:
- Pelo amor de Deus fala baixo, criatura! A doutora pode ouvir.
-Eu quero é que ela ouça mesmo! Quero ver o que ela vai fazer.

Diante daquela confusão toda, desisti da revista e só passava as folhas, prestando atenção em cada palavra. Acho que consegui disfarçar por um tempo porque nenhuma delas percebeu minha presença. E o barraco continuava:
-Ela quer que eu desmarque todo mundo pela terceira vez? E só avisa de última hora?
-Mas você precisa se acalmar, o doutor já está terminando com a paciente. Se ele ouvir, você já era.
-Eu quero é que escute mesmo. Vou contar tudo para ele.

No fundão da sala eu escutava tudo e, mesmo perplexa, fingia que lia a revista. O mais incrível é que realmente estava invisível naquela tarde e era inacreditável como aquelas duas estavam exaltadas. Comecei a ficar com medo do que poderia acontecer, já que uma delas parecia não dar a mínima para o emprego. Parecia mais um ser "bipolar", louca, no meio de um consultório (só que dentário, não psiquiátrico).
Me preparei para esperar minha mãe do lado de fora, quando um rapaz, ouvindo a confusão, saiu de dentro de uma sala e olhando pra mim, tentou dar um fim na discussão:
-Gente! O que está acontecendo? Vocês estão discutindo na frente de uma paciente?
- Aquela ali? Não! Ela é vinagrete!

Eu não agüentei e comecei a rir. Pedi à moça que avisasse minha mãe que estaria esperando fora do consultório, e saí. Só me faltava essa. Ser reduzida a vinagrete. Aquela que só acompanha.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Fenômeno incomoda muita gente

O fim de semana veio junto com alguns bafões. Uma amiga Fenômeno foi desconvidada do casamento de um amigo por uma simples e única razão: incomoda demais!!!! Não entendeu? A gente explica.

A amiga Fenômeno namorou por quase uma década um cidadão, e por razões óbvias se tornou grande amiga da maioria dos primos dele. Mas como nem tudo que reluz é ouro, nossa amiga deu um basta no relacionamento e seguiu em frente. O rapaz também conseguiu seguir adiante e se casou . A amizade entre os primos dele e nossa amiga, continua firme e forte, afinal romances vem e vão, mas os amigos são para sempre.

O que parecia ser um assunto morto e enterrado ressurgiu das trevas e causou um alvoroço só.
Recentemente, recebemos o convite de casamento de um Amigo , que nada mais é que primo do ex . Nossa amiga Fenômeno relutou em aceitar, afinal já está em outra, e não sabia como a família do ex iria reagir (pensa numa família grande), mas depois de algumas insistências e em nome da amizade que tem com o noivo, ela resolveu ir ao casamento.

Eis que as vésperas do casório, a bomba explode. Amiga Fenômeno foi desconvidada porque a atual esposa do falecido não gostou da idéia de ver um Fenômeno desbundando (porque Fenômeno que é Fenômeno não passa despercebido) no meio da galera. A partir daí, começou uma sucessão de comentários, emails, telefonemas, tudo porque a moça se sentiu incomodada com a presença do furacão Fenômeno.

A situação ficou chata para todo mundo, afinal os amigos acabaram sendo envolvidos, muitos saíram chateados, mas nossa amiga Fenômeno levou tudo numa boa, já que estava indo ao casório apenas em consideração ao noivo. O que nem ela, nem ninguém sabia, é que depois de tanto tempo, ainda incomodava tantas pessoas.

A gente que teve que agüentar a frase: “Caraca,não sabia desse meu poder! E numa boa ,essa pessoa encheu muito minha bola!!!” Sim, pessoas! Nossa amiga não se deixou abater! Difícil é não rir com sua frase no MSN: “Vim ao mundo para incomodar.....”

Moral da historia: um Fenômeno incomoda muita gente, vários Fenômenos incomodam ,incomodam, incomodam muito mais....

terça-feira, 21 de novembro de 2006

O toco do pegador


A maioria das pessoas tem a mania de tirar sarro das situações quando se sentem envergonhadas, ou não querem sair por baixo. Mas tem aqueles que apelam e acabam se dando mal por isso. Conheço várias histórias de gente que só para não se sentir um loser, utiliza do senso de humor ou sai logo xingando tudo o que vê pela frente. Os “pegadores” são os exemplos mais comuns.

Quem tem família grande sabe que sempre tem um tio ou primo pentelho que adora tirar onda, contar vantagem, mas que quando vê que alguém pode ameaçar seu “sucesso”, já parte pro ataque. Tenho um primo que é o maior “pegador” de todos os tempos (é o que ele acha). Também, era o maior sem critério, não é a toa que o apelido era “Sem noção”. Não tinha noção de tempo, espaço, limites, nada.

O cara pegava* de tudo, gordinha, magrinha, bonita, mukissa...enfim. Já conseguiu nos meter em várias roubadas por causa disso. Para o cidadão, sair de casa e não pegar ninguém era um absurdo. E nós, os pobres mortais, ficávamos horas esperando ele se agarrar no estacionamento, na escada, no buraco perto da Igreja, no posto de gasolina... O melhor (ou pior) é que para ele, não fazia a menor diferença se estava com as primas ou os primos. Tratava todo mundo igual. Tipo... Tínhamos que ficar até altas horas na rua, esperando ele “dar uma”, senão ninguém ia para casa.

Um tempo atrás, Tesouro chegou em casa chorando de rir (literalmente) e me contou que estava no shopping com Sem Noção, o irmão dele e mais dois amigos. Como é o mais velho( e sempre os mais velhos gostam de contar vantagem para os mais novos) resolveu investir em duas moças que estavam saindo do estacionamento.

Todo “fodão”, Sem Noção, começou a mexer com as meninas, enquanto os outros entraram logo no carro, já prevendo que aquilo não daria certo. Mas como para ele, não existe mulher que resista a seu charme, investiu pesado para chamar a atenção das garotas. Eis que a moça, engatou a ré, e o chamou. Meu primo, se sentindo o poderoso, deu uma olhada para os outros “idiotas” como quem diz “não falei, bando de fracos”, e seguiu em direção ao carro, certo que se daria bem, no maior estilo George Clooney (sabe aquele olhar cabisbaixo?).

Os outros ficaram olhando, incrédulos, até que a garota estica o braço pra fora do carro, e como se fosse entregar um papel com o número do telefone, despeja na mão dele várias moedinhas, arranca e vai embora, rindo alto.

O “bonitão” ficou ali, parado, xingando as meninas de todos os nomes, enquanto os “idiotas” rolavam de rir dentro do carro. Tesouro, conhecido por perder o amigo, mas não perder a piada, começou a infernizar Sem Noção, que atordoado com aquele toco histórico, gritava aos quatro ventos:

- Vão tudo se f...! Eu já peguei muito mais mulheres que todos vocês. E eu nem queria o número daquelas piriguetes! Eu tava querendo agilizar para ver se vocês se davam bem, bando de f.d.p!

Os outros, tendo convulsão de tanto rir, zombavam do “jeito pegador” e só conseguiam inflamar ainda mais a situação. Depois dessa, nosso Don Juan ficou sumido por um bom tempo.

PS: Até hoje essa história é contada nas reuniões familiares, e acreditem, ele ainda apela com isso.

*Usei o verbo no passado porque “o pegador” da família está comprometido. E ao que tudo indica, é pra valer.

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

A inevitável superação


Imaginem a situação. Você começou a sair com um cara, segue todas aquelas regrinhas básicas que somos obrigadas a nos impor e está conseguindo levar tudo numa boa. Semanas se passam e seu alarme começa a disparar: está se envolvendo, está se envolvendo!!!!

Você ignora, acha que depois de tudo o que passou não vai cair no conto do vigário, mas eis que acaba percebendo que está realmente gostando da figura. Pronto! Tremedeira geral, mas quem sabe? E a historia vai se desenrolando por alguns meses (e muito bem) até que num belo dia, você recebe um telefonema dizendo que não é nada pessoal, apenas a Grande reapareceu e ele vai tentar ser feliz com ela.

Mais perdida que cego em tiroteio, você começa a pensar que deveria ter feito diferente, deveria ter sido diferente, chora, fica de luto (período de três dias de cama e um bom tempo reclamando da vida), se nega a pensar em qualquer coisa que te lembre essa pessoa. Um mês se passa e você ainda na fase do ódio, da raiva, das pragas, e é claro daquelas mentiras básicas do tipo, “nunca mais vou gostar de homem nenhum”.

Eis que Deus resolve dar uma ajudazinha, para diminuir o drama, e joga o Grande de pára-quedas no meio dessa confusão. Aí, é claro que você tem a recaída básica, mas logo percebe que foi apenas para te arrancar do fundo do poço. O que faz? Recolhe os caquinhos e tenta se erguer novamente, o que não é um trabalho fácil, mas é simplesmente algo que tem que ser feito.

Se você é um Fenômeno, a chance de cair em outra furada é enorme, mas quem disse que aprendemos a desistir? E você vai tentando, acreditando que sua cara metade está por aí, em algum lugar. Até que a vida dá uma reviravolta e aquele cara que você se envolveu, aquele que te ligou e deu um fora, com o tempo não faz mais parte de seus pensamentos...

Um ano depois o destino resolve te pregar uma peça. Você encontra o tal cara, sozinho, porque com a Grande não deu certo. Os motivos? Não fazem a menor diferença, por que ele te trocou por ela. Você fica ali parada, olhando para aquela cena, e percebe que aquele cidadão perdido, apesar de muito legal, não mexe mais com seus sentimentos, não desperta mais o interesse de antes, nem raiva, nem rancor, nada. Simplesmente nada!

Não importa o que ele fale ou faça, o quanto reconheça o erro que cometeu, os dois sabem que é tarde demais, mas ele não acredita que você, que gostava tanto, tenha desistido. Enfim, chegou a sua vez de dizer: “Olha não é nada pessoal...” Os amigos em comum não acreditam, mas entendem e alguns aplaudem sua atitude. A vida é assim, paciência.

É quando entra o velho ditado: “Quem não dá assistência, aumenta a concorrência e perde a preferência.”

Sinceramente, não sei dizer o que é pior. Levar ou dar um fora. Independente do que se fale, como se fale, é difícil demais. Infelizmente para quem leva o fora pode parecer frieza, indiferença, mas para quem vê a história inverter, é apenas superação.




sábado, 11 de novembro de 2006

A seca


Quem disse que só acontecem bafões com os Fenômenos? Com nossos amigos também acontecem coisas que até Deus duvida. Um tempo atrás, resolvemos ir para o UK Brasil Pub ouvir a banda Zero 10. Uma amiga que, carinhosamente, chamamos de "Doidinha", andava meio sumida, mas resolveu dar as caras e animou de ir conosco. No caminho, engatamos várias conversas do tipo... “Homens não valem nada”, “Estou cansada dessa mesmice”, "Só consigo namorar alguém se ele for realmente bom", e eis que nossa querida “visitante” resolve nos contar uma historinha.


Cansada da vida de solteira e pior, de se meter em uma roubada atrás da outra (será requisito para ser amigo de um Fenômeno?), resolveu levar a sério o namoro com um rapaz que há muito tempo, vinha tentando conquistá-la. Segundo ela, no início estava tudo maravilhoso, mas logo começou a estranhar porque o cidadão não “investia” numa “pegação mais forte”.

No aniversário de um mês juntos, ela pensou que o cara já ia chegar “dando o que podia”, mas nada feito. Perdeu a paciência e, desbocada como ela só, perguntou pro indivíduo qual era o problema dele, se era gay, sofria de ejaculação precoce ou coisas do tipo. Foi aí que o infeliz soltou que tinha entrado para a Sara Nossa Terra e, segundo a igreja, sexo só depois do casamento.

A coitada quase teve um troço. Mas resolveu encarar assim mesmo. Afinal, ele era bonzinho, carinhoso, atencioso e gostava muito dela. O problema é que foram passando os meses e nossa amiga começou a desesperar. Sabe aqueles sintomas de mulheres que não transam faz muito tempo? Irritação, insônia, ódio de tudo, pele feia... enfim. Toda vez que se encontravam, rolava os amassos, mas na hora H, o fulaninho parava.

Conseguiu sobreviver ao tormento por três meses e no meio de uma alucinação, teve a feliz (ou infeliz?) idéia de resolver seu problema sem ter que despachar o pobre. Vestida em uma "jardineira" (uma espécie de vestido com botões na frente), saiu de casa numa tarde de sábado, e no meio do caminho pegou o celular e ligou para o Grande (sim, os amigos dos Fenômenos também têm um Grande) e disse que estava muito triste e precisava conversar. É claro que o biscate aceitou na hora, todo “amigo”. Ela parou na frente da casa dele, e assim que o cidadão entrou no carro, arrancou em direção ao motel mais próximo, tudo isso no maior estilo “velozes e furiosos”.

O rapaz, sem entender o que estava acontecendo, só conseguiu dizer que não tinha saído com a carteira, pois ela tinha dito que precisava conversar, mas a desesperada, com o olhos fixos no portão do motel (que parecia demorar uma eternidade para abrir), gritava aos quatro ventos que não tinha problema, ela iria pagar.

Já no quarto, o Grande, ainda sem entender nada, esperava pela conversa e é aí que nossa querida e louca amiga, abre de uma vez a "jardineira" e solta uma frase bem sutil, daquelas que só uma lady poderia dizer:
- Me come, porra!

E como quem é Grande, não recebe o título por acaso, o cidadão resolveu o problema dela durante o resto do dia e o comecinho da noite. Nossa amiga voltou para casa sorrindo para as paredes e dormiu como um anjo.

O namorado? Nunca soube. Recentemente tivemos a notícia de que vão se casar. Ao que tudo indica, ele mudou de religião. Ou pelo menos, fez algumas "adaptações".

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Quase

Mais uma de Luis Fernando Veríssimo que recebi por email hoje...

Ainda pior que a convicção do não
é a incerteza do talvez
é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda,
que me entristece,
que me mata
trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades
que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo,
nas idéias que nunca sairão do papel
por essa maldita mania
de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes,
o que nos leva a escolher uma vida morna;
ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cór,
está estampada na distância e frieza
dos sorrisos, na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos "Bom dia",
quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima,
o amor enlouquece,
o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos
para decidir entre a alegria e a dor,
sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas,
os dias seriam nublados
e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira,
não aflige nem acalma, apenas amplia o
vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas,
nem que todas as estrelas estejam ao alcance;
para as coisas que não podem ser mudadas
resta-nos somente paciência,
porém,
preferir a derrota prévia
à dúvida da vitória é desperdiçar
a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão;
pros fracassos, chance;
pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio
ou economizar alma.


Um romance cujo
fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade
sufoque, que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.


Gaste mais horas realizando que
sonhando, fazendo que planejando,
vivendo que esperando porque,
embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu.

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Seu irmão é um Tesouro?

Quem não é filho único sabe. Em toda casa existe o “queridinho da mamãe”, aquele que o lar pode estar caindo, que nunca leva a culpa de nada. E não adianta seus pais virem com aquelas desculpas do tipo: “Que isso, minha filha. Não puxamos saco de ninguém”. Mentira! Em casa onde há mais de um filho, pode saber, há sempre um Tesouro.

Na Turma do Chaves, Dona Florinda implicava com os amigos do Kiko, porque segundo ela, eram gentalha. Ninguém era melhor do que ele, e o Kiko é claro, se aproveitava disso. Funciona mais ou menos assim com os “filhos protegidos”. Fazem coisas que até Deus duvida e nem por isso, são chamados atenção, enquanto você, que “dá o que pode” para ser um filho exemplar, ou pelo menos pra tentar levar sua vida, sem ninguém te encher a paciência, pena na mão de todo mundo, inclusive do “dito cujo”. Ficar de mau-humor? Jamais! Você não tem esse direito. Agora, pega Tesouro em um dia de cão! Vai levar patada dele e ainda ser repreendido por não compreender e ajudar seu irmão. Fala sério!

Existem casos onde não há mais solução... Tipo, Tesouro é o ser mais lesado da face da terra, perde tudo (chaves, carteira, dinheiro, celular, esquece de te buscar no cursinho), tranca a porta da casa e vai dormir, quando você pediu 150x para não trancar, porque saiu sem a chave, sequer arruma a própria bagunça, extorque dinheiro sempre que precisa, e o melhor de tudo é que não está nem aí pra coisa nenhuma.

E nesses casos, a situação de “tesourisse” é pior, porque os pais, meio que por preocupação, protegem o indivíduo ainda mais. Vira uma bola de neve. E vai falar alguma coisa? Guerra na certa e sempre, sempre sobra para você.

Tesouros nunca têm obrigações em casa por que já sofrem demais no trabalho, podem te zoar à vontade e se você apela, é porque é grossa, encalhada ou a melhor, “está descontando suas frustrações no pobre do seu irmão”. As piadas (ridículas) são sempre engraçadas, pode gritar o tanto que quiser e dinheiro? Sempre consegue um dinheirinho extra para a gasolina.

O mais engraçado nessa história toda, é que um Tesouro, nunca perde a majestade. Não interessa a idade que ele tem. O azar foi seu de ter nascido sem o “título”. O fato é que, em casas onde há Tesouros, o “outro”, sempre vai pagar o pato.

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Anúncio de Jornal



Assim como o Afrodite, tambem colocamos nosso anúncio...

Precisa-se:

de ânimo para estudar, tempo para curtir, alguém para se apaixonar ( e ser recíproco), aula de forró, mudar de lugar, um professor de violão, um bom jantar, uma noite inteira de sono, uma semana no mar, uma incondicional, dinheiro para gastar, paciência para entender e um padre para nos benzer.

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Aprender a perdoar



Nas últimas semanas temos ouvido falar bastante em perdão. Seja na homilia das missas, nos emails de power point, que temos preguiça só de pensar nas músicas que os acompanham, e até em conversas com familiares naqueles almoços onde todo mundo tira sarro com a sua cara porque até seu primo mais novo já casou, e você provavelmente, ficará para titia (quem tem família grande, sabe do que estamos falando), saber perdoar se tornou discussão presente no nosso meio.

Por que será?

Diante de tudo isso, não tivemos como deixar de postar sobre o assunto. Será que somos apenas nós, ou é comum essa dificuldade em perdoar alguém que realmente te machucou? Na teoria, todos sabemos que guardar rancor, mágoa, ou sei lá o que, por pessoas que por algum motivo , e não adianta aqui entrar nesse mérito, conseguiram tirar de você seus piores pensamentos, faz mais mal para quem sente do que para aquele que o atingiu, mas na prática... A coisa complica.

Como ensinamentos cristãos, recebemos orientações do tipo...rezem pela pessoa, tentem entender o momento que ela está passando, entreguem nas mãos de Deus e coisas assim, e até nos esforçamos para isso, mas sempre vem aquele sentimento ruim quando ouvimos falar o nome do dito cujo. Se esbarramos com o (a) infeliz na rua? Sai de baixo! Volta tudo a tona e aquele pensamento de que todos merecem uma segunda chance, já era!

Isso vale para todas as situações da vida, seja na família, no trabalho, entre amigos e é claro em relacionamento amorosos. Não é exclusividade de namoros, acontecer de alguém te sacanear, te humilhar, te fazer sentir mal e você por um momento acrescentar mais um nome na lista dos que precisa aprender a desculpar.

Alguns de nós, Fenômenos, tem mais facilidade em perdoar, do que outros. Mas isso não faz com que seja mais fácil. O caminho que temos que perseguir para aprender a superar ou entender o outro, ainda está longe. Mas pense... em se tratando de relacionamento, você se dedica, cuida, respeita, se apaixona, faz e acontece e essa pessoa simplesmente te usa, te sacaneia, te explora, te vira as costas sem pensar duas vezes e você simplesmente tem que acordar no outro dia e dizer: “Tudo bem! Não era para ser!” ou então “ Ele (a) teve seus motivos”. “Continuamos sendo bons amigos!”.

Fala sério! Pode ser que depois de muita ajuda de Deus, muito trabalho interior, ou simplesmente a superação, um dia a gente aprenda a lidar com as falhas humanas numa boa, mas por enquanto, dependendo da situação, se esbarrar com o infeliz na rua, a vontade é de passar por cima.

Que o Padre Rambo não nos ouça!!!

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Continuem com fome, continuem bobos



Cópia descarada de um post do Alfarrábio. É grande, mas vale muito a pena!!!!




Você tem que encontrar o que você ama

Discurso de Steve Jobs, o criador da Apple, para os formandos de Stanford.

Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.
A primeira história é sobre ligar os pontos


Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais dezoito meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei?Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina. Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: "Apareceu um garoto. Vocês o querem?" Eles disseram: "É claro." Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade.E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de 6 meses, eu não podia ver valor naquilo. Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria OK. Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes.Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo. Muito do que descobri naquele época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço.Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse. Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para a frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa - sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.
Minha segunda história é sobre amor e perda
Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação - o Macintosh - e eu tinha 30 anos. E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses. Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício]. Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo.Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa. Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple. E Lorene e eu temos uma família maravilhosa.Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple. Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.
Minha terceira história é sobre morte
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: "Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último". Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: "Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?" E se a resposta é "não" por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de 3 a 6 semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas - que é o código dos médicos para "preparar para morrer". Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus. Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem. Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário. Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid. Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes do Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de The Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês. Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras: "Continue com fome, continue bobo". Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.Obrigado.
[Fonte:
Você SA]

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Só para matar a saudade!!!

Virou mania receber e enviar vídeos por email. Perdi as contas de quantos já assisti só nessa semana! Alguns eram muito bons, outros nem tanto, mas dois eu tive que guardar com carinho. Aí, resolvi compartilhar.

Se tiver um tempo,assista. Depois diga se concorda ou não comigo!


S.U.A.T








O Gordo

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Top 10 - Os melhores posts


Fizemos uma votação para eleger os 10 melhores posts que já lemos. Aqueles que indicamos para os amigos e até enviamos por email. Não é coincidência o fato de que a maioria, senão todos, são textos publicados em nossos blogs favoritos.

10 Por que hoje é sábado Blog Milton Ribeiro
Todo sábado ele publica uma foto de alguma “beldade” do cinema com uma frase bastante “inspiradora”. Tudo isso porque é sábado, o melhor do fim de semana.

9 Macho ou Macho man?Blog Joselitando
Nossos amigos Joselitos resolvem pôr a prova alguns “machos” que existem por aí com um questionário hilário sobre masculinidade. O melhor de tudo são as conclusões. Elton John e Lulu da Pomerânia são de matar de rir!

8Defenestrar demônios Blog Nem tão transitiva e direta assim
“A gente vê as pessoas por aí e nem imagina quantos demônios carregam consigo. Quanta angústia cabe num ser humano? Por que sempre respondemos que está tudo bem?” Texto bastante realista sobre como levamos a nossa vida, e que acaba nos fazendo parar pra pensar em muita coisa.

7- Casamento: ame-o ou deixe-oBlog Joselitando
Novamente nossos amigos Joselitos aparecem, mas dessa vez para “refletir” sobre o sonho que toda mulher tem de se casar.

6- Dilacerado Blog Nem tão transitiva e direta assim
O autor fala sobre solidão, escolhas, amor... … “É só pelo amor que ainda estou aqui. Um dia ele vem pra mim. Não como uma luva, mas como um casaco difícil de fazer caber. Um amor assim, com todas as letras. Sem nexo nenhum. Um amor honesto e só. Verdadeiro e só. É por este amor que eu ainda tolero os golpes e coagulo minhas feridas.”

5O Monólogo AmorosoBlog Milton Ribeiro
Texto dividido em vários posts, conta a historia de uma mulher que descobre estar morrendo e resolve gravar a trajetória de sua vida amorosa para sua filha.

4- Circunspeto Blog Nem tão transitiva e direta assim.
Poema bem louco e muito legal. “Te quero sem que ninguém veja, e mesmo que alguém visse, duvido que conseguisse traduzir a esquisitice...”

3- As preliminaresBlog Joselitando
Sim pessoas! Eles de novo! Dessa vez em um texto que parece entender a alma feminina. A importância de uma preliminar bem feita. Um texto que deveria ser lido pelo menos pela maioria dos homens!

2 – Da série – Amo muito tudo issoBlog Afrodite
Lembra da propaganda do Mc Donald’s? No post, a autora faz uma relação de tudo o que ama. “Aniversário de filha em dia de cosme e damião, café forte, perfume, beijo(s), fazer novos amigos, reunir os antigos, bolo de chocolate, caminhar na praia, receber flores, enviar, cheddar mcmelt, rir, ler um livro estimulante, aprender, menos tv, mais música, conversar, tergiversar, testar novas receitas, ter fome, bom-bom ouro branco...”

E o post vencedor em nossa classificação, aquele que é referência em todos os sentidos:

1 Os repolhinhosBlog Joselitando
Acreditem, eles estão de volta no nosso ranking e dessa vez com o post vencedor. A velha história do “repolho” na horta de alguém levou a medalha de ouro por unanimidade. Além de nos identificarmos com o tema (quem aqui nunca foi, ou é, repolho de alguém?), o texto está muito bom, a foto é fofa e o termo...é bom demais!




domingo, 8 de outubro de 2006

Cada macaco no seu galho




Sábado foi movimentado na vida dos Fenômenos. Helen e Rogéria foram para uma festa com suas respectivas tranqueiras, Nina e Bruno partiram para o Gate’s para ouvir No Code. O amigo mais velho da galera, Márcio Vovô, foi também. Nada como um programa alternativo para começar uma nova fase na vida.

Mesmo com o segundo dilúvio enviado por Deus, os Fenômenos calçaram suas Galochas, embarcaram na Arca de Noé e encararam a vida de frente. Bruno e Nina haviam marcado de encontrar seus companheiros de aventura (excursão para o show do Pearl Jam em dezembro do ano passado) na porta, mas como o mundo estava caindo em água, já foram logo entrando. O movimento não estava dos melhores, mas Gate’s é sempre um lugar cheio de histórias para contar...
Nina com seu olho de "thundera", logo reconheceu seus colegas e o grupo se formou. Conversaram bastante, relembraram às 34 horas dentro de um microônibus, cantaram, e é claro, infernizaram a vida de 5 patricinhas que caíram de pára-quedas por lá. Incrível como às vezes nos metemos em roubadas. Quem nunca entrou em um lugar e se sentiu um peixe fora d’água? Nossas “amigas” com seus big saltos, suas bolsas Louis Vitton, pareciam não saber o que fazer diante de um público que interagia com a banda. Bem que tentaram acompanhar balançando as cabeças e fazendo aquele típico sinal de roqueiros (agora fugiu o nome), mas se renderam e depois de 20 minutos foram embora. Tudo isso nos lembrou uma vez que fomos bater no Gate’s em plena segunda-feira em uma noite “afro-brasileira”. O que era aquilo? Duramos menos que as patricinhas!

Saldo final, galera bebeu, riu, cantou muito, e se divertiu como há muito não fazia. Sem falar no vocalista da banda cover do Soundgarden, ex-No Code, que é literalmente pôde!!!!


Enquanto isso na sala de justiça...
Helen e Rogéria partiram para a Festa dos Anos 80 na AABB. Ao som de "Laisla Bonita" e "Bozo" se acabaram de dançar. Helen, apelidada de a “Bailarina”, dando o que podia, tentava resolver seu conflito: ficar ou não ficar com o Grande. Rogéria namorando sério e organizado, ganhando presentes (sim, a gente já sabe de tudo!), uma verdadeira lady, tomando uma.



Mas o momento chave da festa foi nossa amiga Quênia que reapareceu de maneira hollywoodiana com o Grande ao seu lado. Depois de anos separados, reataram e dessa vez é pra valer. Feliz e linda, por várias vezes, lembrava nossa amiga Helen de que “Ele é o Grande!!!!”. Tá vendo?
A boa fase começou.

Depois da tempestade, sempre vem a bonança!!!!












terça-feira, 3 de outubro de 2006

Simples e sem custos!!!

A semana começou difícil para uma de nós, então resolvemos postar um vídeo para amenizar...




sábado, 30 de setembro de 2006

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Voto consciente

Pode?

sábado, 23 de setembro de 2006

Sábado? Que sábado?


Fundo do poço!!! Não existe expressão melhor para quem fica em casa sábado à noite!!! É claro que existem aqueles que optam por isso, tipo o Bruno que é mestre em desligar o celular ou deixar no silencioso, ignorando as amigas que ligam, enlouquecidas, querendo fazer alguma coisa.

As mais animadas são Helen e Rogéria, que sempre acham algo pra fazer e topam um programa, mesmo que você ligue lá para as 23h30, implorando para sair. Nina já é mais difícil, mas não tem tanta frescura, já que ficar em casa no fim de semana não é algo que agrade tanto. Júlia não conta, porque ela NUNCA fica em casa.

Mas algo tem acontecido com os FENÔMENOS. Pelo menos nos últimos meses! O ritmo tem diminuído, os estudos vieram e a rotina de trabalho aumentou, o que acabou fazendo com que as saídas e é claro os "bafões" tenham sido reduzidos. Mas não pensem que por isso, deixaram de existir, porque onde há um Fenômeno, algo hilário (ou trágico) acontece.

Sábado à noite e a maioria de nós em casa? Estranho? Não! Cansaço mesmo!!! Uma teve que trabalhar na Gincana da academia, os outros encararam horas e horas de "biblio".

Só que ninguém merece ter que assistir Zorra Total. Melhor encarar Séries Premiadas do SBT com a primeira temporada de Plantão Médico, ou então, dormir mesmo! TV a cabo também não faz muita diferença. Só resolve a insônia com o Campeonato de Golfe que a ESPN adora transmitir (pra que serve isso?). É bater e valer!!!!
Ah! A sorte é que temos a Júlia. Certeza que a "Helô" não está em casa. Guerreira!

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Cadê minha mãe?

Tem coisa mais louca (pra não dizer engraçada) do que mau-humor de mãe? Quando as mães dos Fenômenos acordam com a pá virada... Sai de baixo! É chumbo grosso na certa! É nessas horas que a gente pára e pergunta: “Meu Deus! Cadê minha mãe?”

Na maioria das vezes o enjôo é desencadeado perto do pagamento (professoras), no fim do mês e é claro quando os maridos bebuns chegam em casa “dando o que podem”*.

Para saber se acordaram “daquele jeito”, basta detectar alguns sintomas:
1- Acorda a gente o mais cedo possível. Entra no quarto 500x até você se render e levantar.
2- Dá início a uma faxina que na verdade, nem ela sabe pra quê.E como se não bastasse passar de um lado pro outro com um monte de produtos de limpeza, ainda fica resmungando que não agüenta mais ninguém fazer nada em casa.
3- Se você inventar de ficar ao telefone e ainda combinar de sair, pronto! Começa a reclamar que é só fulano te chamar você vai, mas quando ela te chama para ir ao "Extra", é só reclamação.

Levantou e viu que a casa está num clima estranho? Se prepare para os gritos, resmungos e é claro, para uma tragédia grega. O pior, é que os Tesouros nem ligam e os queridos Papais, com medo de receberem a conta, passam o dia caladinhos, fazendo aquelas atividades domésticas que enrolaram a meses, rezando para o dia passar logo.

Enfim, se você der o azar de ficar sozinho (nessas horas os Tesouros sempre fogem) em casa com sua mãe em um dia como esse, cuidado! Nunca faça piadas, comentários, ou discuta com ela. Isso pode desencadear uma fúria que só Deus pra controlar. E mais, nunca caia na besteira de defender o ser do sexo masculino que vive com ela. Só sobra pra você. Ele que arrumou confusão, ele que se vire!

É claro que a gente fica tentando saber por onde anda aquela mãe boazinha, compreensiva, que nos apóia e que no momento mais parece um Darth Vader!!! Mas é compreensível, afinal agüentar os Fenômenos e suas confusões, ter uns maridos que são uns verdadeiros “lords” e ainda receber aquele contracheque no fim do mês, ninguém merece!!!!

*A expressão “dando o que podem” é usada para indicar que o indivíduo se esforça para agradar, já que sabe que pisou na bola.

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Que "carorão"!


Pelo post anterior dava para perceber que a semana foi cansativa para nós né? Bem, já estava desistindo de escrever alguma coisa, afinal quem tem inspiração com uma semana de estudos, muito trabalho, pouco namoro (ou nenhum!) e ainda um calor de rachar o crânio?
Eis que uma querida (e sábia) amiga me manda um email com o seguinte título: "Que tal pular na piscina?". Achei que era um convite, mas não imaginava que seria tão tentador!!!
GEORGE CLOONEY?! Na piscina? Tive que responder né? "Amiga, que horas você passa pra me buscar?"
Eita que a inspiração veio com tudo! Ainda bem que hoje é sexta-feira.
Como diz a Bárbara: "Nossa, tô com um 'carorão' nos pés!!

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Tão cansada!!!


De TUDO!!!! Ô semana que não termina nunca!!!

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Dando uma vasculhada no blog Pensar Enlouquece...

Muito bom!!!!



Charlie Brown, a garotinha ruiva e o tal do amor


De todas as criações de Charles M. Schulz, nenhuma me foi tão marcante quanto a garotinha ruiva, símbolo-mor de todos os amores idílicos e nunca concretizados.
Pobre Charlie Brown. Todos nós sentimos compaixão por ele, porque ele simboliza todas as nossas frustrações, inseguranças e fracassos na vida. O que dizer de alguém que não recebeu um cartão sequer no Dia dos Namorados, jamais conseguiu fazer voar uma pipa porque todas enganchavam em alguma árvore, nunca ganhou um jogo de beisebol (e nem chutar as bolas seguradas pela Lucy) e, principalmente, jamais teve coragem para falar com a garotinha ruiva e confessar o seu amor?
Questiona Charlie em uma das tiras dos Peanuts: "mas o amor não existe para fazer a gente feliz?" Nem sempre, Minduim, nem sempre. Que o digam as angústias caladas, os sentimentos represados, as inseguranças que atormentam uma pessoa enredada pelo vórtice da paixão. Tal como na Quadrilha de Drummond, os personagens de Schulz sofrem com amores não-correspondidos. Sally ama Linus que ama sua professora; Lucy ama Schroeder que ama Beethoven; Patty Pimentinha ama Charlie Brown que ama a garotinha ruiva. E, assim como Linus aguarda em vão pela chegada da Grande Abóbora (nos mesmos moldes da espera de Estragon e Wladimir por Godot), a turma do Snoopy ama infrutiferamente. Nós, que somos leitores e espectadores voyeurs da obra de Schulz, rimos com suas histórias. E no entanto esse sorriso é banhado por melancolia, porque todos nós já tivemos um momento Charlie Brown em algum instante de nossas vidas.
Quem acompanhou as histórias de Snoopy e sua turma através dos desenhos exibidos todo domingo à noite no SBT pode me questionar: ué, mas Charlie não chegou a beijar a garotinha ruiva uma vez? Sim: foi no especial para a TV "It's Your First Kiss, Charlie Brown", produzido em 1977. Contudo, vale a pena ressaltar que ela jamais foi mostrada em uma tira sequer (a não ser por meio de menções feitas por outros personagens), e que sua aparição no desenho animado foi realizada à revelia de Schulz. A propósito, os produtores do programa deram até mesmo um nome para a garotinha ruiva: Heather.
Para os puristas (incluo-me entre eles), essa aparição é apócrifa e completamente oposta ao espírito original da personagem. Afinal de contas, como nomear ou dar face ao Mistério? Porque a garotinha ruiva nada mais é do que a metáfora daquele amor idílico que perseguimos na juventude: aquele amor que jamais terá rugas ou saldo negativo no banco, que nunca pendurará calcinhas no chuveiro ou esquecerá de levantar a tampa do vaso sanitário, e que permanecerá para sempre imaculado e perfeito em nossos sonhos platônicos.
Alexandre Inagaki
Pensar Enlouquece

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Domingo na casa de Paulão




Domingo os Fenômenos se reuniram para um almoço na casa da Nina. A seguir... as fotos!!!!

Acho que chega né? Quem quiser mais , vai ter que entrar no fotolog!!!!!

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Chocolate Sensual

O post de hoje do Blog Joselitando está muito bom! Lembrou os filmes de sessão da tarde que a gente já viu um zilhão de vezes e nunca enjoa.
Pra mim, um dos melhores é Um Príncipe em NY.
Fala sério! Aquele clipe do Spray Soul Glo e a banda Chocolate Sensual são de matar!!!

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Nos braços de Morpheu


Sábado os Fenômenos resolveram fazer uma visita ao namorado de Amiga I, Valentino Rossi, que querendo aprontar, acabou sofrendo acidente de moto e quase cometeu um homicídio culposo com o tonto do amigo, que não aprende e continua saindo com ele. Aliás, está mais pra doloso, já que era a segunda vez (tudo bem que a primeira foi de bicicleta). Resultado, luxação no ombro, cara e joelhos rasgados e uma pequena cirurgia. Amiga I, sempre ela, além de engolir a raiva, teve que perder dois dias de cursinho para acompanha-lo na maratona de exames, diagnósticos e é claro, na cirurgia.

Como se não bastasse passar raiva com toda aquela situação (dá pra adivinhar porque Rossi caiu né?), ainda tinha que agüentar o bando de enfermeiras biscates, querendo dar assistência o tempo todo. Amiga I olhava e rezava pra não ter que espancar todo mundo e ir embora dali. Fala sério! Tem coisas que só acontecem com ela mesmo!!

Com Rossi em casa, de quarentena (pobre da Amiga I), os Fenômenos resolveram ir visita-lo. Tudo bem, se não fosse à primeira vez que Amiga I iria à casa da futura sogra (em breve vocês irão entender o porquê). Durante o trajeto, já rolou stress... Amiga II passou com tudo em um mega quebra-molas e é claro, soltou AQUELE palavrão, amaldiçoando Valentino Rossi: “PQP, que estou fazendo aqui? Maldito Valentino, além de dar trabalho, ainda acaba com a suspensão do meu carro”. Amiga I teve uma leve sensação que aquilo não daria certo!!!

Chegando na casa, ninguém queria entrar, Amiga I então, queria sair correndo e já se preparava pra isso, quando deu de cara com a cunhada. Amigo de todas as horas, é claro, soltou a pérola “Amiga, já ta no inferno, abraça o capeta”. Eis que surge Rossi, com visual do verão passado, mula manca (a faixa), todo arrebentado nas pernas, com uma bermudinha curta, além é claro, daquela cara sem graça de quem aprontou e se deu mal.

(O melhor está por vir. Não desistam do texto ainda).

Todos acomodados, Amiga II e Amigo de todas as horas já deitados no sofá, olhavam as radiografias, dando palpites como se fossem médicos e é claro, sacaneavam Amiga I que nem respirava direito, sentada como uma Lady, muda. Até que aparece a mãe de Rossi, que acabara de acordar do sono da tarde (os Fenômenos descobriram que a pobre está tomando Lexotan, por isso, mal consegue permanecer acordada por muito tempo). É claro que Amigo de todas as horas tinha que soltar a dele: “É melhor que Revoltril!” (é assim que se escreve?), mas graças a Deus ela não escutou. Resolveu sentar entre Amiga I e Amiga II e na tentativa frustrada de interagir na conversa, ficou observando Amiga II e Valentino que falavam como loucos, até que desistiu e resolveu voltar para “os braços de Morpheu*”. Amiga I respirou aliviada!

Crente que já ia embora, Amiga I se preparou pra chamar os amigos, tentando entender o porquê de ter resolvido enfrentar aquela visita justo com eles, mas a irmã de Rossi aparece com o lanche, e Amiga II (sempre com fome), ataca desesperadamente, e engata uma discussão com Rossi de que, coxinha era melhor que risole de queijo (totalmente coisa de satélite!). Todos ainda acham tempo para sacanear Amiga I, dizendo que está comendo como um passarinho para impressionar a família. Amigo de todas as horas ficou calado por um momento, tomando um copo de Ades de uva (eca!) e de repente chama Amiga I no canto e solta: “Que inveja da mãe de Rossi. Ela consegue dormir o dia todo, enquanto eu tenho que tomar duas caixas de Serennus para conseguir dormir uma noite”.

Amiga I desesperada com toda aquela loucura, consegue tirar Amiga II da mesa e arrasta até o portão. Mas Rossi não satisfeito, arranca a mãe da cama para se despedir. A pobre vai, mas só Deus sabe se lembra de ter estado por lá! Depois do fiasco, os Fenômenos resolveram tomar um chopp para digerir tanta confusão e Amiga I, perplexa, ainda teve que escutar a conclusão de seus sábios (e bondosos) amigos: “Filha, depois de tanta confusão, tanto sufoco, você merece um anel cravejado de diamantes na mão direita”. Pobre da Amiga I !!!

*Morpheu - Deus dos sonhos, filho de Hipnos, deus do sono. Morpheu formava os sonhos que vinham para aqueles que adormeciam. Ele também representava seres humanos em sonhos.

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

A pessoa errada



Recebi mais uns daqueles emails que o Cássius chama de cor-de-rosa. Mas eu gostei e resolvi postar.


Pensando bem
Em tudo o que a gente vê, e vivencia
E ouve e pensa
Não existe uma pessoa certa pra gente
Existe uma pessoa
Que se você for parar pra pensar
É, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa
Faz tudo certinho
Chega na hora certa,
Fala as coisas certas,
Faz as coisas certas,
Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça
Fazer loucuras
Perder a hora
Morrer de amor
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
Que é pra na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa
Essa pessoa vai te fazer chorar
Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas
Essa pessoa vai tirar seu sono
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível
Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa
Nada aqui é certo
O que é certo mesmo, é que temos que viver
Cada momento
Cada segundo
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo,conseguindo.
E só assim é possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz: ´Graças à Deus deu tudo certo´
Quando na verdade tudo o que ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada
Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...
Luís Fernando Veríssimo

sábado, 19 de agosto de 2006

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Quem dará um jeito no Brasil?



Eleições estão chegando e já começou aquela velha história: discutir com os amigos quem serão os escolhidos para receber os votos. Basta a galera se encontrar, para começar a série de explanações a respeito de candidatos, vantagens, desvantagens, roubalheiras.

O fato é que pra essa eleição, o "trem tá feio"!!!! Ô descrença!



Dando uma olhada no site da Folha de São Paulo vi uma enquete interessante. "Quem dará um jeito no Brasil?". As opções são vários personagens de HQ, novelas, seriados.... E acreditem, até para essa eleição, foi difícil votar.


É! porque pra dar um jeito nesse país, só sendo mutante, alienígena ou pelo menos tendo superpoderes.