terça-feira, 27 de março de 2007

O que faz você feliz?


Novo comercial do Pão de Açucar. Lindinho demais!!!!



sexta-feira, 23 de março de 2007

Top 10 - As brincadeiras mais idiotas da nossa infância (e que a gente adorava)

No último fim de semana rolou o aniversário de uma prima. À medida que a família se reunia, os primos comentavam a diferença entre a nossa infância e a dos filhos deles. Enquanto a gente vivia brincando na rua, fazendo amigos, a garotada de hoje vive ocupada com computadores e televisão. No meio desse blábláblá todo, começamos a relembrar de algumas brincadeiras que davam saudade (Queimada, Bete, Bandeirinha, Pique-Esconde) e outras, completamente, sem-noção. Aí vai uma lista de brincadeiras idiotas, mas que eram comuns (a gente adorava) entre os Fenômenos (e a galera do bloco) e a Família Buscapé também.

10 – Rodar bombril

A brincadeira consiste em tocar fogo num pedaço de bombrill e girar o braço até queimar tudo. Já da pra imaginar por que a brincadeira está na lista, ne? Qual o sentido de fazer algo perigoso apenas para curtir uns segundos de “efeitos”? A graça sempre acabava quando algum ser queimava uma parte do corpo, os cabelos ou até um espectador distraído.


9- Dançar lambada

Tudo bem que foi moda, todo mundo sabia dançar, mas que era tosco ficar imitando aquele casalzinho dançar lambada, isso era. Tesouro tem trauma até hoje da música, porque segundo ele, era só passar um carro de som na rua tocando Kaoma, a irmã e as amigas paravam tudo o que estavam fazendo e começavam a dançar. E as sainhas? Aff!



8- A corrente humana

Era uma das brincadeiras mais loucas e mais perigosas também. Uma pessoa segurava na mão de outra, que segurava na mão de outra, formando assim uma corrente humana. O primeiro tinha que ser alguém forte (geralmente algum menino) porque tinha que conseguir ficar girando todo mundo em grande velocidade. Quem ia ficando tonto e caía (na verdade era arremessado longe, tipo, embaixo de um carro, com a cara no bueiro, contra a parede), perdia o jogo. Muitos quase rachavam a cabeça também. Era o tipo de brincadeira que não deveria ser feita perto dos pais.


7 - Polícia e Ladrão

Era uma brincadeira típica de galera. Tipo, reunia todo mundo da rua e é claro, os mais velhos (geralmente os meninos) eram os policiais e o restante, os ladrões. Na Família Buscapé, os mais velhos sempre eram os policiais e abusavam da “autoridade” para sacanear os mais moles. As algemas eram cadarços que eles amarravam nos pulsos e faltavam rasgar a pele, sem falar nos arremessos na hora de colocar os criminosos no “camburão”. Não tinha um ladrão que voltava pra casa sem ferimentos.


6 – Quebrar o Braço

Alguns loucos queriam muito engessar o braço ou uma perna e ficavam fazendo de tudo para conseguir. Sabe aquelas loucuras de “Jackass”? Era um tal de jogar fulano de cima da árvore, empurrar sicrano escada abaixo. Até que finalmente alguém conseguiu quebrar o braço, ao despencar de uma ladeira (por acidente), e devido aos gritos de dor e os soluços, nunca mais se to
cou no assunto.

5 - Atravessar a cidade (em toda velocidade) de bicicleta

Na época as bikes não eram lá muita coisa, nem tinham marchas. A maioria era de Monark, Cecis (com cestinha) e BMX, mas mesmo assim a gente dava um duro danado nas “trilhas”. A emoção começava quando algum espertinho resolvia combinar uma “aventura”, que nada mais era do que andar de bicicleta no meio do trânsito. A gente descia de uma quadra pra outra, na maior velocidade possível. O problema é que sempre encontrávamos um tio passando de carro, sem falar nos pais (que ficavam enfurecidos). Aí, era castigo na certa!


4 – A brincadeira do copo

Houve uma época que era moda. Na escola, na rua, no bloco, todo mundo tinha que fazer a brincadeira do copo. Uma imitação da “Tábua de Ouija”, o jogo era um monte de letras recortadas e um copo de vidro vazio. Segundo os mais entusiasmados, a pergunta era feita para os espíritos, que respondiam movendo o copo formando as palavras, e se o copo quebrasse, era morte na certa. Pensa na quantidade de gente sem dormir por semanas, com medo de morrer.


3 – Assustar as pessoas

Brincadeira típica da Família Buscapé (os idiotas do sexo masculino). Não podia ter uma reunião de família, que o show de horrores começava. Bombinha, fantasias, filmes de terror, era uma loucura. Sem falar no dia em que os idiotas programaram uma noite inteira de sustos para as primas e namoradas. Efeitos especiais, primo correndo no telhado, luz apagada, boneco pendurado, janelas e portas trancadas e, claro, facas escondidas, para não correr o risco de alguém levar uma facada na hora do susto.

2 – Super-Heróis japoneses

Spectroman, Jaspion, Changeman. Os super-heróis japoneses viraram febre e toda galera que se reunia, brincava de “matar os monstros”. O problema é que os monstros em questão eram os mais “losers” da galera (os mais lerdos ou bobinhos) e as “armas” eram todas improvisadas (pedras, cabos de vassoura, tijolos em forma de revólver), ou seja, SEMPRE havia alguém machucado. Apesar de ser uma brincadeira, os socos e pontapés eram verdadeiros, sem falar na idiotice que era ficar fazendo coreografias e gritando frases no meio da rua: “Esquadrão relâmpago, Changeman!” ou “Caras, destruam Spectromaaaannn!”
A brincadeira foi proibida entre a Família Buscapé porque uma vez, acreditando realmente na existência da Fênix, penduramos uma prima (a Change-Fênix) numa árvore e fizemos uma fogueira embaixo, acreditando que a Fênix ia sair do fogo (como vimos em um episódio). A sorte foi que um tio viu tudo, antes de algo acontecer. Mas a surra foi bem servida!

1 – Show da Xuxa

Quem em sã consciência pode querer ser a Xuxa? Sem dúvida essa é a brincadeira mais idiota de todas. A música rolando, a Xuxa descendo da nave, as Paquitas e a meninada em volta. Uma verdadeira idiotice! Quem não conseguia ser a “Rainha dos Baixinhos” tinha que se contentar em ser a Angélica, as Paquitas, e se fosse morena, coitada, sobrava a Mara Maravilha. Precisa explicar mais?








PS: Quer lembrar do casalzinho?

terça-feira, 20 de março de 2007

Música para quem gosta de U2


Window in the Skies

(Quem sabe a inspiração resolve "dar o ar da graça" amanhã?)

quinta-feira, 15 de março de 2007

Top 10 - O que os homens não deveriam usar



Quem nunca teve vontade de fazer como a Vera Fischer, e bater a porta na cara de um cidadão que apareceu na sua casa vestido como um verdadeiro idiota? Ou nunca passou vergonha na rua por estar linda, poderosa e o seu acompanhante uma verdadeira árvore de natal? Como nem todo mundo é perfeito, existem alguns deslizes que são facilmente perdoados, outros a gente nem leva a sério (vai que o cara está sozinho há muito tempo), mas listamos alguns que são impossíveis de aturar.

10 – Tênis com cinto social (com fivelona reluzente).


Ninguém merece aquele cinto de couro com uma mega fivela, acompanhado de um Nike branquinho. E quando inventa de por a blusa pra dentro? É de morrer de rir!

9 - Blazer com gola rolê.


Tem visual mais tosco? Típico de cabeleireiro. Esse “look” geralmente vem acompanhado de uma verdadeira obra de arte no cabelo. Tipo, um tubo de gel, outro de mousse, sem falar no estilo “alcinha” ou no “porco espinho”.

8 - Calça Jeans (ou calça branca) com meia social e tênis.


Meia social e tênis é o fim da picada. Com calça branca ainda? Só se o cara for médico ou dentista. Caso contrário, é caso pra pedir licença pra ir ao banheiro e sumir. Já repararam que os homens que usam calça branca adoram quando ela está bem apertada? Tipo, partindo mesmo.

7 - Bermuda e sapato. Acompanhados daquela blusa de linha ou de camisa social.


Sapato de cadarço e bermuda. Esse tipo geralmente ataca em churrascos. Sempre com a blusa de linha, óculos agarrado na blusa, ou na cabeça, e celular na cintura. Mais ridículo impossível.

6 – Casaquinho de lã nas costas e amarrado na frente, ou na cintura.


O mais mauricinho de todos os “looks” e mais antiquado também. Sem falar que dá a impressão que o cara sofre de um terrível "Complexo de Édipo". Mamãe me vestiu, mamãe manda em mim até hoje. Aff!

5 – Tênis branco, meia preta e regata amarela pra fazer caminhada. Sunga, tênis e meia para correr no Eixão, ou pior, nas Satélites.


Existem uns caras totalmente sem-noção quando o assunto é praticar atividades físicas, mas usar sunga, meia e tênis pra correr no Eixão ou em Sobradinho, é demais. A gente olha e comenta: “Sim, cadê a praia?” Sem falar na guerra das cores, ne? Neeeeemmm!

4 – Mortalha.


Não, não e não! Mortalha não é camiseta, não é para ser usada fora do bloco de micarê. Aquilo além de ser horroroso, ainda fede. E pelo amor de Deus, quem falou que é sinônimo de status? Tipo, eu sou o máximo porque gastei (ou meu pai gastou) um milhão de reais indo no bloco do Chiclete em Goiânia! Pfffff Você só é mais um idiota no meio de tantos outros!!!!

3 – Sapato com franjinha (aqueles penduricalhos na frente).


Estilo Michael Jackson, dançando “moonwalker”. Sapato com franjinha é triste! Mais peão impossível, ainda mais quando tem uns penduricalhos. E quando o infeliz inventa de usar meia branca? Socorro!!!

2- Acessórios tipo, tiara, dois brincos, colar com bolas gigantes, óculos espelhados made in Rodoviária.


Ninguém merece homem enfeitado demais. Fica parecendo uma “bicicleta de cearense” com brincos, tiaras e é claro, o mega óculos escuros, espelhado, que comprou com desconto na Feira dos Importados ou no camelô da Rodoviária. Sem falar nos colares com bolas gigantes ou aquelas correntes pra cachorro. Sair com um cidadão desse, é ter certeza que ele vai chamar mais atenção que você. Árvore de Natal perde feio!


1 – Pochete, calça de moletom e sandália papete.


Esse tipo adora pendurar o celular (na capinha de couro) na cintura ou na alça da pochete. O pior é achar que está abafando e ainda atender o telefone no meio da galera, falando no maior volume. De caso com um ser desse? Pode se matar, filha!


terça-feira, 13 de março de 2007

O tal nome composto


Alguém deveria controlar os pais na hora de dar nome aos filhos. Poderia existir um órgão responsável por isso, ou coisa assim. Estava compenetrada numa aula (miserável) de direito constitucional, quando um rapaz, lindinho, cheiroso, se aproximou e perguntou se podia sentar ao meu lado (sim, a pessoa é espaçosa e canhota, ou seja, ocupa duas cadeiras). No meio daquela quantidade de informação, ele começou a puxar conversa perguntando sobre alguns artigos e seus incisos, até que mandou:
-Qual o seu nome?
- Ana Paula. E o seu?
- Ricardo.
- Prazer! Escuta, você pode me emprestar o conteúdo de ontem? Cheguei atrasada na primeira aula. ( Eu dou trabalho, mesmo! Quem mandou puxar conversa? Hihihi)
- Claro!

Quando terminei de copiar a matéria, resolvi dar uma olhada em tudo o que ele tinha anotado para ver se não estava faltando algo, e reparei no nome que ele tinha escrito: O. Ricardo. Fiquei tentando imaginar o que seria aquele “O”. Achei que era indiscrição perguntar, afinal ele se apresentou como Ricardo, mas não agüentei. Com a cara mais lavada do mundo, me virei e perguntei:
- Sim, e esse “O”? Seu nome é composto?
- É! Mas eu odeio!
-Eu entendo o que é ter nome composto. Minha família e cheia de pérolas.
- Mas duvido que alguém tenha o nome de Odivan Ricardo.
- Hã?
- A letra “O” é de Odivan. Odivan Ricardo!

Como eu não sabia se ria, se fazia um comentário, ou se ficava calada, mudei de assunto. Ele sorriu e entrou na onda, mas no final da aula me passou uma lista com os nomes esquisitos da família dele. Fiquei devendo a minha.

O mais engraçado na Família Buscapé (além do fato de um ser mais louco que o outro) é a quantidade de nomes repetidos. É um tal de “Não é você, menina, mas a outra, Gláucia”, que endoida qualquer “agregado” recém-chegado na família. São Marcelos, Gláucias, Gabrieis, Fabiolas, Gustavos, Paulos, Felipes, que não acaba mais. Haja apelidos! Mas os campeões de reclamções são os compostos. E são muitos, acreditem!

Não sei por que, mas minha mãe e seus treze irmãos (TODOS com nomes compostos) resolveram copiar minha avó e “premiaram” seus filhos com algumas pérolas. E alguns primos fizeram isso com os filhos também. Pensa! Tem de tudo, Marcelo Alexandre, Denise Helena, Luiz Otávio, Luiz Felipe, Francisco Tarcísio, Antônio Marcelo, Dorothéa Emília, Orlando Jorge, Carlos Henrique, Thaise Helena, Marcos Rodrigo, Paulo Emílio, além é claro de Ana Paula (eu) e Gustavo Augusto (Tesouro).

A justificativa para os nomes são as mais loucas possíveis. E ai da gente se reclamar! Uma tia fez promessa, outra homenageou o maridão, outra homenageou o médico, outra juntou o nome de dois irmãos, de um cunhado mais um irmão, enfim... Alguns de nós já se conformaram e levam numa boa, outros fazem de tudo para não revelar a “verdadeira identidade”.

No caso da minha mãe a desculpa para as pérolas é que um nome seria dado por ela, e o outro pelo meu pai. Mas eu implico até hoje dizendo que na época do nascimento de Tesouro, ela deveria estar estudando sobre pleonasmo (Gustavo e Augusto não parecem iguais?). Ela fica irritadíssima e além de fazer um discurso de horas sobre nomes, vira a cara pra mim durante uma semana.

Os agregados e amigos é que se divertem diante de tantos nomes, mas o fato é que não pode reunir a família que começa um festival de mocinhas e galãs de novelas mexicanas. Um dia desses resolvi zoar com um primo na academia. Ele chegou todo “podi de lindo”, tirando onda de que malha isso, malha aquilo, fazendo sucesso entre as menininhas, até que eu soltei um berro:
- Ô Orlando Jorge! Não vai falar com sua prima, não?
O pobre quase morre de tanta vergonha. Já veio me xingando, querendo arremessar o peso em cima de mim.
-C..., Nina! Precisa falar esse nome mexicano? Me chama pelo apelido, p...!
- Hahahahaha. Fica tirando onda, viu? Quem mandou sua mãe te dar o nome de cantor romântico? Agora aguenta, filho!

sexta-feira, 9 de março de 2007

Você também não adora quando...

... Depois de tanto tempo sem atualização, você entra no seu blog favorito e descobre que tem post novo?

... Descobre que no meio de uma liquidação, com 150 mulheres enfurecidas na loja, a última calça, a mais bonita, tem a sua numeração?

... Ganha aumento de salário?

... Descobre que superou o fora do ex-rolo. Principalmente quando ele te liga e você, com a preguiça que Deus te deu, só diz que não está animada?

... O time de futebol, que você não suporta, perde feio (mesmo que você não acompanhe o esporte)?

... Está decidida a ficar em casa, cabelo batidinho, calcinha Bridget Jones, quando o cara que está (ou estava) saindo com você, te liga convidando para fazer alguma coisa?

... Consegue comprar o ingresso para o show da sua banda preferida e pela metade do preço?

... Chega em casa, depois de um dia exaustivo, e sua mãe (não a empregada) fez seu prato preferido para o jantar?

... Está presa no engarrafamento da hora do almoço e começa a tocar sua música preferida no rádio?

... Segue a rotina de ler os emails pela manhã e dá de cara com uma mensagem do Grande (que está sumido há séculos)?

... Chega atrasada no trabalho mas seu chefe não percebeu, porque também não chegou ainda?

... Enfia a mão no bolso de uma calça, lavada recentemente, e encontra R$2,00?

... Não sabe o que fazer num sábado quente e ensolarado, e um amigo te liga convidando para um churras “BL”. E ainda pede para chamar toda a galera?

... Recebe a fatura do cartão (ou a conta do celular) e percebe que o valor veio bem menor do que tinha calculado?

... Conhece uma pessoa “podi de linda”, inteligente, interessante e ela te liga para marcar o primeiro encontro?

... Marca a viagem que vem planejando há meses?

... Liga para o Grande (ou pro peguete) de madrugada, completamente bêbada , e descobre que o celular está desligado. Assim você não precisa se arrepender depois. (Se o celular for daqueles que avisa quem ligou, já era) ?

... Consegue baixar o episódio da sua série favorita?

...O Grande te encontra na rua e não larga do seu pé?

... Acorda morrendo de ressaca, abre a geladeira e dá de cara com uma mega Coca-Cola, gelada?

... Berra com seu irmão (ã) quando ele te enche o saco ou pega suas coisas sem pedir, deixando o(a) coitado(a) completamente desajeitado?

... Passa a manhã no salão de beleza e a tarde no shopping só para “amenizar” a TPM ou porque tem um encontro?

... Tem um dia de folga?

... Descobre que está namorando?

... Manda todo mundo que te irrita “se f...enquanto está de dia”?

terça-feira, 6 de março de 2007

Don Juan ou Washington Olivetto*?



“Pior que ficar solteira é se apaixonar por homens que são uma verdadeira farsa”. Ouvimos essa frase de uma amiga, dias atrás, e resolvemos fazer um retrospecto dos nossos relacionamentos para entender. Discutimos por um bom tempo o assunto, e tivemos que concordar com ela.

É inacreditável a quantidade de caras que investem pesado na “propaganda” e quando a gente já está envolvida, descobre que tudo não passou de uma palhaçada. E não são apenas os cafajestes, os galinhas. Os bonzinhos, bonitinhos, politicamente corretos, aqueles que sua mãe iria adotar como filho, são responsáveis pelos momentos mais “montados” e previsíveis de uma “relação publicitária” (nome que nossa amiga usa para definir a relação que está tendo atualmente).

Talvez por medo do desconhecido, pelos traumas já vividos ou apenas por ser um idiota completo, o cidadão passa a entrar e sair de relacionamento feito uma bala, mas sempre se promovendo. Não importa se é bonito, ou não, o importante para esse tipo de cara é sempre a imagem da pessoa certa, que sempre sabe o que fazer, como fazer e principalmente, ter uma saída para todas as situações. Tipo, Omo multiação.

Não vemos problema em querer se promover, investir e até cair fora, o que não dá para entender é quando o cara é um verdadeiro nada. Por trás daquela imagem, só há uma pessoa metódica, cheia de regras e vazia. Não tem nada mais assustador do que você, com o passar do tempo, descobrir que se apaixonou por alguém completamente diferente daquela que conheceu.

O cara fez tudo pra te conquistar, foi um verdadeiro cavalheiro, sabia exatamente o que fazer, o que falar, sabia como te agradar e depois de um tempo, quando o relacionamento já está sólido, você descobre que aquilo tudo foi uma ilusão. O idiota não chega nem perto do sujeito encantador e charmoso que parecia ser, mas é sim, um ótimo “promotor de imagem”. Quem o vê na rua pensa que é tudo de bom, mas você, só você, sabe a verdade. É um verdadeiro mato sem cachorro!!!!

Os cafajestes são galanteadores por natureza (talvez por isso recebam constantemente o título de Grandes), são aqueles que não precisam bolar uma verdadeira campanha, para “vender” a imagem, porque já é algo natural. Basta um olhar. A gente se apaixona, mas sabe exatamente no que está se metendo. São infiéis, mentirosos e principalmente, não precisam se esforçar muito para conseguir te conquistar. Se acontecer de você se identificar, já era. Quando resolvem vender a imagem fingem estar apaixonados, mas não são de mentir quanto ao conteúdo. Eles não precisam, afinal a gente já está apaixonada mesmo.

Os bonzinhos (vamos chamá-los assim) são os melhores para namorar, é claro. Costumam levar mais a sério, mas se estão solteiros até hoje (aqueles com a faixa estaria compatível com nossa pesquisa), já passaram por traumas de relacionamento e por isso, vivem com os dois pés (as mãos, cabeça, pernas...) atrás. Talvez esse seja o tipo mais propício a cair no “conto do publicitário”(não que os outros não caiam).
O cara já tomou tanto na cara que passa a não ser mais ele mesmo, vive de regrinhas, de propaganda, achando que a garota vai se apaixonar por aquilo que vê ou pelo menos, vai entender, quando a máscara cair (porque um dia cai). Tudo na pessoa é uma espécie de produção, o que ele fala, como se veste, como se comporta, quantas vezes liga, enfim...Ele passa a investir numa série de jeitos e trejeitos para se convencer de que só daquela maneira, o negócio funciona. E a parte boa, vai ficando para depois.

A gente se pergunta o que aconteceu com aquelas épocas em que as pessoas se apaixonavam e pronto. Com aqueles homens e mulheres que não tinham medo, nem vergonha, de dizer ao mundo que estavam apaixonados. Tudo agora parece ser um jogo. É mais importante se promover do que se envolver, “ser gostado”(ixi!) do que “gostar”, e enquanto isso, a vida vai passando, o tempo correndo e a gente ficando. Fazer o que?

Sim, antes que nossos amigos caiam matando nos comentários, dizendo que as mulheres também são assim, a gente concorda. Existem muitas mulheres "propaganda enganosa", mas como a maioria no blog é feminina, e nós não somos nem apoiamos o estilo, o texto foi para os homens mesmo. Nos poupem de comentários do tipo! AHAHAHAHA
*Washington Luiz Olivetto é um publicitário brasileiro, responsável por algumas das campanhas mais marcantes da propaganda nacional. Em 2005, foi lançada a sua biografia, Na toca dos leões, escrita por Fernando Morais, que narra sobre a sua vida e o seu seqüestro, no final de 2001. É diretor de criação e presidente da W/Brasil.
Retirado de "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Washington_Olivetto"

sexta-feira, 2 de março de 2007

Top 10 - Os micos que você já pagou com o Grande (e a galera te sacaneia até hoje)





Quem nunca pagou um mico saindo com o(a) Grande, que atire a primeira pedra. A relação pode até não ter durado muito tempo, mas sair com alguém que mexe com a gente, é certeza de boas histórias.


Resolvemos fazer um Top 10 com os micos mais "cabulosos" que já pagamos com esses seres benditos (ou será malditos?).




10 – Não conseguir abrir a porta do carro e ainda disparar o alarme.


Vocês saíram numa noite em que São Pedro parece estar mais revoltado do que nunca. Na saída do barzinho (como você saiu com o Grande, insiste em falar barzinho, se fosse com a galera seria, buteco mesmo) ele encontra um amigo e começa a conversar. Você, mais preocupada em não desfazer a escova, tenta voltar para dentro do estabelecimento, mas ele sugere que vá para o carro. No meio daquela água toda, a loser enfia a chave na porta e fica girando, tentando abrir e só o que consegue é disparar o alarme. O infeliz vem correndo, tira a chave, aperta um botão e a porta destrava e ainda cai na gargalhada te explicando como funciona uma chave codificada. Pobre!

9- O cartão não passa na hora de pagar a conta.

Vocês já estão saindo há algumas semanas e ele te convida pra jantar num restaurante que você adora. Como está acostumada com o lugar, você não se preocupa em perguntar se está aceitando seu cartão e só percebe que se ferrou quando, toda sorridente, sugere dividir a conta, tira o maldito da bolsa e entrega pro garçom, que no maior volume, diz que a máquina não está funcionando. O que você vai fazer? Dar um cheque com a metade da conta? O jeito é sorrir amarelo e deixar ele pagar.

8- Beber um troço horrível para agradar o Grande. E pior, ele perceber.


Você está apaixonadinha pelo cara, e ele é meio alternativo, ou daqueles todo preocupado com a saúde. Não é de beber, gosta de comidas lights, sucos de tudo quanto é tipo de mato, enfim... Vocês combinam de lanchar numa lugar natureba e como você não entende nada, aceita a sugestão dele. Suco de abacaxi com hortelã, erva disso, mato daquilo. Minutos depois vem um troço verde, espumando. Você toma o primeiro gole, quase vomita, mas finge que está uma delícia. Não sabe nem se precisa adoçar, se está forte ou fraco, mas continua tomando, até que a mistura começa a não passar no canudinho. Você puxa, puxa e nada! Já está dando dor de cabeça de tanto tentar sugar, quando o Grande pede para experimentar. O cara estranha, chama o garçom, fala que o suco está mal feito, pede outro e ainda te pergunta porque você não reclamou. Só aí você percebe que o suco estava realmente horrível e ele, que você só está tomando aquilo para agradá-lo. Idiota completa!

7 – Errar o nome do bendito.

Vocês já estão saindo, ele faz o gênero certinho, bonzinho, e até que você está se empolgando, mas as iniciais do nome dele rimam com as iniciais do seu ex-peguete, aquele que você passa mal toda vez que vê. Resultado? Uma sucessão de trocas de nomes, até que ele vira pra você e pergunta o que está havendo, enquanto seus amigos choram de rir da sua cara de pateta toda vez que percebe o erro.

6- Uma verdadeira matraca nos encontros.

O cara, definitivamente, é o Grande. Vocês se divertem, ele é “podi” de lindo, mas não é de falar muito. Você sem saber o que fazer, com medo do papo morrer e ele perceber seu nervosismo, fala como uma louca. Chega a cansar de tanto tagarelar, ficar rouca e o cara continua prestando atenção, dando corda e rindo muito. É assunto que não acaba mais. Fala de política, filmes, livros, guerras, até da bolsa de valores. Você só percebe que está totalmente descontrolada quando ele vira e comenta: “Nossa! Você gosta de falar, ne?” Como diria Tesouro... Ô guria bisonha!

5- Dar de cara com seu pai no portão de casa.

O encontro foi ótimo, ele foi te levar em casa. O Carro parado, vocês se despedindo, beijo aqui, conversinha acolá e de repente o portão da abre. Sai seu pai, de bermudão, sem camisa, chinelos, assobiando, com um saco de lixo na mão. Tipo, pode morrer agora, filha! Se o seu pai for uma figura, certeza que vai cumprimentar o rapaz e ainda chamar para entrar porque é muito perigoso “namorar” na rua.

4- Dar o "end" na galera (pra sair com o Grande) e encontrar todo mundo no mesmo lugar.

Você está saindo com o cara, mas ainda não apresentou para todo mundo. Só uma meia dúzia de gatos pingados sabe da existência dele. É dia de reunir a turma, mas ele te chamou para sair. Você resolve dar o “end” no povo e sai com ele, mas esquece de se informar o paradeiro da galera. Vocês chegam ao barzinho da moda e dão de cara com quem? Todos os seus amigos, primos, colegas...é um verdadeiro inferno, afinal sempre tem os engraçadinhos que vão querer contar suas estripulias, seus pontos fracos. É fazer o sinal da cruz e encarar!

3- Entrar na casa dele, com toda a família presente, e ainda ter que debater com os pais.

O cara já se estabeleceu na sua vida como o Grande, mas vocês ainda não estão namorando. Vocês marcam de se encontrar no prédio dele e quando você chega, ele desce de bermuda e chinelos. Te convence a subir e esperar ele se arrumar, dizendo que está apenas com o irmão mais novo dele em casa. Quando o infeliz abre a porta (da cozinha) você dá de cara com pai, madrasta, irmão mais velho, irmão mais novo, cunhada, todos arrumando as compras do mês. Para piorar, o filho da mãe solta um berro te apresentando para todos, e vai entrando, te deixando para trás. Você, com ódio, sem graça e nervosa, com a bolsa na mão, começa a tagarelar feito louca, até que o sujeito te grita lá do quarto: “Você prefere me esperar aqui no quarto ou na cozinha com a galera?” Sai correndo, filha!

2- Encher de gases e rezar para ir embora logo.

Você está naquela relação de repolho com o Grande. Um dia chateada, outro eufórica, até que ele (mais cara-de-pau do que nunca) te chama pra sair. Como um repolho obediente, você vai. O nervosismo é tanto que você fica ansiosa e começa a ter dor de barriga. Resultado? Você passa o encontro inteiro muda ( o que ele logo percebe, é claro), morrendo de medo de passar mal, desejando que o filme acabe e você possa sair correndo o mais rápido possível. Sem falar na dor de cabeça que rende no outro dia.

1 – A calcinha “Bridget Jones”.

Faz tempo que você não vê o Grande, mas continua apaixonada, uma verdadeira repolhinha. Já nem cogita mais a idéia de sair com ele, quando entra num barzinho com suas amigas e dá de cara com o cidadão. O miserável se aproxima, mente um bocado, te “rega” mais um pouco e vocês acabam ficando. Tudo está prometendo render bastante, até que você se dá conta de que saiu de casa com uma mega calcinha. Sabe aquelas calcinhas que geralmente são usadas, pela sua avó, para dormir? Pois e! Você percebe que saiu com aquele troço horroroso, para não falar broxante. Diante de um mico desses, as saídas mais prováveis são: a- encara mesmo assim, e se notar que ele achou hilário, joga aquela de que não poderia adivinhar que iria encontrá-lo, afinal não sai ficando com todo mundo (o que não vai colar, ma pelo menos você ri bastante); b- arranca a “calçola” de uma vez, de um jeito que ele nem chegue a ver o monstro; c- desista e fuja dele (ótimo para dar um fim na repolhisse).