sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Mobilizar é a palavra

Recebi por email e vi na TV Nacional (tudo no mesmo dia)...


terça-feira, 28 de agosto de 2007

A difícil arte de manter um blog


Sim,pessoas! Criar um blog é muito fácil. Você escolhe onde quer montar o seu, segue uns passos, escreve o que te dá na telha no momento e pronto. Mas manter um blog, atualizar um blog, administrar um blog, é bem diferente. A gente tem que gostar dele, cuidar como se fosse um trabalho importante ou um parente da família. E é aí que começam algumas dificuldades. Não se pode postar o que vem na cabeça, afinal tem que ser fiel “a linha” que escolheu. Se você escreve sozinha pode inventar, fazer dele um diário ou sei lá, mas se você administra um blog em conjunto, tem que ouvir todos os lados, levar em consideração todas as opiniões, discutir tudo antes de sair postando ou comentando.

O mais difícil em fazer um blog é a tal da atualização. No caso do Sim,pessoas, a gente estabelece um intervalo entre um post e outro, até porque fica difícil discutir com todo mundo todo santo dia sobre o que postar. Mas mesmo com um intervalo, ainda é difícil e admiramos nossos amigos blogueiros que atualizam diariamente. Outro ponto crítico é a inspiração. Nem sempre estamos inspirados para escrever um post legal, digno de fazer parte do blog, mas temos que fazer, porque o outro já está criando raízes por ali. Mas não gostamos de qualquer coisa, então ficamos num beco sem saída. Sem falar na falta de tempoooooooooo! O jeito é pegar o caderno de “pautas” que fica na gaveta do criado (um caderninho onde a gente anota as idéias de posts para desenvolver depois) e escrever.

Como optamos por um blog que conta um pouco das nossas aventuras, alguns textos são bem espontâneos e hilários e (na maioria das vezes) são escritos no calor dos acontecimentos. Mas também gostamos de escrever sobre nosso ponto de vista a cerca de alguma coisa ou falar do que gostamos, mesmo que sejam apenas besteiras. E é aí que começamos a irritar alguns leitores. Talvez pensem que o nosso caminho seja o mais fácil na hora de manter um blog, afinal é só contar uma historinha nossa e pronto. Mas não é bem assim. Não vivemos do blog, ele não é nosso trabalho, não ganhamos nada com ele. É apenas um meio de nos divertir e de discutirmos alguns assuntos com nossos leitores e amigos. Um blog “bambambam” é excelente porque precisa ser. O cara vive daquilo ali. O Sim,pessoas a gente leva como nossa vida, aprendendo o tempo todo.

O problema de se tornar mais conhecido é a exigência em torno do que vamos postar. Até a gente passa a ser mais exigente com o que vamos produzir e com o dos amigos também. É inevitável. Recentemente eu li em um dos blogs “referências”, que os blogueiros sofrem com a cobrança dos “leitores comentaristas”. Existem pessoas que reclamam, acham ruim e exigem que os textos sejam assim ou assado e ficam até aí (o que pra mim é legal, afinal tem gente acompanhando seu blog e ajudando com as críticas), mas existem aqueles que comentam apenas para ridicularizar, ou para esculhambar ou irritar outros comentaristas, enchendo a caixa de comentários de outros assuntos que não são os do texto ou do blog. Resultado? O blog perde em qualidade e em acessos também. Sem falar que os próprios autores passam a se sentir desmotivados a continuar.

É prazeroso postar e ver que as pessoas se sentem incomodadas com o texto e resolvem discutir, elogiar, descer a lenha e etc. Mas é muito chato quando certos comentários não têm conteúdo, não acrescentam, não ajudam em nada na discussão que o autor quis levantar. Talvez este seja o maior problema em se manter um blog (depois da falta de tempo, é claro). Uma vez conversei com um amigo (blogueiro) e ele me disse que detesta aquelas pessoas que metem o pau no texto ou no blog e na hora de assinar colocam “Anônimo”. Segundo ele, é ridículo uma pessoa se esconder atrás do anonimato para esculachar alguma coisa. É cômodo e covarde. Sem falar que é meio bobo, né?

Enfim, manter um blog funcionando exige paciência, jogo de cintura, criatividade, inspiração, vontade, tempo e várias outras coisas. Mesmo seguindo todos os passos, pode acontecer que um dia que o texto não agrade uma pessoa, ou que só tenha uma figurinha do Snoopy, um vídeo de Lost, um texto massante sobre dia-a-dia, uma continuação de uma idéia que outro blogueiro teve (e que a gente adorou e achou legal trazer pra cá), um texto de outra pessoa... Quer tocar fogo na caixa de comentário? Ótimo! Faça mesmo! Mas assine! Não quer comentar? Ótimo! Não comente! Quer mudar de ares e ler um dos nossos favoritos? Aconselhamos a fazer isso mesmo! Mas não deixe de voltar daqui uns três dias. Quem sabe pra você o texto vai ser melhor?

É impossível a gente agradar todo mundo, e ainda estamos longe de alcançar a perfeição de nossos queridos amigos blogueiros, mas nem por isso nosso empenho por aqui deve ser ignorado. Está achando que manter uma página como a nossa é fácil? Não é mesmo! Mas ser Fenômeno é encarar até isso. Mesmo que o espaço entre um texto e outro aumente, mesmo que os textos com nossas aventuras demorem a vir, mesmo que o tema dos textos seja uma “reedição” ou uma homenagem a outros blogs. Whatever!

Que ler o que escreveu um blogueiro irritado com comentários inúteis? Acesse: http://blonicas.zip.net/arch2007-08-01_2007-08-31.html#2007_08-11_03_11_29-114207555-0



Mudando muuuuito de assunto...



O Sim,pessoas ganhou um prêmio! Isso mesmo! A Aryana do "Apenas segredo d'alma" nos indicou ao "Power of Schmooze", um selo dado aos blogs e blogueiros que tentam fazer um relacionamento "inter-blogs", ou seja, mostra que nenhum blog é uma ilha, e tenta ser parte de uma conversação e não apenas de um monólogo (rolou um ctrl+c na explicação, tá?).

U-huuuuuuu!!!! <:o)

E seguindo as regras, indicamos os seguintes blogs para o prêmio:

Mandra Brasa

Milton Ribeiro

Página em Construção

Totalmente Sem-Noção

Parabéns, pessoas! Aproveitem o prêmio também! As regras que deverão ser seguidas pelos vencedores estão no Fora de Sintaxe.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Que horror!

Virou moda assistir filmes com excesso de violência. Filmes onde a história é contada com muito sangue, tortura, terror psicológico e que alguns experts em cinema adoram chamar de filmes para adolescentes. Fui alugar um filme no fim de semana e o mocinho da locadora insistiu para que eu levasse “O Albergue”. Respondi que não gostava do tipo do filme, que não achava nada legal ver pessoas sendo torturadas, que tinha passado mal vendo “Jogos Mortais”, e que algo estilo “Quentin Tarantino” só assisto muito de vez em quando, e SE realmente acho que vale a pena. O rapaz não acreditou que eu não gostava daquilo, ficou me achando “tipo, muito diferente das outras clientes” (palavras dele), ainda tentou me fazer sentir curiosidade, mas desistiu. Rá! Eu parecia mesmo aquelas chatas que fingem que entendem de cinema. (Pfff!) Aluguei outros DVDs e saí de lá pensando no que atrai tanto as pessoas nesse tipo de filme.

Eu realmente passei mal quando caí na besteira de assistir “Jogos Mortais”. Não gostei de absolutamente nada no filme, fiquei tão nervosa que saí do cinema com uma enxaqueca daquelas. Adoro filmes de suspense, mas não gosto de violência excessiva, ver pessoas torturadas daquele jeito, sangue jorrando pra tudo quanto é lado, garota pulando em piscina de seringas. Aff!!!! Mas lembrei do outro lado também (e um texto no Garotas exemplificou bem a questão). Existem alguns filmes que não seguem a mesma linha e trazem uma cena ou outra que fazem a gente passar mal, tremer ou morrer de nojo, e nem por isso a gente tem pavor depois. Vai me dizer que não sentiu a dor do Tom Hanks, no filme "O Náufrago", quando ele inventou de arrancar o dente com a lâmina de um dos patins?

Às vezes o filme nem é de terror ou suspense. Pode ser um drama ou até comédia. Mas de repente rola uma cena em que a gente se encolhe toda e fica lembrando por horas. Em “O Labirinto do Fauno” o grande vilão do filme é um capitão que para punir um camponês, bate com uma garrafa no rosto do pobre homem até afundar tudo.Sem falar na governanta que rasga a boca do malvado com uma faca de cozinha. Ai Senhor!!!! Com isso algumas cenas acabam por somar muito ao filme, se tornando um ponto de referência quando a película é citada. Ou vai me dizer que não se lembra de “A outra história americana” pela cena onde o personagem de Edward Norton manda o cara morder a calçada? (Acho que é a pior cena que eu já vi. E o filme é "fantárdigo"!)

Nas séries de TV também tem algumas cenas que fazem o estômago embrulhar. Em 24 horas, Jack Bauer arranca o dedo de um bandido com um canivete ( e carrega no bolso para o reconhecimento das digitais), arranca o pedaço do pescoço de outro bandido com o dente. Isso contando apenas algumas das façanhas dele. Em Prison Break (série cheia de momentos Urgh!) o nojento-irritante-chato-medonho-estuprador-inacreditavelmente sortudo do T-Bag, um vilão da pior espécie, tem a mão amputada, costurada, depois arrancada novamente, e continua todo serelepe matando por aí. Como se a gente fosse obrigada a ver aquilo, passar mal e ainda acreditar que pode ser possível. Coisas de televisão, né?


Mudando de assunto…

Quer ver o comercial que o Kiefer Sutherland gravou aqui no Brasil? O vídeo não cita, nem parece com o seriado 24 horas, e mostra um Kiefer com uma expressão bem diferente do Jack Bauer (todo calminho). Mas eu acho que ainda tem uma assinatura do agente da UCT. Quem conseguiria passear de carro numa São Paulo completamente VAZIA? Só ele!

http://www.youtube.com/watch?v=0o2aWFOPUXY

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Você não tem vontade de berrar quando...

... Perde dinheiro?

... Chega em casa cansado (a) e vê o cachorro em cima do sofá?

... Seu time do coração perde o jogo?

... Não encontra o que você guardou bem na hora que precisa?

... Alguém fala mal de uma pessoa querida para você?

... O chefe te pede pra ficar mais cinco minutinhos (justamente quando você está indo embora)?

... Tem que ouvir todo o sapo daquele seu amigo metódico (quando você liga chorando e dizendo que se deu mal)?

... Liga para alguém duzentas vezes e a pessoa não atende o celular?

... Acabou de chegar em casa e sua mãe te pede para ir até a padaria?

... Está quase pegando no sono e o telefone toca?

... Quando está voltando da night descobre que arranharam seu carro?

... Está arrumando suas coisas e percebe que estão faltando alguns DVDs da sua coleção (e quando você pergunta pro seu irmão, ele diz com a cara mais lavada do mundo, que pegou pra assistir com a namorada e deixou na casa dela)?

... Precisa ligar para aquelas centrais de atendimento e esperar horas para NÃO resolver nada (e ainda ouvir as atendentes falando que seu problema ESTARÁ SENDO RESOLVIDO)?

... Está pronta pra dormir, com pijamão Hello Kitty, olheiras de panda, cabelo batidinho e recebe uma mensagem do Grande (ou peguete) perguntando se quer fazer alguma coisa?

... Sai pra dançar com um sapato assassino?

... Tem um trabalho pra entregar e o computador resolve dar “tilt”?

... Alguém atende celular no cinema (ou no teatro) bem perto de você?

... Fica monossilábica quando encontra o Grande?

... O zíper da calça emperra (ou quebra) em pleno encontro?

... Paga mico no dia em que conhece os pais do (a) namorado (a)?

... Passa o dia inteiro no salão e quando sai está o maior temporal?

... Se arruma toda ( jura que a noite “vai render”) e o bonito do seu namorado combina de sair com a galera (ou chega na sua casa com o carro cheio de amigos)?

... Discute qualquer assunto com pessoas radicais?

... Sai de casa para pagar uma conta e esquece o boleto?

... Seus amigos resolvem te sacanear bem no dia em que você está com uma TPM braba?

... Toma 250.654 remédios e a enxaqueca não passa?

...Chega em casa azul de fome e só tem Miojo?

... Alguém te corta no trânsito?

... Está apertado (a) para ir ao banheiro e a fila do boteco está enorme?

... Alguém te pede calma quando você está a ponto de ter um ataque de fúria?

... Leva um tombo estúpido?

... Espera por uma ligação que nuuuunca vem?

... Fica preso (a) naquela porta giratória dos bancos?

... Bate o dedinho do pé na cama ou na mesinha de centro?

... Derrama molho de tomate na blusa branca?

... Precisa escrever e não está inspirado?

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Bota fé?

Depois de "Tocando o Sobrenatural de Deus"...




E a melhor (ou pior) ...


Aposta comigo que o "culto" deve ter lotado?

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

A festa de formatura e as piadas toscas

São incríveis as festas de formatura. Tudo de graça (para os convidados). A bandinha é massa! Toca sempre as mesmas músicas, na mesma seqüência. Não importa quantas formaturas a gente vá. As músicas são sempre as mesmas: Começa com Frank Sinatra e alguns boleros. Depois vem o famoso rock clássico(Creedence), anos 60(“La bamba” e “Jive Bunny”). Passado algum tempo começa a rolar um pouco de anos 70 (Fever night fever night fever!), e finalmente o pop rock nacional( que vai de "Será" da Legião Urbana até a tosca "Ana Júlia" do grupo Los Hermanos), o rock - hits de boate (Couting Crows e Cake), as apelações dos hip-hops e funks da vida e os axés que irritam qualquer ser humano. Para encerrar, vem uma chuva de músicas de "auto-ajuda". Quer um exemplo? Gonzaguinha e seu maior sucesso: "Viver e não ter a vergonha de ser feliz"... Engraçado demais! E divertido também.

Os formandos são um espetáculo a parte. Impecáveis com seus cabelos de gesso. As mulheres com vestidos de estrelas de Holywood. Os homens aparecem com paletós de pingüim e “mocassim” brilhando mais do que pão doce. E a família? Toda arrumada! As velhas encaram horas no salão. Mas não adianta. Para mim elas parecem um bando de “Hebes”, “Anas Marias” ou “Aracys Balabadians” num congresso de penteados armados. Sem falar nas coroas que ficam “sobrando” no tubinho básico. Os velhos? Arrumam seus ternos de veludo, aqueles que só foram usados no batizado de seu irmão mais novo.

E os “ratinhos”? É tio reclamando do sapato novo que vai deixar calo, o tio garotão(aquele que quer parecer jovem tentando chegar nas colegas da sobrinha) deixando a esposa furiosa, a mãe orgulhosa que fica pra lá e pra cá atrás da filha formanda, o namorado com ciúmes, o pai que parece que nunca viu uísque e quer tomar tudo de uma vez. Como diria Bento XVI... " É foda". E quando chega a parte do protocolo? A porra da valsa! O pai todo nervoso. A filha desfilando crente que é a Giselle Bundchen. Desce as escadas (sempre tem escadas!) e acena para todos seus fãs. É a mais feliz de todas. Feliz? Nada, rapaz! Ela está é se deleitando por ser o centro das atenções, e assim, deixar suas primas-rivais loucas de inveja. Afinal, ela é a atração da noite! Pronto! Está declarada a guerra secreta de vaidade e inveja que existe entre as tias velhas.

Estive numa festa de formatura assim no fim de semana. Depois de vários bafões, eu e meus amigos jazíamos em nossa mesa, tentando postergar a noite, para consumir tudo o que podíamos, afinal tínhamos que compensar a grana investida no convite caríssimo. Ninguém queria ir embora. Íamos ficar até o último minuto. Queríamos ser expulsos. Pagamos caro, pô! O estado embri de todos já estava elevado ao sétimo cosmos! A bandinha já estava afônica, a galera já bebia farmacinha, e a gente lá, sem previsão de levantar acampamento. Mas, como não conseguíamos comer mais nada e os assuntos se esgotaram, resolvemos fazer algo para manter o entusiasmo. Foi aí que surgiu a (in)feliz idéia de um concurso de piadas fracas. Foi um horror! Dentre AS PIORES destaco as seguintes:

Um cara vem com sua moto verde Kawasaki Ninja no cacete. De repente ele avista outro cara ao seu lado com uma Suzuki amarela. Eles dividem uma curva e batem! Depois de rolar e se embolar, um deles levanta e fala:
- Pô, meu irmão! Tá louco? Qual é a sua?
O outro respondeu:
- A verde.

(Nossa! E o pior foi que morri de rir. Acho que já estava cansado)

Um cara estava num pub. A TV estava com volume no alto. Ele estava sozinho tomando seu uísque. Quando de repente um cavalo (?) senta-se ao seu lado, cruza as pernas e pede um "dose-dupla".
Quanto que é mestre? - Disse o cavalo.
- 50 reais senhor. – Responde o barman
O homem retruca em voz baixa:
- Caralho! Primeira vez que vejo um cavalo tomando uísque!
E o animal ,após tomar numa talagada só e limpar a boca com a pata, olhando fixamente pro cara disse:
- E se depender do preço deste uísque vai ser a última porque não volto aqui nunca mais!

(Não! Eu não acreditei que teve gente que se acabou de rir ouvindo a piada)

E finalmente a campeã:

A mulher estava em casa sozinha. Sentia-se aterrorizada. O vento uivava nas janelas. A casa grande emitia sons esquisitos. Era meia noite. A campainha toca. Ela vai atender. Caminha em passos curtos. Segurando-se para não gritar ela alcança a porta e pergunta:
- Q-q-q- quem é?
-Eu sou o PARAGUAIO! Vim aqui PARA te matar!
- PARA O QUÊ Meu Deuuuus?!?!?!?!?! - Grita a mulher em pânico.
A voz responde:
- Paraguaio porra!
(Hã?)

Depois dessa resolvemos levantar e ir embora. Não tinha mais o que fazer por ali. Mas pior que agüentar as piadas toscas, era confraternizar com a mesma galera no churrasco pós-baile onde as meninas (incluindo as coroas) aparecem parecendo pandas (uma mistura de olheiras e maquiagem caída) e o mesmo penteado da festa. No maior estilo “Mun-Há”. Aí é demais!
Texto de Estagiário Jones

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Duro de Agüentar


Não, pessoas! Não vamos falar sobre John McCLane e suas peripécias (inacreditáveis). Resolvemos falar de outra coisa, algo tão ou mais difícil de engolir. Vamos falar daqueles deslizes ou diferenças na hora de começar um relacionamento e que mesmo que a gente seja bastante compreensiva, carinhosa, caridosa, perseverante ou apaixonada, não tem jeito, a vontade é de sair correndo. Fala a verdade. Existe coisa mais pavorosa do que quando você está saindo com um gatíssimo (ou pelo menos você o considera assim) e no meio de uma conversa via MSN, ele solta uma sucessão de frases escritas erradas? E não é algo como colocar uma vírgula errada, trocar um s ou ss. Nada disso! É um erro grotesco mesmo. Claro que ninguém é obrigado a ser um “Aurélio” ambulante, mas tem coisa que desanima. E quando você está naquela parte do relacionamento de troca de mensagens e de repente recebe uma do possível Grande: “Fiquei deverasmente empougado com sua incrível presença”????

Outro dia conversando com uma prima no MSN, perguntei sobre o namoradinho, se estavam emplacando. Ela me solta:

Prima: Não, filha! Desanimei com o cara.

Eu: Ué! Você parecia tão empolgada!

Prima: Olha só o que o cara escreveu pra mim no MSN: “Fulana, te dou até domingo pra você se decidir. Se tu não DIZER o que quer, já era”.

Eu (sempre muito compreensiva): Tadinho, prima! E MSN é fogo mesmo. Não dá pra tirar por aqui não. (rolando de rir)

Prima (revoltada): Tadinha de mim! Não sou obrigada, né? O melhor foi que nem precisei esperar até domingo para decidir.

Eu: E o ex-namoradinho da prima solteirona? Lembra que no frio ele foi buscar um BRUSÃO? Hahahahha

Prima: O melhor foi ela sair correndo e nunca mais voltar. Uhahahahahahah

Tem mais! E quando você se arruma, sai de casa “podi” de linda, perfumada, animada e na hora que encontra o cidadão, o cara vem cheio de gírias ou palavrões? Misericórdia! Ninguém merece escutar “véi”, “esparrou” ou “puta que pariu”, “porra” em cada duas frases. E você fazendo cara de “propaganda da Avon”! Fala sério! Sem falar naqueles que não conseguem acompanhar seu raciocínio. Você fica ali falando por horas, crente que o cara está entendendo e quando finalmente se cala, ou resolve beber alguma coisa, o silêncio reina. O Banzé (nome que Paulão dá para os sujeitos burros) fica ali, parado, com meio sorriso (cara de Steven Segal), sem saber se te pergunta algo ou emplaca uma conversa mais fácil.

Será que somos exigentes demais? Acho que não. Meu pai, conhecido pela tolerância zero, acha inadmissível a gente namorar caras burros. Lembro uma vez que o namorado de uma prima (sempre elas) encarou uma discussão com ele sobre a diabetes e suas complicações. Foi o primeiro almoço da Família Buscapé que o infeliz encarou e o pobre foi logo querer se infiltrar entre os homens:

Paulão: É, meu filho! Eu tenho sofrido ultimamente para controlar minha alimentação. Não é fácil conviver com diabetes.

Namorado da Prima (querendo fazer parte da família): Eu entendo, Paulão! Você precisa sempre medir sua taxa de GLICERINA, né?

Paulão (olhando fixamente pra mim): Taxa de GLICERINA?

Namorado da Prima: E não é? Você tem que ficar controlando seu nível de GLICERINA no corpo.

Paulão (aumentando o tom de voz): Você disse GLI-CE-RI-NA?

(No momento eu percebo que não vai dar em coisa boa e saio de fininho)

Namorado da Prima (ficando confuso e com medo): É!

Paulão (dando gargalhadas e chamado toda a galera): Ô sujeito burro, Meu Deus! Não é glicerina que a gente mede não, seu BANZÉ! É a taxa de glicose! Eu queria saber onde diabos essas meninas arrumam essas criaturas!

Namorado da prima (querendo morrer): Acho que me confundi! Hehehehe!

Os outros tios e primos rolavam de rir, enquanto a namorada ficava olhando com cara de tonta.

Não dá para acertar com todo mundo. É claro que quando a gente conhece um rapaz, não está escrito na cara dele que entende de economia, política, ecologia, vê seriados, curte rock, lê livros (e não bulas de anabolizantes), fez curso no Filemon ou algo parecido. A gente tem que tentar a sorte mesmo e até dar uma chance. Mas tem coisas que são difíceis de agüentar. Não precisa ser um letrado, falando palavras cultas, mas alguém merece um “nois vai”, “nois veio”, “a gente fizemos”, “atrupelou”? Acho que não.

Ah! E só para registrar...John McCLane é tuuuudo! hihihi

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Jogo da Verdade

Eis o texto do outro vencedor...





Laura deitou o Colt 38 sobre a mesa e o fez girar como um pião. Enquanto a arma rodopiava no tampo de madeira, os olhos bêbados de Alfredo, Marcelo e Joana evitavam fitar o cano longo e prateado. Eles tomavam a segunda garrafa de uísque, quando Laura entrou na sala com o revólver do avô. Foi idéia dela pôr uma bala no tambor e brincar de jogo da verdade usando o velho três-oitão como ponteiro. O Colt 38 terminou de dar voltas, e Laura sentenciou:
– Você responde, Alfredo. A pergunta é simples: você me ama ou não?

O quarteto se conhecia desde a faculdade. Laura e Alfredo haviam ficado juntos algumas vezes. Marcelo e Joana, também. Mas sobre o relacionamento dos quatro pairava uma névoa de incertezas. Alfredo, o mais velho da turma, sorriu e respondeu com a objetividade que lhe era peculiar:
– Amo, Laura. Como nunca amei ninguém.

Ela tomou a arma, girou o tambor, enfiou o cano prateado entre os dentes, esperou um segundo e... Click.
– Acredito em você.

Uma brisa de alívio assanhou-lhe os cabelos castanhos. Laura passou o revólver a Marcelo, que não demorou a corrupiá-lo sobre a mesa. O ferro arranhava a madeira e produzia um ronronar grave e angustiante. O cano descreveu a última volta e apontou insolente para Laura – como para o Norte de uma bússola imaginária. Marcelo esfregou as palmas das mãos antes de perguntar com desembaraço:
– Laura, sei que você sai com o Alfredo de vez em quando. Mas fala a verdade: é de mim que você gosta, não é?


Ela ficou desconcertada. Estalou os polegares e tomou um profundo gole de uísque. Com a voz indisfarçavelmente ríspida, crispou as sobrancelhas grossas e cravou dois olhos de fúria em Marcelo.
– É, seu babaca! É verdade, sim! Mas, que eu saiba, você está ficando com a Joana! E não vou trair minha amiga! Joana, você sabia que esse idiota me chama para sair depois de deixar você em casa?

O mal-estar tomou conta da sala. Marcelo não esperou mais: virou o trabuco contra a própria cabeça e sem delongas apertou o gatilho. O click seco ecoou outra vez. Agitada e confusa, Joana arrancou-lhe a arma das mãos. Rodopiou com força o ponteiro, que – por um desses acasos que parecem só acontecer na ficção – indicou Marcelo.
– É verdade isso? Você sai comigo e liga para ela depois? Mas você disse que queria namorar sério comigo!
– Calma, meu amor. É brincadeira da Laura. Você não sabe que ela inventa umas histórias? Eu penso em namorar você, sim! Baixa esse revólver! Vamos conversar...

Joana meteu o cano debaixo do queixo. Ameaçou atirar. Mas tinha as mãos trêmulas e desistiu. Num espasmo, mirou para a testa de Marcelo. Ele fechou os olhos e esperou que ela pressionasse o gatilho: click de novo. Esboçaram levantar-se da mesa. Acabar de vez com aquela brincadeira estúpida. Estavam bêbados, mas não eram loucos afinal de contas. Foram detidos pela voz de Alfredo, que recolheu o Colt 38 das mãos de Joana.
– Agora é minha vez.

Os outros se entreolharam. Ele conduziu a arma lentamente sobre o tampo da mesa, passando diante de todos os jogadores até fazê-lo apontar para Laura. Soltou um longo suspiro e pronunciou com voz serena:
– Então é assim, Laura? Você fica comigo, mas gosta do Marcelo. Ele gosta de você, mas fica com a Joana. E eu? Você não me leva a sério? Não me ama mesmo?

Ela engoliu a seco. Enxugou o suor embaixo do nariz e sussurrou, sem conseguir evitar o sorriso quase nervoso que lhe fugia dos lábios:
– Amo. Como nunca amei ninguém.

O revólver prateado inebriava os olhos de Alfredo. Ele ergueu as vistas em direção a Laura e sorriu. Girou o tambor do Colt 38 com a ponta dos dedos e disse com a objetividade que lhe era peculiar:
– Não acredito em você.

Lá fora, o estampido do tiro rasgou a noite árida de Brasília.
Blogueiro Fenômeno - Dante Accioly
Blog - Página em Construção

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Desafio Fenomenal - Os Vencedores


Sim,pessoas! Saiu o resultado do Desafio Fenomenal. Alguns de nossos participantes desistiram no meio do caminho, mas tivemos alguns bravos que encararam a história e mandaram o texto pra gente.

O difícil foi decidir. Escolhemos dois textos como vencedores. São histórias diferentes uma da outra, mas bastante interessantes. Os nossos queridos “blogueiros fenomenais” transformaram uma novelinha mexicana em algo bem gostoso de ler.

Chega de conversa fiada! A seguir um dos textos vencedores (o outro texto virá daqui uns dias, conforme todos os posts publicados aqui):



Alfredo fala, Laura responde, Marcelo e Joana telefonam


Alfredo, 26 anos, 1,90m, 112 Kg, era um gordo em permanente expansão apaixonado por Laura, 24 anos, 1,60m, 48 Kg. Costumava aparecer cheio de mimos para ela, coisas como chocolatinhos, bebidinhas e, agora, na época mais fria do ano, chegou ao ponto de trazer quentão para sua pretendida. Quentão é uma bebida que mistura vinho, cachaça, canela, açúcar e cravo, às vezes noz moscada e casca de laranja ou limão e é irresistível no inverno. Laura sabia que a garrafa térmica trazida por Alfredo tinha a intenção de aquecer-lhe o coração em sua adiposa direção, mas tal consolo só fazia com que ela pensasse com maior ternura em Marcelo, 23 anos, 1,72m, 70 Kg, um jovem meio sem graça que não lhe trazia mimo algum e que costumava aconselhar Alfredo a considerar o efeito benéfico que um regime traria a sua rotunda pessoa. Ocorre é que Marcelo só tem olhos para a loira Joana, 20 anos, 1,68m, 57 Kg, que é ainda mais sem graça do que ele e dá a impressão de que o clímax de sua vida é quando vai à academia malhar seu corpo que, diga-se de passagem, é belíssimo, fazendo com que muitos homens tentem buscar (ou não) sua alma escondida sob tantos alongamentos, pesos levantados, abomináveis abdominais e seios sublimes, aumentados e empinados pelo silicone.

Alfredo acostumou Laura a seus mimos gastronômicos e telefonemas. Os contatos pelo telefone era tão freqüentes e longos que a moça não tinha tempo de falar com outro. Ela revirava os olhos cada vez que o telefone tocava, mas atendia e – notável! – gostava. Não adianta, certas mulheres gostam mesmo de rir e Alfredo era engraçado, soltava de improviso boas piadas e Laura ria e ria do outro lado da linha. Era bom aquilo. Sabemos que os diretores de cinema gordos amam os complexos movimentos de câmara porque caminham pouco e ficam vendo o mundo de cima da grua. Alfredo também não queria deslocar-se muito, cansava facilmente, preferindo “namorar” pelo telefone. A voz de Laura e principalmente sua risada eram importantes para ele, que se achava inadequado e feio para toda aquela perfeição da lauríssima criatura. Apostava em seu espírito, mas, toda vez que tornava-se íntimo e confidente, Laura vinha com o papo sobre Marcelo, aquele antípoda seu: chato, burro e louco por outra.

Muitas vezes os quatro saíam juntos. Iam a festas e tinham a singularidade de parecerem um quarteto assexuado, pois nada era manifesto. As intenções só emergiam em telefonemas e em rápidos encontros pessoais provocados pelas raras idas de Alfredo ao local onde Laura estagiava, por Laura correndo atrás de Marcelo na faculdade, por Marcelo indo à academia procurar Joana, que – surpresa! – deixava-se dar alguns amassos e algo mais quando a endorfina estava alta e misturada com o suor dos finais das manhã, quando saía da academia, mas nunca à noite, quando permanecia em silêncio, ouvindo os amigos, feliz com sua bela aparência e tranqüila com a mente mansa dos animaizinhos mais simples deste mundo de deus. Porém, ela sofria, assim como Marcelo. Joana queria um homem alto, grande e sarado para si; fingia seus orgasmos para aquele esquelético Marcelo e chegava a achar Alfredo mais interessante, apesar deste mal dar-se conta de sua existência silenciosa, incapaz de externar uma opinião sobre aquele Blow-up a que ele submeteu o grupo na semana anterior, fazendo ao final os brilhantes e cômicos comentários que encantaram à Laura que, por sinal, andava engordando sem dar-se conta. Joana observou, ao final do filme que, sem parar de falar – exclusivamente à Laura, mas em voz altíssima -, ele foi à cozinha de sua casa e trouxe de lá a mais bela torta de requeijão com goiabada que vira até hoje. Era puro amor transformado em alimento para Laura. A goiabada escolhera aquele momento para descer pela base de requeijão, como dedos que buscam prazer sobre a pele. Ao ver aquilo, Laura voltou seu olhar encantado de Alfredo para o magrinho Marcelo que, constrangidamente, dirigiu seu olhar à Joana, que observou como Alfredo era triste com toda aquela comilança e devoção à Laura.

Naquela noite, ao chegar em casa, Marcelo telefonou para Laura e disse-lhe que ela e Joana estavam fascinadas pelo gordo, mas ficou literal e longamente boquiaberto ao ouvir uma Laura meio bêbada pelos eflúvios de Alfredo rebater que iria visitá-lo naquele minuto a fim de mostrar sua “fascinação”. “E ponha uma música adequada!”, ordenou.

Neste ínterim, enquanto ia para casa no banco de trás de um táxi, uma Joana sem endorfina permitia a algumas lágrimas descerem em direção a seu sublime colo de silicone. Pegou o celular e ligou para Alfredo, que não atendeu. Ligou novamente e ouviu um alô assustado. “Oi, joaninha do meu jardim, aqui fala teu pulgão. Aconteceu alguma coisa de grave?”. “Não, nada de grave, é só que eu não queria ficar sozinha esta noite”.

E, com efeito, nada de grave ocorreu, apenas o grupo dos quatro tornou-se publicamente sexuado. Alfredo e Marcelo não tornaram-se grandes amigos mas Laura e Joana, sim. Trocavam confidências: Joana não gostava de ser chamada de "minha loirinha limitada" e sentia-se insegura, Laura andava sempre brigando com Marcelo, principalmente após saber de suas idas matinais à academia.
Não foram felizes por muito tempo porque, como vocês podem comprovar, é sempre assim. Mas Laura e Joana ainda são amigas.
Blogueiro Fenômeno - Milton Ribeiro
Blog - Milton Ribeiro

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Tá chegando o dia!!


Dia 17/8 estréia o filme dos Simpsons. No site oficial, além do trailler, rola um tour por Springfield, alguns jogos e ainda dá pra fazer nosso avatar. Eu já fiz de todos os Fenômenos! Hahahahahaha




quarta-feira, 1 de agosto de 2007

A cara (e o jeito) de raiva dos Fenômenos

Existe coisa mais chata do que você saber que um amigo está furioso com você? E quando mesmo assim, você tem que ligar para se explicar ou fazer as pazes? Devido aos anos de convivência, nós já sabemos identificar o grau da raiva de cada um apenas pelo jeito de atender ao telefone, falar no MSN ou pelo cumprimento quando nos encontramos. Sem falar no que sempre fui obrigada a aprender a lidar desde pequena (eu e meus 250 primos “anjinhos”).

Na Família Buscapé sempre rolou um “terror e pânico” quando a gente aprontava (ou apronta) e tínhamos que enfrentar as feras, afinal, as Ribeirinhas (minha mãe e suas graciosas e calmas irmãs) são conhecidas pelo pouco tamanho e pela enorme braveza. Paulão que o diga! Não tem coisa pior pra ele do que quando D. Verônica fecha a cara e a cada: “Tudo bem, querida?” ela vira com um: “Está tudo ótimo! Por quê? Não tinha que estar?” Nossa! O coitado fica amarelo! Eu tinha pavor de quando ela ligava e soltava bem baixinho: “Quando você chegar em casa a gente conversa”. Preferia mil vezes uma mega surra. Deus que me livre! Sem falar na cara fechada, com aquele olhar tipo: “Sua criatura simplória!”.

Com os Fenômenos existem características básicas, aquelas que se você perceber pode sair correndo que lá vem chumbo. O Bruno é o mais fácil de levar. Ele não gosta de confrontos. Se está puto, fecha a cara e some. Isso mesmo! Ele desaparece, entra numa fase de hibernação (sem atender telefone, sem pôr a cara pra fora de casa) e só sai de lá quando a raiva passa. A Helen é definitivamente a mais brava. E não faz a menor cerimônia em deixar claro que está furiosa. Dá uma de que não está se importando, mas é só ligar pra ela que vem uma chuva de monossílabos secos: “Oi!”, “Sim!”, “Não”, “Tá”. Aí, se você perde a paciência, e entra logo no assunto, pode se preparar que vem uma metralhadora cheia de mágoas: “Não! É incrível porque só tenho amigos traíras, porque faço tudo e blá, blá, blá”. Sem falar na famosa frase: “Preguiça de lidar com gente assim!”. Dá medo até de pensar...

A Rogéria raramente fica brava, mas quando fica... pode correr! Uma verdadeira onça, disfarçada naquela pele de calminha. E é daquelas que tira logo tudo a limpo. Quando eu sou a pessoa com raiva, não é muito fácil também não. Além de ter um pouco de todos, acho que sou a mais apelona também (mas vale lembrar que SOU EU a mais sacaneada da galera. Quer fazer gracinha? Quer pregar uma peça? Vamos fazer com a Nina!). Por isso, aproveito que eles estão sabendo que estou com raiva pra exagerar um pouco no drama. Depois dou uma “engatilhada” e solto coisas que até Deus duvida (é o problema de falar muito). Sem falar na cara de “Aham” que, segundo Estagiário Jones, é a pior demonstração de desprezo já vista na face da Terra. Eu acho um exagero! (Hihihihi). Ah! Mas eu sou a que desculpa mais fácil também, ta?

E finalmente ele, o novato que dá mais trabalho do que tudo por aqui, Estagiário Jones. Meu Deus do Céu! Conhecido pela língua felina, Jones, não guarda desaforo e muito menos leva pra casa. Se a gente pisa na bola com ele, já resolve o assunto na hora e sem muita preocupação. O “Oráculo Sobrancelhudo” fecha a cara e pronto! Solta tudo, sempre com ironia. Mas o pobre escuta também! E como escuta! Afinal, lidar com as “chefes” não é coisa muito fácil, não.

Por essas e por outras é que a gente evita ao máximo se estressar por aqui. E quando vê que tem um com cara fechada... É um Deus nos acuda! Mas fala sério! Tem coisa pior do que você ter que encarar uma fera na hora de resolver uma crise? Acho que é por isso que ando tirando de letra uns amigos “Onças” e outros “Insus” que arrumei por aí (Hehehehe). No meu caso, já é coisa de família.