domingo, 23 de dezembro de 2007

Feliz Natal!!!


Boas Festas, pessoas!!!!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

D. Verônica e a barata corredora

Eu tenho pavor de baratas (e de qualquer inseto). Não é um nojinho, gastura, ou algo parecido, é pânico mesmo. É de família. Todas as minhas tias e primas correm léguas só de ouvir falar. Minha mãe não consegue olhar para aqueles rótulos de inseticida (com aqueles desenhos das bichinhas mortas), veja lá dar de cara com uma barata.

Recebemos na quinta-feira um aviso de dedetização no prédio. Terror e pânico! Dona Verônica resolveu comprar um inseticida, uns pacotes de naftalina, só para se prevenir. Guardou as “armas” e se sentiu preparada. Acontece que minha mãe tem mania de limpeza. É daquelas que refaz a faxina. Não importa se a faxineira passou o dia no “lerê”, ela sempre refaz o trabalho da moça. E sobra pra gente, é claro. No sábado, mamãe resolveu mudar os móveis de lugar. Colocou no som o “The best of Elvis” e me escalou para ajudar. Acho que ela tinha se esquecido da possibilidade de um ser asqueroso resolver nos visitar.

Enquanto eu sofria para organizar as coisas de Tesouro, a mamãe se aventurava nos armários da cozinha. De repente...

- MEU DEUS! MEU DEUS! VALEI-ME, NOSSA SENHORA!!!

Minha mãe esgoelava tão alto que larguei tudo e saí correndo para ver. Já estava esperando ver um braço quebrado, um dedo cortado, quando vi minha mãe parada, com um vidro de “Baygon” na mão e quase chorando. Parei na hora! Imaginei que ela estaria diante da maior inimiga possível. Eu não iria lá nem na bala!

- É o que estou pensando?

- É, minha filha! Ô meu Deus! E agora?

- É grande? Mata, mãe!

- Mataaaaaarrrrrr? Corre que ela esta vindo para cá!

Saímos correndo e fechamos a porta da cozinha. Eu já quis ligar para o meu pai, mas minha mãe não deixou, disse que a gente tinha que se virar sem homens mesmo. Sugeri que ela matasse, mas ela estava petrificada na porta da cozinha. Foi então que bolamos um plano. Eu deveria abrir a porta e minha mãe sairia borrifando o inseticida em cima dela. E foi o que fizemos. Abri a porta e psssssssshhhhhhhh!!!

A barata desapareceu. Eu gritei e mandei minha mãe voltar. Achei que estaria tonta e era só esperar alguns minutos. Minha mãe encucou que o bicho estava voando! Ficou olhando para cima e nem viu que a fulana passou ao seu lado, rente aos pés. Quando eu vi aquele negócio andando em direção ao corredor, subi no sofá e comecei a gritar. Dona Verônica, desesperada, largou o vidro no chão, esbarrou na árvore de natal e saiu correndo, derrubando tudo o que via pela frente. O que ela não percebeu é que estava correndo lado a lado com sua maior inimiga.

Eu tive uma crise de risos ao ver minha mãe correr lado a lado com uma barata. Não conseguia falar, nem respirar de tanto que ri da cena. As duas fugindo, juntas, no corredor de um apartamento. É claro que Dona Verônica entrou no banheiro e TRANCOU a porta, né? Eu fiquei em cima do sofá me contorcendo de tanto rir. Ela gritava, furiosa, querendo saber o motivo de tanta graça, mas eu só consegui explicar quando tive certeza que a barata jazia, com as patas para cima.

Sobrou para mim reorganizar tudo o que ela derrubou. A maioria da árvore de natal estava destruída, o quadro da parede com o vidro quebrado, duas cadeiras no chão. E o cadáver? Ficou em frente ao banheiro até Paulão chegar em casa. Não teve jeito.

Mudando de assunto...


A Cássia nos passou o selinho “Uma Mulher que faz pensar”. Pôdiiii!!! Só orgulho! Devemos indicar cinco mulheres que nos fazem pensar...

Dahi

Cláudia

Iaiá

Malu

Nina

Além do selinho, a Cá nos passou o Meme da Amizade. A gente escolhe alguns amigos (feitos por meio de blogs ou não) e declara a amizade. "Não há selos nem prêmios, apenas a declaração de afeto". Depois a gente visita o blog e avisa da nomeação.

Então...Alouuuuuu, pessoas amigas...

Zethi e Felipe

Cássia

Nina

Mandrey

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

O dia da faxina

Estou na contagem regressiva para o fim de 2007. Inventei de fazer a “limpeza do armário” no fim de semana, já que agora moro em apartamento, e não tenho mais o espaço de antes. O que achei que duraria apenas uma manhã, durou quase um dia inteiro. Eu nunca vi uma pessoa juntar tanta coisa em um ano. E não saber a utilidade da maioria.

O que você puder imaginar, eu tinha guardado. Folhas soltas com anotações de aulas, apostilas enormes de cursinho, cadernos, panfletos de festas, papéis de bala, extratos bancários (já desbotados), blocos de anotações sem espaço para nenhuma palavra, fotos com os Fenômenos, “post-its” que deveriam me lembrar alguma coisa na época, mas que agora não faziam o menor sentido, o livro do “Senhor dos Anéis” no meio dos meus livros de direito administrativo (ou será o contrário?), ticket de cinema, revistinhas de promoções das Lojas Americanas (marcadas com o próximo Box que pretendia comprar), a lista dos “100 livros pra ler antes de morrer”, as apostilas da oficina literária, uns desenhos que só Deus pra saber quem desenhou, e até uma mega cartolina em branco que ganhei numa peça de teatro.

Juro que fiquei impressionada com a quantidade de tralha que juntei e com a bagunça. Respirei fundo e fui jogando fora alguns e organizando outros. Não gosto de me desfazer de certas coisas. Meus blocos de anotações, por exemplo, eu tenho o maior cuidado com eles (mesmo o Vascão falando que são breguérrimos), e não consigo me desfazer de jeito nenhum, nem de coisas que me lembrem pessoas queridas, mas existem certas coisas que devem mesmo ser jogadas fora, afinal, qual será a utilidade depois?

As roupas? Terror e pânico! Sempre penso duas vezes antes de doar a tal da calça jeans. É realmente um conflito! Vai que eu emagreço e elas voltam a me servir? Aham! Não sei de onde saí tão iludida! Sem falar na quantidade de meias “solitárias”. Tenho sérios problemas com meias. Por mais que eu tente, sempre perco um pé. Minha mãe ficava louca antigamente, mas agora não liga mais. Aconselhou-me a comprar pares de meias sem estampas, assim, eu perco uma, mas faço par com outra igual. O mais chato é quando você não sabe onde está ou não sabe o que fazer com aquele que restou. Fala sério! Tem coisa pior do que você procurar por uma peça de roupa, um livro, um DVD, um sapato e não estar lá? Ou quando a sua mãe resolve fazer caridade e doa algumas coisas e acaba mandando um pé da sua sandália favorita, mas deixa o outro lá no mesmo lugar? De que adianta? O jeito vai ser jogar no lixo junto com as tralhas mesmo.

O Tesouro aqui de casa consegue jogar tudo fora sem nem olhar direito pras coisas. Vapt-Vupt! E tudo em apenas um saco de lixo. Eu? Pffff! Impossível gastar apenas um saco. E além da quantidade, ainda acho que posso precisar depois. Fico quase em transe me perguntando se devo ou não me desfazer disso ou daquilo, quando meu irmão tem absoluta certeza de que não quer mais a camiseta com a estampa do “Che” que ganhou da namorada no ano passado. Humpf! É a vida, né? Mas eu consegui, mesmo depois de aguentar o discurso de “você é bisonha!” do meu irmão, e as gozações do meu pai.

Enquanto reorganizava meus livros, encontrei o “Quintana de Bolso” e dando uma (re) olhada por cima...

“Há coisas que a gente não sabe nunca o que fazer

[ com elas…

Uma velhinha sozinha numa gare.

Um sapato preto perdido do seu par: símbolo

Da mais absoluta viuvez.

As recordações das solteironas.

Essas gravatas

De um mau gosto tocante

Que nos dão as velhas tias.

As velhas tias.

Um novo parente que se descobre.

A palavra “quincúcio”.

Esses pensamentos que nos chegam de súbito

[ nas ocasiões mais impróprias.

Um cachorro anônimo que resolve ir seguindo a gente

[ pela madrugada na cidade deserta.

Este poema, este pobre poema

Sem fim...



E por falar em literatura...

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Texto de mulherzinha?


Sim, pessoas! A direção está de volta. Ainda não conseguimos organizar nosso novo template, e já que Tesouro não “reage”, e coloca logo a página diferente, vamos divagando com esse modelito blogspot mesmo. Mas chega de explicações, vamos ao que interessa.

Enquanto o Estagiário Jones tomava conta do blog (aham!), alguns de nossos comentaristas mais assíduos deixou um recado bem interessante. No maior estilo “botando pilha”, o sujeito insu (hahaha) sugeriu que o nosso aprendiz não postasse textos de “mulherzinha”. Sim? Texto de mulherzinha? O que leva o Sim, pessoas a ser uma página de mulherzinha? (Fora o fato de ser composto por três mulheres e dois homens, né? Darrrrrrrrrrrrrrr!)

Ta bom! Vamos tentar entender. Um blog de mulherzinha é aquele pink, com corações explodindo, posts cheios de carinhas, fotos do Brad Pitt, o horóscopo nos favoritos e Fábio Jr. esgoelando “Caça e Caçador” ao fundo? Não! Isso é um blog brega! E, se for assim, o Sim, pessoas não se encaixa no perfil (apesar de já ter rolado umas musiquinhas bregas por aqui). Fala a verdade! O que todo mundo lembra quando nos referimos a “post de mulherzinha”?

Seria um blog cheio de mulheres falando de relacionamentos, contando por quem são apaixonadas, falando sobre o cara que conheceram na balada? Metendo o pau nos homens que sumiram? Sem falar nas lamentações quando o cara dos sonhos deu um mega pezão na bunda? Sim! Sim! Sim! Mas não adianta dizer que só as mulheres tratam de temas considerados “mulherzinha” não!

Existem blogs extremamente “masculinos” que falam exatamente da mesma coisa. E nenhum dos textos é tratado como se fosse da Barbie, ao contrário, são coisas de macho. O auge da putaria! E ninguém reclama. Todo mundo se diverte. Claro! A diferença está na maneira como o texto é tratado. Vai dizer que o cara que escreve sobre a mulher que ele pegou, fez e aconteceu na balada, no fundo, não está falando da mesma coisa que a mulher que conta sobre um cara que ela conheceu, e acabou ficando? É óbvio!

Há uma enoooorme diferença entre a maneira de escrever de cada um. Coisas que os homens tratam, podem ser irrelevantes para as mulheres. E vice-versa. O tema pode ser o mesmo, mas o resultado será completamente diferente. E fala que isso não é bom?

Aproveitamos os dias de folga para colocar a leitura dos nossos blogs favoritos em dia. Foi fácil perceber que alguns blogs de machos tratam de temas “mulherzinha” com grande facilidade e perfeição, e existem outros blogs, totalmente femininos, escritos no maior estilo macho-putaria. Cada um do seu jeito, na sua casa, com seu público. Todos excelentes, fofos e engraçados. Mas com seu rótulo. E todo mundo dá o nome de “mulherzinha” para o das meninas. Não tem jeito!

Na realidade os homens também conseguem escrever assim (e mandar muito bem) e a mulheres conseguem escrever putarias (e mandar melhor ainda hahahaha). Não se sabe se os autores estavam ouvindo a Vanessa da Mata, o Fábio Jr., o Chico Buarque... Não temos como saber se levaram um fora ou se estão revoltados. E não importa! As diferenças estão na maneira como estamos acostumados a ver as coisas e as pessoas. E talvez seja isso que faça um blog interessante.

Quanto aos Fenômenos... Por enquanto ainda não descobrimos o nosso rótulo. Certa vez recebemos um comentário de que as mulheres daqui conseguem ser mais machos do que uns blogueiros que existem por ai. Whatever! O que sabemos é que estamos de volta. Já causando bafões!