domingo, 21 de dezembro de 2008

Amigo oculto dos Fenômenos - A revelação

Consegui aparecer para registrar o amigo oculto dos Fenômenos. Ao som de Roupa Nova, nos reunimos em Beverly Hills para nos despedir de 2008. Depois de mais de 140 comentários no blog e várias especulações, finalmente soubemos quem foi a pessoa sorteada pelo Bruno. Coitada da Ro! Sofreu com o “apelido” que o Brunão lhe rendeu nos comentários desse blog.

A lista de presentes foi oura coisa que deu o que falar. Nunca vi tanto presente caro na minha vida! A “lembrança” da minha amiga oculta me quebrou. Quase rolou um carnê básico (sabe aquele estilo Casas Bahia?).

O Harlei deu um show na hora de descrever o sorteado. Ninguém entendeu naaaaaada e eu acho que nem ele. Meteu medo até nos que já tinham saído! O Rondi aproveitou o tempo para me zoar, reclamando que as fotos do nosso fotoblog são da época em que Tesouro tinha 10 anos de idade.

Então, coloquei algumas fotinhas lá...


Feliz Natal para todos!!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Welcome back, Jack!

24 Horas - Redemption

O filme é meio fraquinho, mas conseguiu esclarecer alguns pontos que ficariam soltos com a volta da série. O melhor foi ver o Jack de novo!!!!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Ctrl + C


Roubei lá do Objeto...



Ô semaninha maluca a minha!!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Boa Pergunta

“Por que será que as pessoas são tão maldosas?”

Pergunta feita a mim por uma moça (aos prantos) no elevador do trabalho.



Nem imagino qual seja a resposta. Só sei que todo mundo precisa se proteger. De verdade! Por isso, dei um ctrl + c descarado no blog da Flor. Achei essa oração lá por pura coincidência. Deve ser um recado. Ela tem essa mania de acertar (em cheio) nas mensagens pra mim! Hehehehee

Oração de São Jorge


Eu andarei vestido e armado
com as armas de São Jorge
para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem,
tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam,
e nem em pensamentos
eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão,
facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar,
cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Mudando de assunto...


Olha que linda a Juju Valentim cantando no Brasília Fashion Festival


Quer ouvir? Clique aqui.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Romance

Dia 14 tem Wagner Moura no cinema, geeeeeeente!!!


Doooooida pra ver!!!

sábado, 8 de novembro de 2008

Amigo Oculto

Os Fenômenos já estão em ritmo de festas de fim de ano. Como dezembro está chegando e a maioria vai viajar, resolvemos sortear nosso amigo oculto logo. Assim, a data fica marcadíssima e ninguém inventa uma confraternização com o "pessoal do trabalho" na última hora.

O problema é que até para tirar os papéis rende um bafão. Por idéia da Helen, tentamos sortear na semana passada, no churras da Renata. Pensa num desastre! Passei o evento todinho com uma caneta na mão e um guardanapo na outra. Fizemos quatro ou cinco sorteios, eu não me lembro. Sempre alguém ficava sem papel ou se tirava.

Depois de muitas "flozens" e alguns barracos, eu desisti!!! Ninguém merece tanta dificuldade...

Enfim, conseguimos sortear na sexta-feira. Acho que dessa vez não vai ter erro. (Eu não troco a pessoa que eu tirei nem a pau!). Vamos aproveitar para sugerir os presentes e sacanear também, afinal, aqui é o lugar ideal pra isso. Hehehehehe

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Momento Séries

Todo mundo aqui já sabe que sou psica com séries. Tento assistir (ou conhecer) o máximo que eu puder e acompanho algumas. Já consegui completar minha coleção de Gilmore Girls (a única mulherzinha que gosto MESMO), 24 horas, Supernatural e House. Algumas eu desisti (Prison Break) e outras ainda estou esperando para ver quando sair no Brasil. Não tenho paciência para assistir pelos canais pagos. Quando dá, vou logo baixando....


Acontece que não ando tendo tempo para acompanhar minhas favoritas. Só "Dexter" ainda tem toooooda a minha atenção. Posso ter que assistir 2h00, não importa. Fico louca para baixar e assistir logo.


Estou rezando é para janeiro chegar logo. Não vejo a hora de ver Jack Bauer chutando a porta, Jack Shepard e todo o lenga lenga da ilha e a bitch mais bitch do mundo, Patty Hewes, aprontando de novo.



Se você ainda não viu "Damages", não sabe o que está perdendo...



quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Podi

Ganhei da Flor.

Ela disse que viu a receita e lembrou de mim.*




Podi é uma paçoca salgada e picante. Segue a receita:

1 xícara (chá) de amendoim torrado com casca
1 colher (sopa) de coco seco ralado
Pedacinhos de tamarindo seco a gosto
1 colher (chá) de cominho moído ou as sementes inteiras (mais, se desejar)
Pimenta vermelha seca a gosto
Folhas de curry (opcional)
Sal a gosto .

Numa frigideira, aqueça levemente todos os ingredientes.

Triture tudo e guarde em vasilhame hermeticamente fechado.

* Nós costumamos usar as expressões "podi de chique", "podi de lindo" ou "podi de gostoso" para algo (ou alguém) que é muito chique, muito bonito ou muito gostoso, mas nem imaginávamos que seria nome de paçoca.

Viu? Já estamos dando nomes até para comidas!!! hahahahaha

Brincadeira, pessoas! A receita foi tirada do site Agdá.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Eu caí aprendendo a andar de bike. E você?


Projeto verão é fogo. Inventei de pegar uma série de corrida com a Helen, mas já me arrependi. Ô coisa difícil! Todo dia levanto cedo e vou tentar atingir minha meta, mas nem sempre as coisas saem como o esperado. Tem dia que estou numa preguiça que só vendo, outro o lugar está lotado demais, calor demais... Aff!

Ontem estava me achando a Lola, aquela do filme Corra, Lola, Corra!. Ia concentrada, controlando meus minutos, quando passou um senhor tentando ensinar o neto a andar de bicicleta. O menino estava todo equipado, capacete, luva, joelheira e tudo o que tinha direito. O velhinho suava em bicas. Fiquei pensando se era pelo calor ou por medo do moleque se estabacar no chão. Eu só ouvia o garoto implorar para o avô não largar a bicicleta. Ele, é claro, mentia dizendo que jamais faria isso. Truque antigo, vovô!

Naquela curva do Nicolândia, lá onde ficam os marombeiros de plantão, o velho largou a bicicleta e o menino se foi. Pedalou direitinho direitinho até perceber que estava só. Ele olhou desesperado para os lados e, de repente, eu só vi o “bolo doido” rolando pela grama seguido de um berro. O velhinho, passou por mim que nem uma bala e, com as mãos na cabeça, pedia desculpas pro menino. Todo mundo que passava, soltava um sorriso de “Eu já passei por isso!”.

Eu me lembro de ter aprendido a pedalar com o meu pai, o ser mais sem paciência do universo. Era grito atrás de grito. Mas ele morria de pena quando eu me esborrachava e levantava toda arranhada e fingindo estar bem. A bicicleta era uma miniatura da Ceci, tinha uma cestinha horrorosa que ficava caindo o tempo todo. Resultado? Além de ter que me preocupar em ficar sem as rodinhas, eu tinha que cuidar para a cestinha não cair e causar um atropelamento. O que sempre acontecia. Eu sempre caía porque ATROPELAVA a minha própria cestinha. Pensa!

Apesar de sempre exigir uma “Caloi Cross” e uma “BMX”, eu sempre ganhava Cecizinha e coisas menininhas do tipo. Eu fui criada rodeada de primos e a maioria era de homens, então, não entendia porque só eu e a Gláucia tínhamos um troço coloridinho cheio de frufru. Mas a gente topava todas as competições, agüentava todo tipo de gozação até o dia em que eu me estabaquei num muro porque não consegui fazer a curva. Resultado? Fiquei de castigo por uma semana. E ainda tinha que agüentar meu irmão morrendo de rir e minha mãe esgoelando: “Onde já se viu ir na onda dos malucos dos seus primos? Você não tem juízo não, menina? Você é uma mocinha, Ana Paula!”

O bom foi que me vinguei de Tesouro. Claro que como irmã mais velha, tive que tirar o Gustavo das famosas rodinhas. Fiz igual ao velhinho do parque. Comecei devagar, empurrando, ficando por perto. Eu de um lado e a Gláucia de outro. Aí, achamos que ele já estava pronto. Largamos o menino e ficamos gritando, “Vai, Guga! Vai, Guga!”. Quando o pobre percebeu que não estávamos com ele, desconcentrou, ficou balançando na bicicleta e CATAPLOFT! Deu de cara com um carro estacionado. Resultado? Mais uma semana de castigo para a mocinha aqui.

Uma vez a "certinha" da Helen resolveu me carregar na bicicleta de corrida do irmão dela. Tenho uma cicatriz até hoje! Mas as histórias dos Fenômenos com as bicicletas só em outro post. O Bruno, por exemplo, tem altas histórias. Mas só posso contar quando ele aparecer e me autorizar. Uhauhauahauha

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Deu a louca nos velhinhos


Eu já contei por aqui algumas proezas acontecidas no prédio onde moro, mas quando a gente acha que já viu (e ouviu) tudo, sempre aparece alguém para provar o contrário. Na sexta-feira, eu estava chegando com minha mãe do Extra e, enquanto estacionava o carro, minha mãe decidiu descer para ir atrás do carrinho de compras do prédio. Fiquei esperando por uns cinco minutos e nada de mamãe aparecer. Achei que a espertinha tinha subido e me largado com todo o carregamento lá embaixo (ela odeeeeia subir com compras).

Parti em sua busca e a encontrei conversando, ou melhor, ouvindo uma senhora que sempre está embaixo do bloco com o cachorrinho. Já cheguei de péssimo humor, levantei a sobrancelha para a senhora e puxei minha mãe pelo braço, usando a desculpa de que já tinha gente esperando pelo carrinho. Estranhei porque, geralmente, quando sou meio grossa com o povo do prédio, minha mãe me paga um mega-super-hiper-plus sapo, mas ela ficou calada. Colocamos as sacolas no carro e partimos pro elevador. Achei a D. Verônica muito esquisita, resolvi perguntar:

– Mãe, o que houve? Não vai me dizer que está com essa cara só porque eu cortei o seu papo com a dona lá debaixo, né? De certo eu ia ficar no sol, torrando, até você terminar de ouvir as fofocas do prédio.
– Eu achei foi bom! Fiquei foi impressionada com o que ela me disse.
– Conta aí, mãe! (Eu já sabia que era fofoca e que ela não ia querer me contar).
– Não, Ana Paula! Você vai contar pro seu pai.
– Anda logo, mãe!
(Insisti por mais uns cinco minutos)
– Tá bom! Aquela senhora veio me contar que existem algumas “normas” que devem ser seguidas aqui no bloco. Acho que ela é daquelas que se mete na vida de todo mundo!
– Normas? Tipo, a coleta de lixo e o som alto?
– Não! Segundo a mulher, aqui no bloco TODO mundo reclama das pessoas que andam de salto alto. Ela me disse que todas as moças devem (repara no tempo do verbo) tirar os sapatos antes de entrar em casa.
– Hahahahaha! Certeza que vou fazer isso, mãe!
– E tem mais. Ela disse que para ouvir música a gente tem que levar o som pro banheiro, fechar a janela do banheiro e abrir a porta. Assim o som não incomoda os outros!
– Hahahahahahahahahahahahaha!
– E que todo mundo precisa ter cuidado com o tom de voz. Não pode atender o telefone em voz alta, nem discutir.
– Mãe, eu não estou entendendo. A velha tá dizendo como a gente deve se comportar dentro de casa? Quer dizer que ela é dona do prédio e está nos fazendo um favor deixando que a gente more aqui? (Meu pai ia adorar saber disso)
– Ela se acha a dona mesmo, já que foi uma das primeiras a morar aqui. Parece que ela e mais dois senhores, entre eles o síndico, estabeleceram que ELES irão ficar na portaria durante o dia. Mandaram os porteiros embora.
– Como assim, mãe? Ficou decidido por quem?
– Eles decidiram! Não sei se foi na reunião de condomínio.
– Que bando de gente doida, mãe! Eu quero que essa maluca venha me dizer como que eu tenho que viver dentro da minha própria casa. Ai,ai!
– E tem mais... Ela veio me contar que ficou horrorizada com uma família que chegou agora no prédio e estava brigando.
– Ah, o casal estava brigando lá embaixo?
– Não, eles estavam brigando na casa deles e a senhora ouviu tudo.
– Ah, tá! Ouvir música não pode, mas ouvir a briga do vizinho já está valendo?

Nesse momento, eu ouço meu pai chegar em casa. Detalhe, ele sai do elevador assobiando, cheio de sacolas, deixa a pasta cair no chão, solta um palavrão, aperta a campainha e ainda briga porque a gente demorou para abrir a porta. Quem conhece a figura, sabe que a voz dele é tão forte, tão alta que dá para ser ouvida longe, imagine o comentário que ele fez depois que eu compartilhei toda a história, enquanto ele se vestia pra caminhada diária:

– Manda essa velha se fuder enquanto está de dia! Quer dizer que não posso falar mais nada em minha própria casa? E essa porra de bloco que está caindo aos pedaços? E aqueles moleques destruindo tudo? E esse bando de porco que desce com os cachorros pelo elevador e sujam tudo? Deixa ela vir falar comigo, deixa!

Domingo à noite, toca a campainha aqui de casa. Meu pai abre a porta e dá de cara com o velhinho cúmplice da senhora do cachorro. Educadamente, meu pai convida o moço para entrar:
– Boa noite! Queira entrar, por favor. (A voz do meu pai parece que faz tremer as estruturas da casa)
– Boa noite, sr. Paulo! Nós estamos correndo com um abaixo-assinado no prédio e eu gostaria de contar com o apoio do senhor e da sua esposa.
– Abaixo-assinado para? (Só para registrar, meu pai odeia abaixo-assinado!)
– Como o senhor já deve saber, seus novos vizinhos mudaram para o prédio não faz uma semana e DESCOBRIMOS que o rapaz saiu do outro prédio que morava meio que expulso, então, a gente vai entrar com um pedido no Ministério da Defesa* para que retirem essa família daqui. Uma senhora ouviu tudo e disse que foi um horror. Ficou morrendo de medo! Sua esposa deve ter escutado, tenho certeza!
– Não, meu amigo, ela não ouviu! Minha mulher não tem tempo pra ficar ouvindo o que os outros fazem na casa deles. Eu não posso assinar algo que não sei do que se trata. Além do mais, eu não conheço essa família, eles não me fizeram nada e nem prejudicaram ninguém aqui no prédio. Não vou assinar isso!

Quando a porta se fechou, eu olhei para a cara do meu pai e ele me disse:

– É, minha filha, deu a louca nos velhinhos. Pode esperar que isso ainda vai dar pano pra manga!!!

* Uma parte dos apartamentos do prédio onde moro ainda são funcionais.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Hoje eu acordei, tomei café e fui pra aula...


Era assim que começavam os textos escritos nas agendas, os nossos diários da adolescência. O que acontecia depois variava, mas o início era sempre o mesmo. Uma graça! A Helen encontrou suas relíquias no fim de semana e me sugeriu que fizéssemos um post a respeito. Adorei a idéia, apesar de não conseguir tirar todas as minhas “obras” do baú.

As agendas variavam bastante. Eram de vários tamanhos, cores, formatos, mas algumas características eram sempre iguais, não importava quem era a adolescente por trás dela.

1. Marcas – todas tinham que ser de marca. Pakalolo, Company, O2, Redley… Não importava se a agenda era bonita ou feia, com espaço para escrever ou não, o negócio era ser de marca. Ninguém aceitava ter uma Tilibra qualquer, tinha que ser “aquela” agenda, “daquele” lugar. Lembro que tive uma da Company, vermelha, com capa emborrachada, que mal dava conta de segurar. Era enorme, mas eu adoraaaaaava!

2. Presentes de amigo-oculto – as agendas eram uma ótima pedida para as brincadeiras de amigo-oculto. Quando se confiava no grupo, a gente só pedia a agenda, sem especificar a marca. Quando era um grupo da escola, por exemplo, já pedia uma agenda de tal loja, afinal, não podia correr o risco de um garoto tirar o seu nome e vir com uma agenda escolar.

3. A organização – toda agenda tinha que ser bastante organizada. Nada de escrever aleatoriamente, pegar a primeira página que via pela frente e escrever os pensamentos. Os dias tinham que ser rigorosamente seguidos, os papéis tinham que ser colados ou anexados com clips coloridos. A gente passava horas escrevendo, enfeitando, era um cuidado só!

4. Os enfeites – nenhuma agenda se salvava. Quanto mais enfeitada, mais bonita era. E não faltava criatividade. Eram bordas feitas com folhas de revistas, papéis de balas (que ganhou do “gatinho”), bomboms, entradas de cinema, adesivos, clips colorido, canetinhas, lápis de cor. O resultado era que a agenda terminava o ano, inchada e colorida. Mais enfeitada do que alegoria de escola de samba. E a dona era só orgulho!

5 . As declarações – era normal uma amiga escrever na agenda da outra. Declarações de amizade, recadinhos, desenhos... Mas era um tal de “Te curto pra k7”, “Gosto do gosto gostoso de gostar de você” , corações com carinhas, setas pra lá e pra cá, que matam a gente de rir.

6. Os astros famosos – não existe adolescente que não tenha seus ídolos pregados até no teto do quarto, imagine nas agendas. Haja assinatura da Capricho para recortar fotos! O Tom Cruise reinava fácil nas minhas agendas e das minhas amigas Fenômenos. Além, é claro, da banda Bon Jovi, que para a Helen, eram os “reis do rock”.

7 . Os códigos – assim como a gente adorava “fazer” a agenda o ano inteiro, os meninos adoravam tentar roubar os diários para ler. A solução para que não descobrissem nossos segredos foi a de criar um código. Então, a gente fazia com que um símbolo correspondesse a uma letra do alfabeto. Ex: lua = a, coração = b, estrela = c. O problema era quando a gente esquecia a solução do código dentro da agenda, aí ficava fácil para quem quisesse descobrir o que estava escrito.

8. Os gatinhos – não era difícil estar encantada naquela época, mas ninguém podia saber quem era o felizardo. Apenas as amigas mais próximas sabiam. Então, a solução era usar o código para escrever sobre o mocinho. Só que nem sempre a gente queria revelar o nome, mas bastava algumas das meninas pegar a agenda para descobrir. Ex: “Hoje fui para a aula e encontrei o # à Ç ) + X + & no corredor. Quase morri de susto, mas foi bom!” As amigas sempre sabem quem é o rapaz, não importa o que você diga. Aí, bastava contar as letras do nome e, se batesse, já tinham, de quebra, algumas letras do código. O importante era cuidar para que a agenda não caísse em mãos inimigas.

9.Citações – era comum copiar frases de efeito ditas por personalidades ou até por gente que nem sabíamos quem era. Falou bonito, lá estava a frase copiada na agenda. Claro que não vou esquecer de contar a mais comum, a campeã de agendas: “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”, do Caetano Veloso. Aff!

10. Guardar com cuidado – toda mocinha que teve sua agenda sabe. É importante guardar as “obras” para ler (e rir) depois. No caso dos Fenômenos, é legal porque crescemos juntos, aí, dá pra relembrar os momentos, e é claro, rir ums da cara da outra também.


PS: As fotos são das agendas da Helen.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O que é o amor?

A Cássia sugeriu...


...E eu achei fofo!!!
Só queria ter certeza que a voz é da Edith Piaf. Adooooro!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Que venha o fim de semana!!!



Ainda bem que o fim de semana está chegando. Ando numa leseira, numa preguiça de escrever que não é brincadeira. Tudo bem que entrar na rotina de concurseira não ajuda, mas eu já fui mais inspirada. Aff!
E a semana foi recheada de bafões, de coisas que só acontecem com a Nina, sabem como é? Talvez tenha sido por isso. Acho que não estou conseguindo processar mesmo. Leeeeenta!
Mas no sábado tem reunião dos Fenômenos. A banda do Vasconcelos vai ensaiar na chácara de uma amiga. É óbvio que vamos chegar acabando com tudo por lá. Acho que nem preciso dizer que vem bafão por aí, ne??


E por falar em escrever...

Eu tenho um Moleskine!!!

Demorou um bocado, mas consegui o meu!!! Agora só falta coragem para começar a escrever nele. Hehehee




segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Bichinhos de Jardim

Encontrei no Olhos Caramelos.
Clique aqui para ver outras tirinhas.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Não sei se foi o calor, mas...

... eu morri de rir



quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Uma vida com trilha sonora

Aqui na minha casa, todo mundo sempre foi muito a favor de música. Meus pais sempre adoraram, embora os gostos sejam bastante diferentes. O Paulão sempre foi mais chegado numa roda de viola, no Caetano, no Chico, no Gil, na galera do Clube da Esquina e no Lulu. A D. Verônica só ataca de Elvis, Beatles e os clássicos Antena 1. O Tesouro sempre foi rock and roll desde pequeno e, talvez por isso, ainda me encha o saco pelo meu passado sombrio de Xuxa e cia.

Eu cresci gostando do que meus pais gostavam, é claro, mas sofri influências de acordo com a época também. Mas não estou aqui para falar do meu gosto que, aliás, eu já contei várias vezes por aqui. Quero dizer que, com o passar do tempo, eu fui aprendendo a relacionar algumas canções aos acontecimentos da minha vida e tem sido assim até hoje. Por exemplo: Quando eu e Tesouro éramos pequenos, Paulão era caminhoneiro e vivia na estrada. Nós nunca tínhamos certeza de quando ele ia chegar, mas era só ver um caminhão na ponta da rua, esgoelando a música Casa, do Lulu Santos, e a gente sabia. Era o gordinho! Hehehehe.

Não sei ao certo quando comecei a guardar as músicas relacionando às pessoas e aos acontecimentos, mas tenho uma (e até duas) para cada fase que passei, cada pessoa que encontrei, e não importa se é brega ou não. Aqui não se trata do meu gosto musical, mas do que rolava na época ou do que tocava no lugar. Enfim, pode, simplesmente, ser uma canção que me lembre a pessoa e pronto. Pro resto da vida, basta tocar, e vou me lembrar dela.

Na infância me lembro bem da canção que meu pai mais cantava do Gilberto Gil e guardo essa música (e faço Paulão cantar com a versão dele, é claro) com um carinho especial. Tive também a fase New Kids on the Block, em que eu e minha prima passávamos hooooooooooras ouvindo o disco e discutindo quem era o mais bonito. Já na adolescência, os Fenômenos entraram em ação, aí foi um Deus nos acuda. Acho que é a parte da minha vida que mais tem trilha sonora, mas o Skank é o responsável pela melhor parte.

A partir daí todo mundo que passou (ou que está), tudo o que me aconteceu (de bom ou ruim) tem uma musiquinha de fundo. E basta eu ouvir, onde quer que eu esteja, que me lembro. Se for uma lembrança ruim, eu mudo de música, se for algo bom de ser lembrado, eu canto até o fim.

sábado, 30 de agosto de 2008

Ensaio sobre a cegueira


[...] Penso que não cegámos, penso que estamos cegos,
Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem.

José Saramago, trecho de Ensaio sobre a cegueira

Eu li o “Ensaio sobre a cegueira” faz pouco tempo. Já tinha ouvido falar da obra, mas não tinha muita certeza se conseguiria encarar José Saramago. Sempre achei os livros dele difíceis de ler, a forma como ele escreve muito pesada, cansativa. Sei lá, aquele negócio de frases longas demais, sem parágrafos, diálogos corridos, me deixavam com preguiça.

Resolvi enfrentar o livro depois que a Flor botou pilha dizendo que já estava adorando. Devo dizer que o livro é forte! Muito forte! Desde que comecei a ler não consegui largar. Passei mal em algumas partes, fiquei pasma em outras...

A história de uma epidemia de cegueira (reduzindo pessoas a seres que precisam lutar pelas necessidades básicas), uma civilização em colapso e um grupo tentando sobreviver contando com a ajuda de uma mulher, a única que ainda consegue ver,
é assustadora e muito real.

O filme estréia dia 12/09. Estou ansiosa para ver!!!


quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Ô mulherada difícil!


Eu não tenho muita paciência com mulheres. Claro que tenho grandes amigas, e adoro todas elas, mas são poucas. E se aparecer alguma com frescura, dou logo uma patada. Elas sabem disso! Mas, graças a Deus, nos damos muito bem. Pensa só! A capacidade feminina de transformar tudo em uma novela mexicana é, no mínimo, irritante. É choro e lamentação quando você não liga, é duvidando da amizade quando você some por uma semana, é ataque de ciúmes quando você diz que tem compromisso com outra amiga...Uma carência sem fim!!

E quando você está na fila do cinema, olhando o relógio de minuto a minuto, e de repente, escuta uns berros histéricos na sua frente, um grupo de adolescentes que resolveram se reunir bem na sua frente? É um tal de abraçar, beijar, gritar, sacudir os braços... Aí você desvia o olhar do grupinho e, sem querer, pousa o olhar num casal que está quase chegando na bilheteria. Pronto! A moça já acha que você está de olho no namorado e te manda uma encarada, sem falar nas barraqueiras, que já perguntam se você perdeu alguma coisa por ali. É muito piti, gente! Ô preguiça!!!


Assisti a Madonna dando entrevista num desses programas de entrevistas, estilo Jô Soares. Ela disse com todas as letras que é mimada e que às vezes trata todo mundo mal mesmo, depende da semana. Pensa! Já imaginou um mundo só com mulheres? Entro em pânico só de imaginar. Seria um mundo insu, com certeza! TPM todos os dias! Futilidades a dar com pau!!! E a competição? Mulher tem uma mania esquisita de competir. É um tal de se achar demais (ou de menos) e acaba sobrando para todo mundo. Não interessa o motivo, o negócio é competir uma com a outra. E não tem essa de separar sentimentos não. Dá-lhe tempestade em copo d´água, levar tudo para o lado pessoal. Como diria o Coronel Boanerges: “Geeeente do Céu!”

Na semana passada, encarei um processo de seleção. Passei em todas as fases, mas na última, tive que conversar com a chefe de assessoria da empresa. Cheguei lá, me apresentei, esperei junto com um rapaz bem estilo nerd, que se tremia mais que vara verde, por quase uma hora, quando nos mandaram entrar. Levei um baita susto! A chefe era uma ex-colega minha (de trabalho) que meu primo fez questão de conhecer. Tipo...Eu apresentei os dois, meu primo ficou de rolo por um tempo com ela e depois terminou. Ela já chegou me lembrando da época em que trabalhávamos juntas. Pensa! Acho que nem preciso dizer quem conseguiu a vaga, né? E ainda ouvi o argumento mais surreal da história!!!

Mudando de assunto...

Olha que legal o site Mixwit! Você pode fazer a sua fita cassete (nem adianta dizer que não sabe do que se trata) e enviar para quem quiser. A nossa foi feita na correria, mas ficou fofa, diz aí!!!




MixwitMixwit make a mixtapeMixwit mixtapes


sexta-feira, 22 de agosto de 2008

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Top 10 - Os "seres" mais detestáveis da TV brasileira


Eu sou fã incondicional de séries e filmes, o que não é nenhuma novidade, mas gosto de algumas novelas também. Acontece que desde que aderimos a TV paga aqui em casa, assistir aos canais abertos virou última opção. É óbvio que a programação da TV a cabo está longe de ser ótima, mas não dá para comparar com o lixo que é transmitido pelas emissoras mais importantes daqui. Fizemos uma lista dos dez “seres” chatos que estão na ativa já faz um tempo e que nos lembram de nem reclamar do preço alto da TV paga ( mesmo que o seu pacote seja aquele bem pequeno, sem canais de filmes).

10 – Angélica – A moça surgiu na televisão quando eu ainda era pequena e fã incondicional da Xuxa. Nas brincadeiras de “apresentadora de programa”, sobrava para a segunda menina, fazer o “papel” de Angélica. Não rolava muita reclamação, já que o medo de sobrar a Mara – Maravilha era bem pior. Até gostávamos da coreografia de “Vou de Táxi”. Agora, bem mais sarada e sem a sobrancelha de taturana, Angélica apresenta um quadro ridículo no Vídeo Show (que dá vergonha de olhar para a tela) e um mini-programa (tosco) chamado Estrelas, no sábado à tarde. Tipo...A mulher ganha não sei quantos mil reais pra não fazer nada? Deve haver uma cláusula no contrato do Luciano exigindo a presença dela na emissora. Só pode!
9 - As crianças do Bom dia e Cia - Meu Deus! Acordei com meu irmão passando mal de rir com uma menina apresentando um programa infantil no SBT. O nome da figura é Maísa e pelo que parece, ela é responsável pelo crescimento na audiência. A menina é completamente maluca, mas é até bonitinha. Acontece que os companheiros de programa são terríveis, daqueles forçadores de amizade mesmo. O menino parece um jaspion-menudo esquisito. Dose!

8 – Gugu Liberato – Tipo, Hã? O que será que mantém tanto tempo aquele ser no ar? O Gugu não tem personalidade, não fede, não cheira...Coisa mais sem nexo! O programa é o mesmo há duzentos anos, a voz dele, a cara dele...O programa não é chato apenas pelo formato ridículo, convidados toscos, sensacionalismo exagerado e tal, é chato também pela figura que o apresenta. Ele até tentou mudar o visual, mas ficou um estilo gay-forçado que faz vergonha a qualquer um do ramo. Neeeeeemmmm!!!

7 – Hebe Camargo – Pelo amor de Deus!!! A mulher é a própria Matusalém!! Todo ano é o mesmo programa chatonildo e breguérrimo. E o pior é que só vai parar quando morrer, ne? ( SE morrer). Uma vez, eu estava mudando de canal e parei no SBT. O programa da Hebe passava bem tarde e o canal costuma passar seriados americanos, então, resolvi esperar a Matusalém sair de cena. Passei mal! Não é que a mulher anunciou toda entusiasmada a entrada de Roberto Jéfferson no palco e ainda o colocou para cantar? Tomar banho, ne? Velha bisonha!

6 – Luciana Gimenez – Uma figura que só é burra para assuntos que realmente importam. Depois que engravidou do Mick Jagger virou celebridade no Brasil e apresenta um programa mega-tosco na RedeTV. A secretária aqui de casa adoooora o programa da moça. Vira e mexe me conta o que assistiu. Semana passada me contou que houve uma competição para ver qual das mulheres-frutas tinha o corpo maior. Fiquei imaginando como deve ter sido interessante a Luciana medindo os atributos das bombadas. Aff!

5- Márcia Goldschmidt – Pára tudo! Ontem eu descobri, folheando uma revista de consultório, que a Márcia foi casada com um Barão, daí o sobrenome dela. Ela se acha o último biscoito do pacote! A figura é a mãe do programa sensacionalista de família. Aquilo é triste, gente! Minha mãe assiste, mas muda de canal toda vez que alguém aparece na sala. O problema é que ela se entrega ao contar, mais tarde, que viu na TV um casal que terminou porque o cara assumiu ser gay e blábláblá.

4- Datena – O tal do jornalismo sensacionalista. O cara apresenta um jornal que só falta sair sangue. Se morrer alguém no dia, pronto, o programa inteiro fica por conta da morte. O cara é um chato de galocha! Grita, xinga, faz o estilo “jornalista sério”, mas na verdade, não deixa é de explorar a desgraça das pessoas. Eu simplesmente detesto este tipo de programa!

3 – Xuxa – Alôuuuuu!!! Alguém pode dizer para a Xuxa que já deu? Não vou negar que adorava a apresentadora, que cantava e dançava todas as músicas, que sonhava com as roupas da Bicho Comeu, que só faltava dormir com as botas brancas, mas agora chega, ne? Eu até consigo entender o fato dela querer continuar fazendo TV (a Hebe não está aí?), mas agir como uma cocotinha, dançando, cantando e bancando a rainha dos baixinhos? Não dá mais, fofa!!! Investe na Sasha, bem!

2 – Faustão – Socooooooooooorro! Chatonildo de primeira. Todo mundo já sabe que ele é grosso, chato, intransigente, que o programa dele é uma porcaria, mas o gorducho continua no ar. Firme e forte! O pior é que o programa leva a tarde inteira. Tipo, o futebol apenas interrompe o programa, não tira a merda do ar! Sem dúvida, é no domingo que dou graças a TV a cabo!

1 – Galvão Bueno – Alguém estranhou o primeiro lugar? Tenho certeza que não! O locutor favorito da Rede Globo é, sem dúvida, a figura mais chata, mais tosca, mais arrogante e (acho) a mais odiada. Eu não conheço uma pessoa que goste dele! O cara dá pitaco em tudo, acha que conhece mais que os especialistas, discorda de todo mundo que está ao lado dele, torce na cara dura, fala um monte de bobagens e ainda comete gafes de deixar a gente com vergonha. Sem falar nas vezes que tenta dar uma de Pedro Bial (aquele que adora misturar esporte e palavras bonitas) e fazer a gente se emocionar. Coitado! O que mais me intriga em se tratando do Galvão ( e todo o pavor que o cerca) é que ele NÃO SAI do ar. Que preguiça! E pior, ainda resolveram dar um programa pra ele, o tal de Bem, amigos!. Só Jesus na causa!!!

Fala a verdade... Existe um cara mais chato?

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

E por falar em Olimpíadas...

O ctrl + c foi daqui.



domingo, 10 de agosto de 2008

Estamos de volta!!!



Consegui (ufa!) organizar a coisas por aqui. O problema com a conexão foi resolvido (eu espero!) depois de trocar o modem, formatar o computador e azucrinar o pobre japinha da BrT. Mas uma coisa eu tenho que admitir: O tempo sem o acesso (e a cobrança de atualizar o blog) me fez um bem danado. Consegui devorar um livro inteiro, tive que descobrir outras coisas pra fazer no tempo livre e, o melhor, voltei a escrever outras coisas. Bom demaaaaais!!!


Muita coisa aconteceu também durante essa pausa. Tivemos o casamento (lindo!!!) de uma amiga com o verdadeiro Grande dela, tivemos a comemoração do meu aniversário e a volta do Brunão ao mundo etílico. Para aqueles que não sabem, o Bruno teve que passar por uma cirurgia faz pouco tempo (teve que retirar a tal da pedra no rim).


Sábado, eu estava em casa, curtindo um VT das Olimpíadas, quando o meu celular tocou:


- Acoooooooorda, cabeçona!! Acordei 6h00 hoje, acredita?


- Sim, Bruno! Eu também acordei cedo hoje. Acho que é o calor.


- Combinei com a Helen de ir tomar umas. Vamos? O Vasco dirige!


- Beleza! Mas acho que não vou beber. Estou com medo das minhas enxaquecas.


- Ahan! Veremos!!


Lá para as tantas da tarde, o meu celular toca. “Estamos no boteco, pode vir”. Não foi preciso proc

urar muito, me guiei pela voz do Bruno- Esponja. “Hoje ele está atacado!”, pensei. Cheguei bem no momento da velha discussão sobre ficar puto no local de trabalho.


Segue o diálogo:


Bruno: Aprendi com meu chefe. Toda vez que estou nervoso, eu começo a cantar e a bater as mãos na mesa: “Os anjooooooooooos, todos os anjoooooooos, que desçam...”


Helen: Uhauhauahauahuahauhauhauahauh


Vasco: Que música é essa, Bruno?


Bruno: Sei lá! Se acalma meu chefe, deve me acalmar também. Só sei que está funcionando.


Percebi que o Bruno já estava ficando embri e engatei na conversa. Falei sobre o saco que é trabalhar só com mulheres, que ninguém merece chefe burro e ele aproveitou:


Bruno: Outro dia tive que sair de uma reunião só porque o chefão precisava de um cheque. Cheguei na sala aziado!



Helen: Nossa, Bruno! Imagino sua cara!


Bruno: Já cheguei lá botando minha estagiária para trabalhar. Anda, minha filha! Senta aqui nessa porra dessa máquina de escrever e preenche o cheque. Acredita que a tonta não sabia escrever dois milhões?


Vasco: O valor do cheque era de quanto?


Bruno: Dois milhões, pessoa! E eu gritando com

a porra da estagiária que só sabia tremer.


Nina: Credo, Bruno! A coitada nunca nem sonhou com uma quantia tão grande.


Bruno: Ô, Nina! São apenas números! Eu tenho que pensar assim, né?


Helen: E como você faz? Entrega nas mãos do chefe e pronto?


Bruno: Não, pessoa! Eu entrego nas mãos de Deus. Ele que leva!


Nina: Hahahahaha


Bruno: Sério, gente! Eu entrego pra Deus, o nosso boy.


Nina: Pára o mundo que eu quero descer!!!! Não acredito!


Vasco: O nome dele é Deus?



Bruno: O nome dele é Deusdete, mas a gente chama de Deus mesmo. E naquele dia, tive que tentar arranjar um carro pra Deus, afinal, nem ele poderia atravessar a rua com um cheque de dois milhões no bolso, ne? Hehehehe


A risada foi geral ...


Helen: Ele sabe que você o chama assim?


Bruno: Claro! Eu tenho o nome registrado no meu celular. Toda vez que ele me liga, eu brinco com a galera dizendo que Deus está me chamando. Sem contar nos dias em que ele aparece na minha sala e eu começo a cantar.


Nina: Cantar?


Bruno: É! Lembra daquela música que toca direto na missa?


Helen: Qual delas?


Bruno: “Deeeeeuuuus está aqui, ele está aqui. Tão certo como ar que eu respiroooo, tão certo como o amanhã que se levaaaaaanta, tão certo como eu te falo e podes ouviirrr."



Foi aí que eu percebi que já estava na hora de voltar!!!




Um beijo especial para a noiva Fenômeno


PS1: As fotos (menos a primeira) foram tiradas no casamento da Quênia. Se Deus quiser, eu consigo postar tudo no Fotoblog! Tenham paciência, please! hehehehe


sábado, 26 de julho de 2008

Problemas com a conexão

Pessoas Queridas,

Desde que roubaram os cabos telefônicos e tudo lá da minha quadra, eu não consigo entrar na rede nem falar ao telefone por mais de cinco minutos. Já teve técnico de tudo por lá e nada do problema ser resolvido.

Tive que acessar da casa da minha tia para poder dar uma satisfação por aqui. E rápido, já que ela não gosta de gente "bulindo" no computador dela.

Eu volto quando Tesouro resolver o problema, ta? Não tenho mais paciência. Aff!

Enquanto isso... Que tal ver um vídeo?

quinta-feira, 24 de julho de 2008

É cada uma...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

O Dia do Amigo


"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enloqueceria se morressem todos os meus amigos".
Vinícius de Moraes


Tá bom! O dia do amigo foi ontem, dia 20, mas estávamos ocupados celebrando a felicidade de uma das nossas amigas. Não deu para postar! E para falar de amizade, aqui no Sim,pessoas, nem precisa de dia certo, né???

Aguardem as fotos do evento...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Uma farofada no cinema


Um dos meus programas preferidos é ir ao cinema. Mesmo com o preço absurdo dos ingressos não desanimo de jeito nenhum. Ali só duas coisas me chateiam: Perder os trailers e ter que procurar lugar nas salas lotadas. Nossa! Viro uma onça!!!

As estréias são sempre complicadas. Você acaba passando por situações inacreditáveis (e nem sempre consegue assistir ao filme). Lembro que eu e os outros Fenômenos fomos ver “Piratas do Caribe 3”, mas chegamos atrasados e os trailers já haviam começado. Quando entramos na sala, os únicos lugares vazios eram as primeiras cadeiras, aquelas reservadas para gordinhos e deficientes.

Eu acho aquelas cadeiras o fim. É impossível assistir qualquer coisa ali. Imagina um filme passado quase todo no mar! A tela enoooorme bem na sua cara, a legenda fica embaçada. Eu já estava sentindo enjôo, o Bruno não parava de reclamar, a Helen com torcicolo. E era barco balançando de um lado, a gente tonto do outro. Aff!!

Outro dia encarei a estréia de Hancock. Claro que deveria ter pensado mil vezes antes de assistir a um filme blockbuster nas férias da meninada, mas eu gosto do Will Smith, achei que o filme era legal. O fato é que nem sei dizer se gostei ou não. Passei tanto tempo tendo minha atenção desviada que não me lembro de ter visto tudo.

Enfrentei uma fila gigante para comprar o ingresso. Desci toda animada para a sala, afinal, não tinha uma multidão na porta, achei que estava vazio. Aham! Cheguei quinze minutos antes de o filme começar e só tinha a PRIMEIRA fileira vazia. Nada mais! Parecia até sacanagem, mas tive que sentar quase dentro da tela. Foi desanimador.

Para piorar a minha vida, dois rapazes bem animados resolveram sentar ao meu lado. Tinham duzentas sacolas das americanas nas mãos. Era tanto barulho e mastigação que o povo começou a pedir silêncio. E eu tentando não enjoar logo nas legendas dos trailers. Quando o filme começou foi aquela luta para acompanhar as cenas. Eu até que estava me concentrando, mas eis que chega um casal e senta do meu outro lado. Eu não acreditei quando virei para o moço e ele estava com uma mega-super-hiper-plus pizza nas mãos. Não era uma fatia ou uma mini-pizza, era uma pizza grande inteira. Tipo...O cara não teve tempo de jantar e levou a comida para dentro do cinema.

Ainda olhei para ver se ele não tinha levado uma garrafa de dois litros de Coca-Cola. Passei o filme inteiro desviando meu ombro das “arrancadas” de pedaços do moço, com o barulho e o cheirão da pizza. Farofa total! Nada contra levar lanche para dentro da sala, eu já levei os Mc Donald’s, mas tudo tem limite, ne? E sexta-feira tem a estréia do Batman. Só espero não ter que me sentar ao lado de alguém rasgando um churrasquinho com vinagrete!!!






Pensa numa pessoa contando as horas! Adooooro!!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Legenda, por favor!!!

Achei aqui.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Mister M invade a Joselitos Rocky Party



Como a maioria deve saber, sábado rolou a festa de três anos do blog Totalmente sem-noção. Eu representei os Fenômenos e carreguei umas buscapés comigo. Foi bem legal! Tive o prazer de conhecer pessoalmente o vencedor dos Desafios Fenomenais, Dante Accioly e a esposa, ambos uns fofos. Comentei com ele que não iria fazer um post sobre o evento, mas não deu. E aposto que ele vai entender meus motivos.


Eu estava sentada naqueles bancos lá no fundo do pub quando percebi que minhas primas buscapés estavam desaparecidas. Como já estava ficando meio tarde, e eu estava muito cansada, resolvi ir atrás das duas para irmos embora. Procurei na pista, enfrentei a multidão em frente ao DJ, dei uma olhada no balcão e nada. Tive que procurar no banheiro, mas só fui encontrar as duas figuras no fumódromo.


Para aqueles que nunca foram ao Gates, o pub tem uma sala reservada aos fumantes. Pensa num lugar tosco! Uma sala minúscula, preta, fedida, com um ventilador e uns bancos. É claustrofóbico! Mas enfim, uma das buscapés é fumante, então, imaginei que poderia encontrá-la por lá. Dito e feito. Entrei no ambiente e quase tive um ataque. Enquanto a buscapé fumante terminava o cigarro, a outra prestava atenção, toda animada, num número de MÁGICA. Imagina!


Em pleno Gates, o som pegando fogo e a minha priminha querida se divertindo com um número de mágica. E dentro de um fumódromo. Nada contra os mágicos, mas foi engraçado ( e tosco) ver aquela cena. O rapaz tinha o cabelo na cintura, um cigarro no canto da boca e chacoalhava as mãos, mostrando umas cartas para a buscapé, que participava do número bastante atenta. Ele estava mais para metaleiro do que para “Mister M”. Era um tal de escolhe a carta, joga o baralho pra cá, balança na frente dela, separa, mostra de novo. A outra buscapé já estava desesperada, enquanto eu ria e tentava puxar conversa com a “ajudante de mágico”. Ela não me deu a menor bola!


Comecei a perceber o entusiasmo dela com a mágica. Eu não conseguia entender o que ele falava, só dava pra ver as mãos balançando e as cartas sendo viradas. Chamei pelas duas em voz alta, consegui que ela me desse atenção, me virei e saí em direção ao banheiro, afinal, não ia rir na frente do pobre mágico. Não sei ao certo se ele estava querendo pegar a buscapé ou se estava apenas se exibindo. Sei que ela ficou impressionada. No carro, enquanto a gente zoava o pobre Mister M, falando sobre a tentativa frustrada de conseguir ao menos o número do telefone, a buscapé repetia em voz alta “Ninguém nunca fez uma mágica para mim antes, Helô!”


Fiquei pensando se aquela tática não teria funcionado, caso eu demorasse mais um pouquinho...


Ontem conversei com a “ajudante de mágico” pelo MSN. Tive que perguntar com detalhes. Segue o diálogo com a descrição dos truques. Uma verdadeira marmota, como diria um colega blogueiro.


Prima da Nina diz:

Ele pegou a moeda e falou q ia morder. Ela ficou mordida mesmo.

Prima da Nina diz:

Daí ele soprou... E ela voltou ao normal! Tcharamm!

Ninoca diz:

(Nina passando mal de rir)

Ninoca diz:

E aquelas cartas?

Prima da Nina diz:

Huahauhauahuahauhaua

Prima da Nina diz:

Ele me mostrou quatro cartas diferente e pediu pra escolher uma e não falar pra ele,

Prima da Nina diz:

Depois ele virou e falou: Foi essa aqui?

Prima da Nina diz:

Não!
(Acho que ele tava ficando tenso)

Prima da Nina diz:

Então foi uma dessas? E mostrou as outras 3.

(Todas elas eram iguais a primeira que ele mostrou)

Prima da Nina diz:

Nenhuma era igual a que eu tinha escolhido

Ninoca diz:

Então o truque não deu certo, helo!

Ninoca diz:

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Prima da Nina diz:

Eu tb acho q não deu não!

Ninoca diz:

E mesmo com todo o esforço do Mister M...Ele nem conseguiu seu telefone, Helo! Tadinho!

Prima da Nina diz:

Fala muuuuuuuuuuuuuuito sério, helo!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Não mexe ai, mãe!


Não sei vocês, mas eu odeio que mexam nas minhas coisas. Sem sacanagem. Detesto quando alguém vai mexendo, mudando de lugar, principalmente, sem me consultar. Minha mãe é mestre nisso. E parece nem ligar para minhas constantes reclamações. O fato é que ela adora fazer faxinas, vive me dizendo que guardo coisa demais, que deveria doar tais roupas e blábláblá. Já tentei ter uma conversa séria, já dei “piti”, já ameacei trancar o quarto, mas não adianta. Um dia desses, revirei tudo atrás de um perfume. Procurei até em lugares improváveis, mas não encontrei o vidro. Caí na besteira de perguntar. Ela fingiu que não era com ela, mas acabou soltando:

- Ah! Eu achei que você não usava mais e dei para a moça que ajuda aqui em casa.

Quando cheguei de viagem quase tive um ataque. Entrei no quarto e vi tudo em lugar diferente. Minha cama, meu computador, meus sapatos, as roupas... Até aí tudo bem, mas o terreno foi ficando perigoso. Ela mudou a “organização” dos meus livros, da minha coleção de DVD’s, dos meus papéis... Tive até medo de olhar mais a fundo. Acontece que mamãe morre de vontade de se livrar de algumas “tralhas” que eu adoro. Tenho a impressão que não vai sossegar enquanto não conseguir.

Não adianta explicar que a roupa tal é a minha preferida ou que ainda posso aproveitar a apostila gigante, se eu deixar por perto, dando sopa, ela joga fora mesmo. Quer um exemplo? Já encontrei a blusa que comprei no show do Pearl Jam dentro de várias sacolas de roupas para doar. Ela odeia! Tenho que deixar a bichinha guardada, escondida o tempo todo. E não pense que não rola stress. Eu reclamo, ela reclama, eu bato o pé, ela finge que aceita, mas basta eu dar bobeira...Lá se vai alguma coisa na faxina.

E quando resolve fazer doação para a igreja? É um Deus nos acuda! Preciso ficar fiscalizando. Se ela não gosta ou se ACHA que não uso mais...Vai tudo para a sacola! O Tesouro sofre com isso. Ele coleciona camisas de times e quase perdeu uma. Minha mãe achou que ele não usava mais. Enfim... Tivemos que estabelecer algumas regras agora. Pode até fazer a faxina, mas eu tenho que passar o olho em tudo antes. Aham! Quem disse que ela agüenta? Procurei por um creme ontem e sabe o que eu ouvi?

- Vixi, joguei fora, minha filha! Eu o vi no armário do banheiro e achei tão fedido!

Tive que ameaçar jogar as coisas dela fora. Quem sabe agora D. Verônica aprende!!!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Da Série "Personagens" - Meu amigo Insu

Eu não sou uma pessoa de poucos amigos. Não sou daquelas que se fecha num grupinho e pronto. Ninguém entra, ninguém sai. Ao contrário, tenho uma facilidade enorme de conhecer e gostar das pessoas. Claro que se uma delas resolve me torrar ou pisar na bola comigo... Já era! Vaza!!! O mais difícil, em se tratando de amizade, é ter certeza que é para sempre ou que não existe a tal da falsidade. Mas é assim mesmo, só tentando é que a gente descobre.

Hoje é aniversário de uma das pessoas mais incríveis que já conheci. E olha que no começo, lá em 1998, eu não gostava nem um pouco dele. Achava a personificação do insuportável. Pensa num menino metido!!! Mas fui obrigada a estudar quatro anos ao lado dessa figura, e de tanto ele insistir (ele vai me matar! Hahahaha), acabei dando uma chance e nos tornamos amigos.

De lá pra cá, o pobre foi quem sofreu comigo. Era ligação às 4h porque tinha visto o Grande com outra, era invasão de domicílio porque meu namoro tinha acabado, era mensagem perguntando o que fazer com relação a isso ou aquilo... Sem falar no mau humor!!! Nossa!!! E ele lá... sempre pronto a me ouvir. Meu pai sempre ficou impressionado:

– Olha, menina! Esse rapaz realmente é seu amigo. Eu nunca vi tanta paciência com uma pessoa tão chata. Eu não te agüento. Nem o Bruno, nem seu irmão, nem a Helen.... Hahahaha.

– Credo, pai! Também não é assim. E ele também é chato, tá?

– Aham! Acho que ele vai soltar foguetes no seu casamento!

A pessoa já se meteu em altos bafões na época da faculdade. Eu já o encontrei bebendo na Sá. Imagina a cena... Eu saio da missa com umas amigas e resolvo passar na “rua dos agitos” . De repente, eu dou de cara com quem? O Insu!!! Todo sorridente, tomando todas ao lado de um ex-namorado meu. Detalhe...Todo de golinha pólo, com o capô do carro aberto, som nas alturas. Eu tive uma crise de risos. Outra vez resolvemos invadir um churrasco na Sá. Quem foi conosco? O próprio! Tudo bem que foi logo embora, impressionado com a “fauna local”.

Mas o tempo passou e o Insu se tornou o garoto-social. Nunca pode comparecer aos lugares que a gente chama, sempre tem um compromisso social. É casamento, formatura, jantar na sogra, noivado do amigo de um amigo dele. Acho que até em Chá de Bebê ou Chá de Panela ele vai. Não fala muito da vida dele, prefere ouvir nossos bafões. Sempre fez o estilo diplomata. É amigo de todo mundo, não entra em discussões e até na hora de brigar ele é um lord, não sai da linha. Em dez anos de amizade, nós brigamos poucas vezes. Nenhuma durou mais de três dias. Eu apronto mais, tenho que confessar. Ele acostumou a passar a mão na minha cabeça, mas quando resolve me pagar sapo... Run, Nina, Ruuuuuuuunnnnn!!! Mas aí eu dou três dias úteis, sei que a raiva passou e volto. Ainda tirando sarro com a cara dele.

Mas ele nem liga. Acho que nem me leva mais a sério. É tanto bafão, tanta história buscapé que ele só se diverte. Hoje ele só se preocupa em me avisar antes. Faz todo um questionário, me dá uma direção e pronto. Até conhecer o Grande ele conheceu. E se tornou meu espião. Só que eu sempre meto os pés pelas mãos e, volta e meia, ligo de novo reclamando, chorando, xingando. E basta eu soltar minha metralhadora cheia de mágoas que ele vem: “Ô, Nina! Eu não acredito que você fez isso DE NOVO!! É surreal (ele adora essa palavra)!! Você é a incoerência em pessoa! Eu não te falei que se você fizesse isso ia acontecer e blábláblá”. E eu lá, ouvindo e ainda querendo ter razão! Coitado do Insu!!

Por essas e por outras, posso dizer com todas as letras que ele é o melhor amigo do mundo. A pessoa mais carinhosa, mais gentil e mais paciente que eu já vi. Ele é chato sim, quem não conhece acha que é um garoto metido do Plano, mas tem um coração do tamanho de um bonde.

Então... no dia de hoje, só posso desejar muita saúde, felicidades e bênçãos do céu para o “insu” mais legal do mundo, aquele que sempre esteve ao meu lado, mesmo quando eu não era a pessoa mais agradável de se conviver.

Parabéns, Zethiiiiiiiiiiii!!!