quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Chove chuva, chove sem parar


Nina tentando chegar até o carro da Helen na quinta-feira passada.

Quem mora em Brasília sabe que em se tratando de tempo é tudo oito ou oitenta. Não rola meio termo. Quando chove é pra valer, quando faz calor...Só Jesus na causa! Se a seca estiver matando, já começa a especulação para saber o dia em que vai rolar um diurético lá no céu. Os Fenômenos não são muito de chuva. Por mais que o calor esteja insuportável, a idéia de sair de guarda-chuva na mão não agrada muito. É bafão na certa!

Tudo bem que tem aquele lado romântico de tomar um vinho, asssitir a um filme embaixo da coberta, transar na chuva e blábláblá. Mas voltando ao mundo real...A gente tem que sair pra trabalhar, enfrentar uma aula daquelas e ainda tem que malhar. Sem falar naquela hora que você tem de ir ao banco, fazer compras (e subir com elas), voltar pra casa naquele trânsito infernal. E se tem que pegar ônibus? Ai, Ai! Sofrimento na certa!

Fala sério! A chuva nem sempre vem acompanhada de um belo arco-íris. Eis alguns pontos importantes:


1 – O cabelo.

Deus que me defenda! Os efeitos causados pela chuva num cabelo escovado são inúmeros. As madeixas ficam altas, por cima lisa e por baixo enrolada, as pontas ficam espetadas...Um horror!!! Não há escova, chapinha, pente quente que dê jeito. A mocinha do salão puuuuuuuuuxa com força, o secador queima o couro cabeludo e as orelhas, mas é só você sair do salão...O cabelo começa a ficar rebelde. O rei leão sentiria inveja!

2 – O famoso guarda-chuva

Choveu não tem jeito. Todo mundo tem que tirar os guarda-chuvas e as “belíssimas” sombrinhas do armário. Os modelos dos homens são básicos e enoooormes, mas as mulheres atacam de todo tipo de estampa. Vale florida, xadrez, com a cara da Madonna...um horror! Além da competição para a sombrinha mais “transada”, rola o mico daquela que vira do avesso quando o vento bate e a chuva é torrencial. De preferência na saída do trabalho, quando alguém vai te ver e curtir com a sua cara no dia seguinte.

3 – O trânsito

Choveu é confusão na certa. O tráfego fica lento e o engarrafamento começa. Depois pode procurar que sempre tem uma batida aqui outra ali. E você desesperado tentando chegar em casa, dirigindo por todos, com o peito colado no volante, passando a flanelinha no pára-brisa do carro.

4 – Os pés

Não tem coisa mais irritante do que molhar os pés na chuva. Você sai de casa, de sandália, feliz e saltitante e de repente...Bum! Uma poça bem na sua frente e seu pezinho lindo, de unha feita, está todo molhado e melecado de só Deus sabe o que. Só a leptospirose!

5 – A preguiça

Está chovendo? Ai que preguiça de levantar! Abrir os olhos já é difícil, imagina levantar para malhar?? Sem falar naquela horinha difícil, depois do almoço, quando o sono ataca e você tem que se segurar para não despencar em cima do teclado. Sair para a balada? Só se o programa valer muuuito a pena!

6 – O aspecto molhado

Não importa se você está de capa de chuva ou sombrinha. Você pode ter estacionado o carro dentro do lugar, você sempre sai com cara de umidade. Sabe aquele ar de gente suada, cabelo desgrenhado e roupa grudenta?

7 – A corrida

Tem gente que não sabe correr (e não gosta). Não adianta! Pode fazer tudo, andar rápido, pegar uma bicicleta, patins, mas correr...Jamais. Só que com a chuva não tem muito isso. Por mais que você deteste, por mais que se ache o ser mais desengonçado do planeta, você corre. O que não adianta, afinal, você ainda vai se molhar. E quando você começa a correr e cai? Neeeeeeemmmm!

8 – As malditas “tesourinhas”

Elas sempre alagam em época de chuva. Ainda mais quando são torrenciais. O jeito é fazer de tudo para não precisar passar por nenhuma delas, mas quando não tem jeito, o negócio é já chegar rezando. Ninguém merece ficar com o carro “mergulhado”.

9 – A SKY

Pode não acontecer com todo mundo. Mas em algumas casas a chuva interrompe até a programação da TV. É só começar a cair água lá de cima, as imagens falham, o diálogo fica sem som e de repente....Uma telona azul aparece. “Procurando por sinal do satélite. Por favor aguarde!”. E lá vai a gente, ficar esperando a chuva passar.

Nós listamos 9 pontos. E você? Tem mais algum aí?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Uma quadra perdida


Estou morando no Plano Piloto já faz um tempo. Claro que a vida mudou bastante, algumas coisas ficaram mais fáceis, a gente está perto de tudo e tals, mas arrumamos um problemão também. Outro dia eu estava tranqüila em casa, conversando no MSN com uns amigos e de repente:
- Seu desgraçado! Você vai me pagar caro por isso.
Pow! Crash!
- Ahhhhhhhhhhhhhhhh!!

Eu saí correndo para a janela. Minha mãe já estava lá. Meu pai xingando a gente de fofoqueira, mas doido para saber o que estava acontecendo. A confusão e a gritaria era tão grande que a gente não conseguia saber de onde vinha e nem entender o que estava acontecendo. De repente vi uma mulher gritando e chutando um carro no estacionamento. O homem dentro do carro só gritava e outras pessoas tentavam segurar a mulher. O prédio inteiro já estava na janela, todo mundo em silêncio. Muitos gritos e pontapés depois, a polícia chega. Só deu pra ver o carro do rapaz seguindo a viatura, que ia na frente com a mulher histérica. Todo mundo logo chegou a conclusão que era rolo de amantes. A galera da portaria danou a contar tudo.

No dia seguinte recebemos um comunicado do síndico. Era um pedido para que os moradores não jogassem lixo pela janela, cuidassem da “higiene” dos animais e vigiassem seus filhos para não cometerem atos de vandalismo no prédio. Pensa? Um bafão atrás do outro.

Semana passada eu já estava nos braços de morpheu, quando acordei com um barulho de carro cantando pneus. Levei um susto, achei que estava dentro do filme “Velozes e Furiosos”, algo assim, mas quando caí na real, percebi que era um carro dando cavalos de pau. Detalhe: a rua é beeeeemmm estreita e tomada de carros, já que não há estacionamento que dê para a quantidade de veículos. Fui até a janela e vi o cidadão sorrindo, puxando o freio de mão e PLAFT! A porta do passageiro abriu e o amigo dele deu de cara em um carro estacionado. O cara ficou lá, desmaiado, enquanto o motorista-inteligente, desceu se acabando de rir.

Mas ontem foi o fim da picada... Estava assistindo ao Oscar quando de repente...Pneus fritando novamente. Saí na janela e vi um Fiat Uno lotado dando os rodopios perigosos com o carro. Eles entraram no estacionamento do prédio e ficaram gritando e rodando. O inevitável aconteceu. Bateram no veículo estacionado, começaram a rir e saíram. O vigia não fez nada. Todo mundo na janela, mas ninguém disse uma palavra. De repente eles voltam. Moram aqui mesmo. Estacionaram no prédio da frente e vieram andando. Sorrindo e falando alto. Meu pai ficou enfurecido e desceu. O “vigia” estava trancado na portaria e disse que não podia fazer nada e que não adiantava chamar a polícia. Eles ainda tiraram onda com a cara do meu pai e de outros senhores que desceram. “Por acaso o senhor está armado?”

O mais engraçado é que vivi 26 anos em Sobradinho, cinco desses anos numa área considerada extremamente perigosa, e NUNCA vi nada parecido. Vizinhos que não se respeitam, garotos que são verdadeiros marginais fazendo o que querem, falta de respeito e de cuidado com o prédio, a gente não poder reclamar... Neeeemmmm!

Fomos atrás do síndico para cobrar alguma atitude. Sabe o que ouvimos?

- Não adianta, seu Paulo! Esses garotos fazem o que querem e os pais não tomam atitude. E nenhum deles tem condições de morar aqui, acredita? São aqueles apartamentos para funcionários do Ministério e nem o condomínio eles pagam. Essa quadra está perdida!

E eu torcendo para que "Onde os fracos não tem vez" levasse o Oscar .... Pensa! Se a moda do filme pega...Aff!



Mudando de assunto...

E não é que o post que fizemos sobre as músicas bregas está rendendo até hoje? É só sucesso! Ainda recebemos comentários por lá. Quer conferir? Clica aqui.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

E a caneca de cerveja vai para...

Chegamos ao resultado do Desafio Fenomenal II. O tema foi: “Qual a maior roubada que já se meteu por um amigo?" Tivemos que optar pelo que mais se encaixou na linha do blog. Na roubada mais dramática, mais assustadora, mais tosca, mais confusa e que tinha mais a ver com o tema do Sim,pessoas, a amizade.

Então ...



Top – 3 Desafio Fenomenal II – O regresso.

3 – O Safári - Antônio Ximenes. Ele conta uma aventura engraçadíssima sobre uma saída básica com um amigo e a mega biscate. O carro movido a “Amor de Deus”, com uma foto de Santo Antônio pendurada e marcha de siri??? Passamos mal! Pena que deu cinco páginas de word, pessoa!

2 – Roubadas Fenomenais – Dante Accioly . A pessoa é, sem dúvida, um mestre em matéria de se meter em roubadas. Parece com um dos Fenômenos. Incrível! Passar o carnaval no meio de “tinguelings” e sem gostar...Só ele mesmo. Mas qual foi a maior? Eu (Nina) ainda acho que a maior roubada foi ver “a mulher que ama” a caminho da "night" e ele escrevendo pro Sim,pessoas. Hahahahaha

E em primeiro lugar...

A mocinha, a amiga e a pedra de feijão

Duas mulheres se apaixonarem pelo mesmo cara é um tema clássico. Também há as variações: uma nunca emplaca, outra é itaú, sem falar naquelas que não perdem um duplo mortal carpado com qualquer Michael Douglas da vida, mesmo que ele seja o seu grande. Essas fazem um Theron ser Madre Teresa. Conhece alguma assim? Corta da sua lista agora!

Duas amigas. Anos de amizade. Coloque aí uns 10 anos (o que dá uns 3.650 dias, descontando os dias dos anos bissextos), acrescente os momentos todos e isso dá uma história com muitas histórias para contar.

Um rapaz. O moço em questão é primo de uma amiga das duas amigas. Estão acompanhando? Mocinho pôde de lindo, jeito tímido, nossa, ele é uma graça mesmo, poxa estou sem me apaixonar faz tempo e, enfim, uma das amigas se interessou por ele. Sabe uma coisa meio tipo assim paixonite? Assim mesmo.

Passaram-se meses e meses e meses e meses e a mocinha com paixonite suspirando pelos cantos nos encontros da turma. Faltava morrer com engasgo, só suspirava. A outra moça, a amiga da mocinha apaixonada, sempre presente.

Depois de meses e meses e meses e meses (está acompanhando?), a amiga da mocinha estava cheia de graça para o rapaz da história. O rapaz da história cheio de graça para a amiga da mocinha. A mocinha achando que havia algo errado ali. A sua amiga tinha namorado. O rapaz parecia estar interessado era nela (a mocinha) e não nela (a amiga da mocinha cheia de graça e que tinha namorado).

Aniversário da mocinha. Todos presentes. Quem ganhou o primeiro pedaço do bolo? Ele, o rapaz que arrancava suspiros. Das duas, né?! Havia mesmo uma tensão afetiva-emocional-cheia-de-desejo entre os dois. Ela percebeu que existia, mas fingia que não sabia, afinal, toda mocinha é meio lenta. E míope. Até que não havia mais como negar.

O que a mocinha fez? a) Partiu para o ataque? b) Cortou relações com a amiga? c) Contou para a amiga afim de melar a situação (afinal, a amiga ainda não sabia das intenções românticas-passionais da mocinha para com o rapaz)? d) Transformou-se numa psica e, com toda a turma presente, revelou o bafão? e) Ficou quietinha e deixou a amiga aproveitar a pegação forte?

Cinco segundos para pensar...

A mocinha ficou calada. Chorava um pouquinho todo dia, acordava gritando "Nuuuuuunca maaaaaaaaaiiiiiiiiis" no meio da noite, mas achou melhor não falar nada. Homens há aos montes, amigas existem poucas. E amiga igual àquela, uma entre 6 bilhões no mundo inteiro.

Roubada imensa: percebia tudo e não podia fazer nada. E não fez.

Meses e meses e meses e meses depois...

A mocinha teve seu final feliz, encontrou o grande que roubou seu coração. E quase um ano depois...

A amiga da mocinha resolveu contar o seu segredo. A mocinha resolveu contar o seu segredo. E a amiga viu seu mundo desabar ao saber que a mocinha passou meses arrastando bala de canhão. "Por que você não me contou?", a amiga disse indignada. "Porque não há homem no mundo que nos separe", disse a mocinha num sorriso.

A amizade continua firme e forte. A amiga deu as contas para o rapaz e continua feliz com o namorado. O rapaz virou pedra de feijão e mal se tem notícia dele. A mocinha está feliz com o grande. A amiga se chama Laura. O rapaz se chama Luís. E a mocinha sou eu.

Texto de Cássia Pires


Parabéns, pessoas!!! Agora só falta a fotinha com o presente, hein?

sábado, 16 de fevereiro de 2008

O bom relacionamento

Postado por Helen


Todo relacionamento exige cuidados. Não adianta querer que a vida continue do mesmo jeito, de uma forma ou de outra, sua vida muda e muito. As baladas não são as mesmas, as dietas jamais serão feitas. Cinema? Todos os filmes que estão em cartaz. As vezes as ligações de madrugada dos seus amigos deixarão de ser atendidas. Mas aprendi que dá pra conciliar meu namoro com amizades. Não é por que estou com alguém que preciso me fechar no mundo de duas pessoas. É óbvio que não posso dar a mesma atenção que antes, mas não preciso me separar e achar que meu mundo se resume a isto. Eu posso ligar no outro dia pra saber o que aconteceu, não posso?

O bom de chegar aos trinta anos não é só envelhecer, mas aprender que a vida é muito maior do que a gente imagina. Só com experiência é que a gente pode ter a consciência de que tudo tem seu valor e que não vale a pena depositar tudo o que vocÊ tem de bom, toda a sua energia em uma coisa só. Claro que é bom ter alguém ao seu lado, que vá aos almoços de família, que assista ao Fantástico com você, que te dê força quando está mal, mas não imagino minha vida sem meus amigos. É com eles que na hora "H" eu posso contar.

Nós (os Fenômenos) tentamos, tentamos, tentamos e tentamos de novo. Muitas foram as batalhas (e para alguns ainda são), causas perdidas, mas sempre tentamos tirar uma lição de tudo o que vivemos. Mesmo quando a confusão não era comigo, tentava aprender com a experiência dos meus amigos. E acho que consegui. Hoje sei que o melhor é fazer com que a pessoa que escolhemos faça parte do nosso mundo, entenda nosso jeito de ser e aprenda a gostar daqueles que gostamos. Respeitar a diferença e a individualidade um do outro é fundamental. Pode apostar!

Ainda sou adepta ao bom relacionamento. Acredito no amor à moda antiga. Pra mim nada é eterno, mas tem que ser intenso, apaixonante e verdadeiro enquanto durar. Só vivendo, respeitando, indo a luta e acreditando é que se chega lá.

Eu cheguei ...



E vem aí... O resultado do Desafio Fenomenal. Aguardem!


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Quem entende de sonhos?


Eu tenho uns sonhos interessantes. Cada um mais sem nexo que o outro, mas maioria deles são intrigantes. Sabe quando você acorda sem entender nada? Querendo saber o motivo de fulano estar no seu sonho? E que diabos de lugar é aquele em que você estava? Por aí...

Claro que já ouvi todas aquelas teorias de projeções, vontades, experiências vividas e blábláblá, mas que o trem é esquisito, isso é! Outro dia sonhei que estava na ilha de Lost. Mas não rolava nenhum personagem da série. Não tinha um Jack, Sawyer, Hurley... Nada disso! Os “personagens” eram bem reais. (Nem adianta vocês me perguntarem quem estava lá na ilha, ta? hahahaha). Acordei dando gargalhadas.

Quando o sonho é engraçado, tudo bem, nem esquento. Mas e quando é algo esquisito? Detesto a sensação de acordar depois de um pesadelo. Sabe aquela coisa ruim de ter visto (ou sentido) algo bem feio?? Neeeemmmmm! Já tive alguns que me deixaram impressionada o dia inteiro. Baixei até o dicionário dos sonhos. Não ajudou muito não! Tipo... A mega cobra era traição de alguém próximo e que poderia me trazer frustrações e ... Aff!

E quem sabe explicar a "causa, motivo, razão ou circunstância" acordamos rapidinho quando estamos sonhando com algum pôdi (tipo...grande ou artista) e quando estamos sofrendo, correndo de algum bicho ou bandido, demoramos séculos para acordar?? Tenho uma tia que sempre sonha com perseguição. Cada vez que está fugindo de alguém, ela bate os braços (como se fossem asas) e voa. Minha mãe tem um problema com leões. Vira e mexe acorda arrasada por ter sonhado com o bicho.

Cada uma, né? Mas o bom mesmo foi uma prima que sonhou com o "Giane" várias vezes na mesma semana. O namorado indignado e ela correndo pra dormir logo para ver se sonhava com o gatíssimo. Vai entender!!!!


Mudando de assunto...



"Você trocaria o seu passado, todo o seu passado, por um presente em branco?”




Obrigada, Flor!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

E o tempo que não pára?

Sabe aquela velha história de que o tempo voa? Pois é! Quem disse isso não estava mentindo. Parece que a gente tem que viver com a sensação de que os minutos nunca são suficientes. Parece que devemos escolher o que fazer e administrar constantemente os segundos, porque NUNCA dá tempo de se fazer tudo o que se quer (e precisa). E o pior é que se não escolhermos, acabamos por não fazer nada. Tipo, tempo perdido mesmo.

A conseqüência é ficar estressado mesmo, desapontado. Um pulo para se deprimir ou sair magoando as pessoas. Já ouvi várias explicações para tudo isso. A mais comum é a tal da “tecnologia moderna”. Aquela que o tempo real nos dá a noção de que o tempo passa mais rápido agora do que antigamente. Tá bom! A enxurrada de informações, o ritmo louco de trabalho... Tudo isso é realmente importante e torna nossa vida mais agitada e produtiva, mas... Será que faz bem?

Se a gente não pára e pensa, se a gente não começa realmente a administrar as horas, as reais necessidades e prioridades, acabamos esquecendo que não somos de aço, que o corpo pode não agüentar e que os prazeres da vida estão em coisas bem mais simples (e até mais gostosas). Existe coisa mais chata do que conviver com uma pessoa estressada? Existe sensação pior do que a de saber que magoou alguém querido por não ter tempo para ela? É comum decepcionarmos as pessoas quando vivemos nessa vida infernal de correria.

Nos acostumamos a fazer tudo tão rápido que não nos aprofundamos em nada (ou quase nada). Seja nas relações familiares, amorosas, de trabalho, com vizinhos... Não importa! Não temos tempo e sem tempo, não temos interesse. O que temos da vida (e das pessoas) são migalhas, partes do que poderíamos ter vivido e aproveitado. Mas quem disse que podemos reclamar? Só damos isso também!

Perdemos o presente porque estamos sempre preocupados em alcançar o futuro. Largamos os amigos de lado porque não temos tempo para botar o papo em dia. Precisamos trabalhar, estudar, correr... correr. Quem nunca se sentiu culpado por ter que entrar de atestado no trabalho ou por sair no horário certo (deixando algumas coisas pra resolver no outro dia)? As pessoas estão cada dia mais inseguras e infelizes. Tudo porque não se pode parar.

Passei o carnaval tentando descansar. Quis fazer as coisas com calma, sem atropelos, afinal era feriado, mas quem disse? Tinha que aproveitar os minutos para estudar, colocar a leitura em dia, ver meus amigos, visitar meus parentes, já que durante a semana, o tempo é pouco. Quando dei por mim, já era terça e não tinha feito nem metade do que pretendia. Mas eu ainda aprendo a administrar minhas horas. Agora é uma questão de honra!!!



E vem aí... O resultado do Desafio Fenomenal II. Aguardem!!!