quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Invasão em GYN!!!






Se liga, galera! A fenomenagem adquirida nunca esteve numa fase tão pulsante! Ávidos para expandir nossa zona de influência, nos juntamos à família Buscape & Agregados, e fomos arrastar o sári lá na terra dos pequis. Afinal, era o casamento de VANESSA Rivetti e Leandro!

Pô! Pra Um evento desse vale todo tipo de sacrifício, cara. Olha só: juntamos todo nosso 13º; adiantamos nossas férias e abonos; gastamos nossos bancos de horas;pedimos licença não-remunerada, enfim, tudo o que tínhamos direito.É ruim de perder um evento desse! Somente uma festa dessa magnitude é capaz de reunir dois dos maiores grupos heterogêneos agregadores de pessoas que , em determinada situação etílica, possuem a virtude de produzir o maior número de “bafões”, “ratinhos” , ou qualquer tipo de situação cômica/constrangedora de que se têm notícia. Coitada da noiva! Ah! a noiva,Né? Nem falei dela.Foi mal, aê!Lá vai...

Vanessa Rivetti é amiga dos fenômenos – além de prima da Nina – há séculos.Além de ser nossa representante em terras goianas, ela é muito presente nas histórias “fenomenísticas” que datam da época em que Helen não era feliz ( pois, não me conhecia) .Em junho último, estivemos lá e , finalmente , fui conhecer a famosa.Pô, já estava pensando que ela seria uma figura que todos falam dela,mas eu nunca veria.Tipo Roberto Carlos de bermuda,ou , ainda, um flamenguista que tenha 32 dentes. Bem, fomos lá e conhecemos de lambuja o seu noivo: Leandro, o segundo cara mais engraçado do mundo, logo atrás(no bom sentido) do Vinícius, membro Buscapé da parte goiana.Figuraças!Foi nessa visita rápida que a Vanessa fez o convite para o enlace; e que,de quebra, quase destruiu Goiânia em um fim de semana só.

Depois de parcelarmos o presente da noiva em 12 vezes sem juros , fizemos a preparação para a viagem.Primeiro tratamos de cuidar da distribuição de fenômenos por carro: Helen ao volante; eu o co-piloto cego; Rogéria e Bruno nas extremidades do banco de trás, com Júlia entre eles grudando as coxas(?!) preguentas nas da Rô. Júlia viu que ficaria sufocada e espremida a viagem toda e reclamou com Bruno para que este fechasse as pernas . Bruno respondeu com a sutileza que lhe é peculiar “ Tu não tem saco não viu, imunda!” Deste modo, trafegamos em paz por mais ou menos 3 minutos e 27 segundos. Depois. o tema da discussão passou a ser “o ar-condicionado e sua relação consumo/desempenho em um carro com motor 1,6 litros”e isso acabou levando a configuração estabelecida à mudança , já que Rogéria percebeu que o sol estava vindo de encontro a sua pele morena cor-de-jambo .Logo a Rô solicitou uma inversão de lugares.”Meu Deus! Isso tudo já rolou e a gente está ainda sobre o viaduto da rodoferroviária!”Pensei. Bruno amenizou a situação “breando” geral todos com um Sundown 70 ( básico, de uso extremamente particular) , demos a rezadinha e partimos rumo ao nosso destino. Goiânia é pertinho,mas a viagem seria longa...

Engraçado.Depois que você entra na BR-040 você faz várias perguntas intrigantes: Pra que fazer a Samambaia tão grande? O que faz Gyn ser tão diferente de BSB, mesmo estando tão perto? Logo , eu na minha sapiência, decifro tal mistério:Sei lá! Deixa pro povo do Fringe analisar que eu quero é chegar logo no Jerivá!

Saímos às 4 horas e o trânsito já estava caótico.Imagina o que a Nina ia passar? A coitada ia sair da senzala..digo..emprego só às 18h.Putz! Não tínhamos nem cruzado a fronteira do Goiás e a Júlia , uma das 30 milhões de mulheres portadoras de incontinência urinária, já estava com a bexiga cheia! Bem que ela avisou. Quando foram me buscar lá em casa, abasteci o carro com umas “brejas” restantes do aniversário de Bruno e Helen. Água? Nada! Só um resto de água-benta que a Rogéria descolou não sei de onde. Bebi um pouco e parecia água do mar.


Tudo se acalmou quando chegamos no tão alardeado Jerivá. Eu, particularmente, só vou a Goiânia a fim de usufruir dos quitutes desse lugar.E dá-lhe pamonhas, empadões, quibes e coxinhas com molho de pimenta, tome-lhe pastel É bom demais! Me amarro em ir lá . E tem que ser na ida e na volta, porque a minha estadia na cidade propriamente dita não é interessante. Afinal, o que tem de interessante em uma cidade em que só rola sertanejo? (se bem que Brasília tá se esforçando....). E tem mais coisas estranhas! Senta e analisa: as mulheres , aos 12 anos, juntamente com o primeiro absorvente, recebem uma carteira de cigarro Marlboro; os homens não dançam, falam errado, usam camisas nada a ver ; e os que foram eleitos “pinta” não chegam em ninguém .Fora o sotaque caipira.Depois reclamam dos brasilienses que chegam e pegam geral.

Mas todos concordam numa coisa: lá as coisas são baratas. Existem famosas feiras que proporcionam a alegria da mulherada – da lua, do sol, da chuva, do padre, da freira, do diabo que o te carregue...ô lugar pra ter feira! . Enquanto vocês gastam dinheiro comprando “roupitcha” e “biju”, nós,varões, tentamos achar um jogo de futebol que preste na TV do hotel ou ,se der, nós, másculos, tentamos assistir a uma pelada lá “onde o Jason tricolor foi morto pela Serra Dourada do Goiás”.Perdeu, São Paulo!

Chegamos chegando em Gyn e já fomos pro Sleep Inn(não resisti à rima).Porra! Bruno no 9º andar, as irmãs siamesas Ludgéria...PARE! Vou explicar:Júlia Ludmila e Rôgéria vieram tão grudadas, e apertadas, que passaram a ser reconhecidas como se fossem somente um ser. Elas ficaram no 5º andar, e eu e Rorão no 1º. Merda! Pensando bem foi até bom separar os fenômenos. Assim, talvez, a baixaria que é chegar esse povo todo junto bêbado em um andar só pode ser evitada. Pronto.Todos estabelecidos? Vamos pra rua!

Nego logo avistou um boteco de esquina que servia uns caldos e corremos pra lá. Papo vai, papo vem, Bruno se ausenta e me deixa cuidando de Ludgéria e Helen. Tô fud..!. Não dou conta dessas três!Bruno é um traíra! Tratá-lo-ei pela alcunha de “Bruno Iscariotes” a partir de agora. Depois de séculos, Bruno Iscariotes voltou e todos fomos fazer a assepsia corporal.Helen me indagou se eu iria cumprir com minhas obrigações.De posse de minha resposta negativa, ela se pôs a lavar somente os pés...

Descemos “pôdis” e no saguão avistamos parte da família buscapé.Nina chegou com o fiancè, Tesouro,Camila e os pais. Destaque para Paulão e seu mega-bife.Que orgulho! Como eles tinham acabado de chegar de viagem, não foram com a gente pra balada no Boishoi (pub bacana onde , tirando o DJ, toca-se uns anos 80 legais). Chegando lá, me deparei com uma surpresa:30 reais pra sorrir lá dentro!Sem consumação? O que que deu na goianada? Lá se foi minha impressão de que as coisas são baratas em GYn. Dançamos muito.Dei um show de interpretação de Michael Jackson, Ludgéria? Engatadas nos mais diversos tipos de bebidas alcóolicas e papos decorrente d amoleza da machaiada local. Mais tarde, cansados, nos retiramos.O dia seguinte seria cheio e começaria cedo...

Acordamos pra pegar o café e ficamos sabendo que Nina às 6 da matina já estava ralando. A bonita era uma das, mais ou menos, 358 madrinhas da noiva. No refeitório, encontramos com o baluarte da seriedade, Paulão, e Dª Verônica.Juntos com eles estava o casal Tesouro e Camila.Fabrício? Desceu às 9:58 pra pegar o café da manhã, quase na hora que refeitório fechou.Êta fome! Desceu e soltou o seu famoso bordão “Que sono”. Arrumamo-nos e fomos à Igreja Catedral de Nossa Senhora de Fátima & Lourdes dos Aflitos e Necessitados do Espírito Santo. Com um nome desse não foi difícil pro taxista achar o local.

Eu e Bruno Iscariotes ficamos reparando os trajes dos nativos enquanto Helen e Ludgéria se entretinham com as vestimentas das goianas e madrinhas. Elas balbuciavam sinais de aprovação para uma pequena minoria. No momento em que eu tentava pegar um sinal de wi-fi dentro da igreja, Bruno Iscariotes malhava da roupa das tiazonas locais. Não mais que de repente, sem eu perceber, a parada acabopu. Só me lembro de ver Leandro mandando beijinhos pra galera - acompanhados do casal de padrinhos “mais pôdis”, Fabrício e Nina - desfilando a beleza pelo corredor da catedral. Mas por que foi rápido? Oras , o Bispo acelerou a cerimônia,véi! Também, tempo é dinheiro! - E como a Igreja tá precisando de uma reforminha básica, vamo casando logo aí ,maluco! Que eu tenho mais uns 20 casamento pra fazer até o fim do dia, parceiro - Disse-me, posteriormente, o sacristão.Saquei! Por isso o casamento foi de manhã...

Quando eu soube disso fiquei preocupado. Afinal, a temperatura em Goiânia de manhã bate, na sombra, nos 35 graus Celsius. De posse dessa informação no dia anterior, bradei á Helen de manhã no hotel ´Porra nenhuma que eu vou de terno!´ Chegamos na festa ao meio-dia. Maluco, o noivo é dono de uma pizzaria do momento lá em Goiânia. Fecharam a parada e a gente foi começar nossos trabalhos. Tome-lhe pizza de todos os sabores! Mas não esses sabores rotineiros , e sim algo interessante,exótico,diferente, mas, ao mesmo tempo, como diria aquela biscate do Black Eyed Peas: So delicious! (Aí,Leandro! Merchandising de graça!).

E tome-lhe todo tipo de bebida! Uísque;cerveja(Bavária Premium,segundo os especialistas); refrigerante, coca-cola(segundo meu próprio ser);água aos montes;suco, e mais uma variedade de massas. “Caraca!” - Pensei – “vou ter que ficar só na ração humana por duas semanas!” Todo mundo na fissura, comendo tudo, se lambrecando de todo tipo de pizza.Muitas fotos e mais fotos, quando , de repente, me chega a pizza mais top deste mundo : a pizza de chocolate com morango. Devoramos aos montes.Brigamos com os locais para que não fossemos preteridos pela garçonete.

Eu comi tanto que me lembro de solicitar para umazinha do cerimonial se haveria a possibilidade de me arrumar algo como pizza de chá-verde, boldo ou hibisco.De posse de uma resposta negativa, me acolhi a uma cadeira e fiquei esperando a morte.Não tinha forças pra nada. Só observava tudo. Ali na frente, Paulão dava show. Helen e Bruno Iscariotes abriram a pista de dança no ritmo do forró. Esse papel tinha que ser de alguém da Sá mesmo.Só podia! Sempre cabe a alguém da Sá começar a baixaria. Dª Verônica dava o que podia juntamente com suas irmãs. Falando em irmãs...

As siamesas, Ludgéria, estavam em conflito com seu próprio “sigo”. Batiam um papo reto de testa.Parecia que não se viam há séculos.As pessoas, além de terem vindo grudadas no carro, estavam no mesmo quarto do hotel e estavam naquela fase de bêbado: ““Eu te amo”. “Te considero pacas”.”Você é um exemplo”.”Olha,eu sou a mais experiente aqui”.”Pessoa, você é demais! Você é minha irmã”. Essas coisas. Mais na frente, avistei uma velha toda bronzeada artificialmente que , não satisfeita em ser mera coadjuvante e tentando chamar a atenção, tacou um tubinho branco atochado e acabou sendo eleita a noiva do “NO Limite” por nosso colegiado. Rogéria fez o 3º pratão de macarrão e soltou: “É , pessoas. Tamo queimando na alta...”

Num certo momento, avistamos os amigos do noivo levantando-o e jogando-o para o alto gritando Ipieeee!Ipiii!Hurra!!Ipiii!Ipii!Hurra!!!Sabe aquela cena típica de final de campeonato, quando um técnico é lançado ao ar pelos jogadores,celebrado que é pela conquista?Muito legal.Pô, falei pras meninas que ,no meu casório, queria que fizessem isso comigo.Júlia , baixo-astral, emendou:"Haja amigo..."Segundo a mesma, não se referiu ao meu atual peso.Mas senti no ar uma leve malhada indireta.

Na pista de dança rolou de tudo.O DJ era fraquinho mas quem se importa.Eu nunca pensei que fosse falar isso um dia ,mas já que o DJ Nando, buscapé primo da Nina, estava lá, ele podia ter assumido a picape e ter dado alguma coerência às transições das músicas. Buscapezaiada dando o show. Gota de um lado e Tesouro fazendo a dança do acasalamento do outro. A mãe e as tias da Nina dançando até o chão.Ninão revelando o seu lado caipira com o maior de todos , seu pai , o Paulão, numa performance espetacular. Que passinhos! Que movimentos! E a cachaça rolava solta! Fabrício jazia sentado fazendo a digestão de - última atualização ,15/12/2009, 193 pedaços de pizzas. Já era 6 da tarde e nego highlander ainda tava lá.Bruno Iscariotes, mais uma vez,vazou e me deixou com Helen e Ludgéria. As 3 estavam em teor alcólico nível Hall of fame.”Caraca...- pensei -...vai dar trabalho.”

Você já cuidou de 3 ,ou mais, crianças ao mesmo tempo? Até aquele dia, eu não tinha.Rapaz, Ludgéria e Helen, as 3, me deram um trabalhão. Tentem imaginar 3 pessoas falantes(alto),cambaleantes, totalmente “embris”, e me imaginem tentando levá-las embora no desespero, na marra ; com essas “divas” trajando um pequeno véu de noiva ganho na festa e me escapando, fugindo, dando trabalho,enquanto eu esperava o maldito táxi que demorou pra cacete pra chegar. Rapidinho eu notei que já havia perdido o controle da situação.Porque ,vamo lá, uma desgarrava,batia papo aqui e acolá e ia ao banheiro 500 vezes. A outra chamando o Raul abraçada ao poste. A outra tendo devaneios com o neo-namorado-da-Bahia-tudo-de-bom-apaixonado(agora emplaca?),

Eu? só ficava correndo de um lado pro outro perguntando do táxi pro garçom a cada 2 minutos.E quando eu trazia uma, outra já tinha ido fazer alguma outra coisa sem sentido .Tipo fumar dois cigarros de uma só vez, ligar pra irmã de não sei quem, pegar mais macarrão, dar balão na lembrança de uma madrinha desavisada-vacilona, e outras coisas mais impublicáveis. De repente, vejo a noiva vazar com o noivo e meu táxi chega. Caraca ! Faltei dar bicudo nas 3 gritando “Entra,porra!” , “Entra suas embri!”. Mandei o taxista acelerar, já passava das 19h, tava morto...

Pro meu espanto, Rogéria puxa um coro “Vamo lá , galera: Bate tudão,tudão,tudãotudão,tudão!”.Logo foi acompanhada pelas outras e o coro ecoou nas avenidas goianas por todo o trajeto. Até que ,novamente ela, a Rô emenda: ” Aí, to afim de comer uma coisinha.” Putz! Ela não tem fim? Helen já deu a dica – o mesmo boteco fashion de esquina com nosso Hotel – e eu gritei – Chega!, eu não vou pra lugar nenhum! Vocês estão loucas?

Helen já passou a me ameaçar de morte, de chifre, a me amaldiçoar, que ia ligar pra mãe dela, que eu nunca faço as vontades, que a envergonho perante as amigas e blábláblá. Júlia Ludmila tentava apaziguar a situação ,falando com sua voz conciliadora: “ Poxa, Vasco...nem por mim? Olha, por mim , tá? Vamos? Sou eu.Sua amiga Júlia Ludmila que está pedindo”.Rogéria? “Bate tudão,tudão,tudãotudãotudão..”Eu me matava de rir.O taxista olhou pra mim e nem precisou falar nada.Li na cara do sujeito: “ Só você mesmo,cara.Três de uma vez? “

Fomos pro boteco – dei uma passada rápida no Hotel – e lá ficamos falando da vida, bebendo e comendo.As meninas ainda trajavam seus véus de noiva. Bruno Iscariotes nem dava sinal. Novamente fui guiando Ludgéria e Helen ao Hotel para o nosso merecido descanso.Chegando no saguão, todas as pessoas presentes nos olhavam.Não dava pra não notar.Nego de veuzinho de noiva, às 11h da noite, totalmente embri, falando alto? Chama a atenção mesmo . Mandei de cara para os presentes: “Aí ,galera: TÔ PEGANDO AS 3!!” Nego do saguão não acreditou na minha capacidade de varão-pegador e riram de minha cara.Também pudera. Tiveram essa percepção ajudados pela infeliz frase bradada a plenos pulmões por minha querida senhora Helen : “Que nada, gente! Ele não dá conta nem de uma!”

Valeu , Helen. Informei a todos que a espancaria(de novo) e fomos nos acomodar em nosso recintos. Eu e Rorão, né? Porque Ludgéria havia, enfim, se separado. Quando , ao tentar entrar no seu quarto, Rogéria desmagnetizou seu cartão.Pronto. Uma desceu pelo elevador, se desencontrando da outra, e ambas ficavam se gritando em pleno hotel: “Cadê você, Rô? Não me abandone!”, “Júliaa? Júliaaaa!!”. Barraco?Bafão? Que isso...

No outro dia, após termos fechado a conta do hotel dividindo em 12x no mastercard, nos reencontramos no quarto de Ludgéria.Que beleza! Ficamos lembrando da noite anterior (eu , né? Porque as 3 eram só a derrota) quando, de repente, Bruno Iscariotes chega de sorrisão. - Se deu bem né ,maluco?- falei - Fédamãe ! Me deixou com essas aqui e foi ser feliz! Júlia nos contou que Rogéria roncava que nem um leão-marinho, porque estava de barriga(cheia) pra cima.Logo, Júlia conseguiu convencê-la a mudar de posição repetindo seu mantra; “Rô, você não prefere deitar de ladinho?”.

Com muita paciência, Júlia obteve sucesso em sua missão. Isso depois da famosa guerra pelo controle do ar-condicionado. Eu travei essa guerra também. Mas no meu caso, foi mais fácil; porque do jeito que Helen chegou, Helen acordou. Nem viu os 15º graus Celsius tilintando.Haha! Virei-me para Ludgéria, e mencionei que ela havia sido em votação folgada, considerada a personalidade do casamento de Vanessa Rivetti. Disparado! E só uma palavra resumia aquele fim de semana das duas: PA-PE-LÃO.

Descemos e encontramos o que restou da família Buscapé no refeitório. Na verdade, eu já tinha descido e rangado.Como sou o único responsável da galera, acordei cedo pra tomar café com meu mestre. Paulão. Depois, mais tarde, todos desceram e se confraternizaram.Nina tinha que vazar pro trampo, pois tinha que ralar naquele mesmo dia. Fabrício ia logo atrás dizendo uma de suas já famosas frases: tô com sono. Guga era o resto. Todo dolorido. Também, sua performance com a dança de acasalamento exigiu o máximo.

Fomos convidados pra rangar no almoção da família Buscapé, mas só passamos lá vapt-vupt . Entregamos o presente comprado em 12x sem juros no visa, e tratamos de voltar pra Brasólia. Saindo de Gyn, com Helen ,a motora mais gostosa, ao volante, Júlia, em meio aos seus devaneios eróticos com seu príncipe do cavalo alazão branco, disse a todos que já estava sabendo tudo sobre cilindradas das mais variadas marcas de motos.t Explicou que dominava completamente o assunto , mesmo tendo pouco tempo(uma semana) de convivência com seu neo-grande. Tudo bem, Júlia. Por causa do OCHAM, aprendeste tudo sobre motos rapidinho. Né? ARTIGO 5º, QUE É BOM, NADA?! Todos riram. Mais tarde, a nossa garça. digo..graça... predileta solicitou a Bruno que este fechasse as pernas. Ela recebeu de nosso estimado amigo fenômeno a resposta:

‘TU NÃO TENS SACO, IMUNDA!”

É, vai ser longa essa viagem...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Eu voltei! Agora pra ficar!!!!


Minha gente! Voltei voltando, cheguei chegando e agora.. não paro mais de atualizar.Poderia dar zilhóes de desculpas a fim de tentar explicar o porquê desse hiato sem postagens,mas não o farei. O lance foi a falta de tempo misturada com a preguiça que caracteriza este que vos escreve. Mas como nossos 3 leitores andavam reclamando muito, voltamos!

E PRA ANIMAR A BAgAÇA, PRA MANTER A TRADIÇÃO - e pra me quebrar de vez-, vem aí o famoso AMIGO-DA-ONÇA OCULTO 2009!!

haiuahiuahuia

Está dada a largada para definirmos o local(eu voto no Central Perk,West Village,NY), os participantes e a parada de colocarmos os presentes que queremos receber - se prepara,Bruno!

Então mãos à obra!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Eu e Helennat daqui a 20 anos...




Quando eu completei 20 anos de casado, introspectivo, olhei para minha esposa, Helennat, e disse:

- Lorão, 20 anos atrás nós tínhamos um celtinha, um apartamento na quadra 02, um Iphone 3G, um Xbox 360, dormíamos em uma cama pequena e víamos televisão em uma TV de 14 polegadas que fazia um barulho esquisito quando nós a ligávamos; mas, todas as noites, eu dormia com uma loiraça de 30 anos.

E continuei:

- Agora nós temos uma mansão, duas Mercedes, uma cama super King size , uma TV LCD de 60 polegadas Full HD, um Xbox 920 e um Iphone 12G de 1 terabyte; mas eu estou dormindo com uma senhora de 50 e poucos anos. Parece-me que você é a única que não está evoluindo. Há,Há,há!

Minha esposa, Helennat, que é uma mulher muito sensata, disse-me então, sem sequer levantar os olhos do que estava fazendo:

- Sem problemas. Saia de casa e ache uma loira de 25 anos de idade que queira ficar com você. Se isso acontecer, com o maior prazer, eu farei com que você consiga viver em um apartamento pequeno, durma em um sofá-cama , dirija nada mais do que um fusquinha e , no máximo, jogue um atari, se ainda lhe restar dinheiro pra comprar. Você entende o que eu estou falando né?

Eu prontamente respondi:

- Sabe que fiquei curado da minha crise de meia-idade?

Essas mulheres maduras são realmente demais!