domingo, 18 de janeiro de 2009

Da série - Fortaleza não é mais a mesma


Depois de uns tempos longe da internet e do nosso blog, resolvi começar o ano contando um pouco da aventura que foi a viagem dos Fenômenos. Escolhemos a capital do Ceará para passar a virada do ano, mas não foi uma boa idéia. Antes que a maioria venha me jogar pedras, vou logo avisando que amo aquela cidade, minha mãe nasceu lá e ainda tenho parentes morando por lá. Passei a maioria das minhas férias ali. Acontece que Fortaleza não é mais a mesma. Parece uma cidade de gringos perdida no Nordeste brasileiro. Não me admiro nada se daqui há alguns anos, a gente tenha que apresentar passaporte para entrar.

Falando sério, a situação não é nada animadora. Circulam pela cidade uma quantidade enorme de europeus e pelo que os guias turísticos nos informaram, eles estão comprando tudo quanto é terreno, hotéis, restaurante, condomínios... Sem falar nas mulheres. Perdemos a conta de quantas prostitutas vimos no meio da rua. Mulheres e meninas se oferecendo durante o dia, no hotel, na praia, na esquina. Um horror!

A seguir, uma série de textos sobre a nossa aventura pelas terras cearenses:



Parte I – A Elba portuguesa

Resolvemos caminhar pela Beira-Mar e comer alguma coisa. Nos aproximamos de uma lanchonete que parecia bem arejada e decidimos parar por lá mesmo. Ela era aberta, sem sinalização ou atendente para nos levar até as mesas ou até alguém responsável pela famosa lista de espera. Entramos na lanchonete e ficamos esperando alguém vir nos atender. Ninguém veio. Foi aí que o Vasco avistou uma mesa sendo liberada e perguntou para o garçom se podíamos sentar. Ele consentiu.

Nos dirigimos até a mesa e, de repente, uma mulher maluca chegou gritando conosco. Olhei e vi que ela parecia uma versão portuguesa da Elba Ramalho. Descabelada era pouco mesmo! A doida começou a gritar com a gente e exigir que nos retirássemos. Segundo ela, nós podíamos ter um “pouco de civilidade” e respeitar quem estava esperando para sentar. Eu achei que ela era a gerente do local e chamei a galera para ir embora, mas o Vasco, que tinha sacado que ela era apenas uma cliente, disse que o garçom havia permitido e que iríamos ficar ali.

A mulher se revoltou. Começou a gritar mesmo, dar lição de moral e de “civilidade”. Chamamos o garçom, mas o bonito correu e se escondeu atrás do balcão. Insisti para que fôssemos embora e foi aí que Vasconcelos soltou toda a sua ira:
- Sua gringa f !@#$%¨&! Vai passar uma chapinha nesse cabelo! Civilidade? Civilidade é o c@#$%!
E continuou...
- E essa m@#$% de garçom? Quer dizer que gringo tem prioridade nesse lugar? Seu bando de cearense burro, essas p@#$% estão roubando a cidade de vocês!

Enquanto o Fenômeno esbravejava, a portuguesa descabelada sentava na mesa, chamara a galera dela e olhava o cardápio. Ninguém veio nos atender. Ninguém veio dizer que a família da mulher estava esperando e, por isso, ela tinha preferência. A briga ficou entre os clientes e NINGUÉM do estabelecimento veio resolver o problema. Nós tivemos que voltar para o hotel, mas só de raiva, fomos comer num restaurante chiquérrimo que tinha lá perto. O atendimento? VIP!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Blog em manutenção!

Em breve, o blog estará de cara nova e com post novo. Aguardem!!