A atividade física predomina aqui no "Bê da 8". Rodeada por grandes declives, largas avenidas , morros , trilhas de terra e , ainda , com uma academia de musculação encravada em seu meio, esta rua ostenta o título de " a rua que mais malha da redondeza". Sim, mas a malhação é no sentido de zoar do outro. Piadinhas sem graça tipo "E aí? tá malhando? Não? Tá precisando, hein?" ; ou mesmo "Caraca, moleque! Vai viajar? Não?Então porque a mala na cintura?"; a já clássica "Pô, tá em forma, hein? Em forma de quibe!"; ou então "Fala aê , modelo de botijão de gás!"; já ouvi "Tá com gota, véi?"; e a pior "Véi, tu tá parecendo o irmão do Zezé di Camargo", são ditas a todo tempo. Isso sem mencionar as impublicáveis.
Mas não era assim. Houve um tempo em que a galera ralava geral. As pelejas de golzinho, poste-a-poste, 2 toques e paredão eram marca registrada na semana; e - no período noturno - polícia e ladrão ou salve-latinha comandavam. Mas, ávidos pela prática esportiva alternativa, sempre procuramos inventar algo mais perigoso. Por exemplo: Guerrinha de Pedra Ardosia (modalidade radical-intensiva) ; Invasão da Piscina do Vizinho (modalidade radical-moderada, caso fosse no período diurno) ; Carrinho-de-rolemã Night-underground (intensivo, caso fosse descendo a 8) ; Grand-Theft Furto noturno de Ameixas na casa do João Doido(intensivo, caso rolasse retaliação com espingarda de sal) ; dentre outros que não poderão ser citados aqui, porque minha mãe pode ler e me botar de castigo.
Mas , mais certo do que o Fluminense vai cair pra segunda, é a desgrama da velhice que chega. No auge dos nosso trinta e poucos, até pra comprar pão na padaria da ponta da rua , recorremos ao carro. Cansados de ser zoados, o povo daqui se reuniu certa vez e montou um grupo "de pedal". Uma galera enorme , que tinha saudade das emoções e da adrenalina, foi às compras e se equipou com o que há de mais moderno no quesito "bike-firulation".
Eu , particularmente, não aderi. Ainda prefiro me desestressar(aham) nos cortejos futebolísticos. E quer saber? Acho aquelas roupinhas coladinhas, com aqueles capacetes de cogumelo, muito "São Paulo". Digo...biroba. Só que a rapaziada pegou gosto e logo já estavam com bikes que valem o valor de uma entrada em carro 0 km. Nego tá inspirado! Semana passada, o povo se reuniu prum"pedal". O que vocês lerão aqui me foi contado por Fábio Narigoton, matrícula 2424(ele é são-paulino, não disse?) , morador da casa 39:
"Relatório nº 124549787745/2009 de atividade de campo
Nos reunimos ( eu, Foguinho, Pé-de-Pano, Lacraia, Mucumbo, Peito-de-Pombo, Cabeça-de-ovo de-Páscoa, Orelha-de-galinha, Girimum, Negão, Cabelo-de-Gesso, Juninho, Sobrança e Vitinho) para um pedal no último sábado. Iamos percorrer a famosa ´Trilha do Carrapato Doido´ . Era 7 da matina. Partimos em direção ao posto de gasolina a fim de calibrarmos as magrelas. Estávamos todos animados e conversantes, mas o Vitinho não conseguiu tirar o pé da pedaleira e se estabacou que nem uma jaca podre. Muito feio! Machucou a testa antes mesmo que partíssemos.
Começamos a trilha - uma subida íngreme - e nego já morria. A garrafa de água de Vitinho já tinha ido pro saco. O cabeça-de-ovo-de-páscoa, de posse de uma moderna bike de 6 mil, disparava na frente e liderava o pelotão. Também , aquela porra daquela bike fazia tudo! Que graça que tem? Suspensão ativa dianteira e traseira, bússola integrada, computador de bordo, ar-condicionado, banco com encosto, injeção eletrônica, desenbaçador de para-brisa , gps , emule e ipod. Tudo embutido de fábrica. Ainda vou ter uma dessa!
Completei a subida umas 5 vezes. Toda hora descia pra ir buscar e dar apoio moral ao meu amigo Vitinho. Gritei lá de baixo pro Cabeça-de-Ovo-de-Páscoa ´ Ei! Liga o som da sua powerbike aí e põe a música do Rock Balboa pra inspirar o Vitinho!` Caraca! Dopping moral! O cara arfava que nem um Orc e ritmou suas pedaladas a um nível nunca antes atingido pelo seu ser. A cabeça? Vermelha, né? Ele tava dando o máximo de si. E eu berrando palavras de ordem aos montes. Quando atingimos o pico, todos estavam a nossa espera batendo fotos da paisagem . Vitinho completou a subida mortinho.Parou , mas se esqueceu de tirar o pé da pedaleira, caindo que nem um carrapato gordo. Que cena! Ele cai e fica grudado na bike. Ela virada pra baixo e ele a segurando, tentando puxar um pouco de ar. Ah! Se a bike do cabeça-de-ovo-de-páscoa não tivesse cilindro de oxigênio, ele ia ter ficado por ali mesmo. Já eram 2 km completados.
A parada tava evoluindo. Até alcançarmos o Pinheiral - percurso de planície - o Vitinho só tinha caído mais umas 3 vezes. A conquista do próximo objetivo - chegar na cachu - virou uma espécie de disputa. O Cabeça-de-Ovo-de-Páscoa ligou o turbo de seu Mach 5 e vrrrummmmm! Tal qual Speed Racer, brotaram da frente de sua máquina cerradeiras que cortaram as árvores, possibilitando-o de disparar a nossa frente de novo. Eu me encontrava logo atrás quando ouvi um grito ´Uooooooou!`. Pronto. O barulho da mata se abrindo me mostrou onde alguém tinha saido pela tangente. Voltei porque podia ser sério. Encontrei marcas de pneu em uma curva de 90º. Alguém tinha passado reto! E a mata era daquele tipo queimada, cheia de cinzas. Gritei por soccorro, pedi que alguns me ajudassem a descobrir quem era, quando de repente me sai Vitinho todo preto.´ E aí, galera! Tô bem, he, he, vamo nessa! `. Rimos demais da cara dele. Tá certo que ele nunca teve muita coordenação, mas pô! Tava ficando preocupado.
Lá na cachoeira, apareceu um senhor meio caipirão que devia ser o dono de uma fazendo por ali perto. Perguntou sobre os equipamentos e achou massa nossas roupas coladinhas(hum) . Bateu foto com a galera. Deu uma volta na bike do Foguinho e achou fera quando organizamos todas as bicicletas lado-a-lado para dar uma tchibungada. Ele era gente fina e pergguntou ´Ocêis devem ser profissionais né, cabra?`. Fiquei todo pimpão, estufei o peito e lhe disse ´ Que isso! Andamos juntos há tempos. Sabemos andar em todas as trilhas, mas somos no máximo experientes`. Quando me vem Vitinho , atrasado pra variar, chegando doido pra usufruir daquele momento paradisíaco e não conseguindo controlar sua bike, grita ´ Sai da frente , galeraaaaa!`. Ele não consegue parar e atinge em cheio a gente; derrubando todas as bicicletas que estavam alinhadinhas. Ele estabaca aos pés do sertanejo, que manda essa - após ascender seu cigarrinho de palha - ´ É, ocêis são baum mess...`
Relaxamos na cachu e resolvemos voltar antes do meio-dia. Já exaustos, encaramos a trilha estreita novamente. Vitinho arfava que nem um porco, tentando respirar a maior quantidade de oxigênio possível. Ele reclamou várias vezes ´Que porra de trilha é essa? Subida na vinda e subida na volta? Caraca! Tem descida não?` . Eu tentei acalmá-lo , informando-o que aquela subida do comecinho do percurso ( 2km) estava próxima , portanto , logo haveria uma descida. Lógico né? Chegando nela , a galera desceu virado no tetéu. Resolvi ir atrás de Vitinho a fim de estar perto se uma desgraça ocorresse com ele. Era quase o fim da nossa aventura, mas com ele tudo é possível. Eu descia rezando pra nada acontecer com o coitado. A velocidade aumentava , a trilha era perigosa e ouvi o Pé-de-Pano gritando lá de baixo ´CUIDADO: PEDRA SOLTA! PEDRA SOLTA` . Olhei pro Vitinho , que estava mais à frente ( também não sou burro de andar colado a essa jamanta sem freio, né?) e vi o cara tirando os pés da pedaleira e levantando! Tá de sacanagem ! - Pensei - O cara não consegue tirar o pé quando está parado e nessa altura do campeonato, em uma descida dessa, ele me vem tirar os pés da pedaleira e levantar? Ele quer cair de propósito, só pode! .
Foi dito e QUEDA! O infeliz atingiu um pedregulho e ficou quicando, quicando, todo descontrolado, parecendo que tava montado em um touro brabo de qualquer peão-de-rodeio desse; foi perdendo o controle(ele já teve algum?) , meteu os peito no guidão, o cano do banco se partiu ao meio e a última imagem que tenho na memória é a imagem dele tentando se segurar em cima da bicicleta agarrando o quadro. Parecia a cena daquele filme E.T. o Extraterrestre. Sabe aquela cena deles pedalando com a lua ao fundo? Quase a mesma coisa. Mas desta vez tinha um sol e um otário só.
Depois da "aterrissagem" perfeita de barriga-joelho no cascalho, fui atrás dos restos mortais do defunto. A galera toda se assustou com a "vaca" tomada pelo Vitinho. Chegamos lá ele se encontrava todo arranhado com sua bermudinha rasgada no fiofó. A camisetinha estava estraçalhada - mostrando o proeminente buchão. A bike? Em duas! O capacete la na casa do baralho, mas ele tava bem. Bem lascado, mas vivo. Antes de chamar o SAMU, perguntei-o por que diabos ele tinha tirado os pés da pedaleira. Ele respondeu:
- Pô , cara! Eu tava logo atrás do Pé-de-Pano e ouvi ele gritar bem alto ´Cuidado: PERNA SOLTA, PERNA SOLTA!` Me ferrei todo , mas esquenta não , galera. Vou arrumar minha bike e semana que vem a gente vai de novo!
Cer-te-za... "
Mas não era assim. Houve um tempo em que a galera ralava geral. As pelejas de golzinho, poste-a-poste, 2 toques e paredão eram marca registrada na semana; e - no período noturno - polícia e ladrão ou salve-latinha comandavam. Mas, ávidos pela prática esportiva alternativa, sempre procuramos inventar algo mais perigoso. Por exemplo: Guerrinha de Pedra Ardosia (modalidade radical-intensiva) ; Invasão da Piscina do Vizinho (modalidade radical-moderada, caso fosse no período diurno) ; Carrinho-de-rolemã Night-underground (intensivo, caso fosse descendo a 8) ; Grand-Theft Furto noturno de Ameixas na casa do João Doido(intensivo, caso rolasse retaliação com espingarda de sal) ; dentre outros que não poderão ser citados aqui, porque minha mãe pode ler e me botar de castigo.
Mas , mais certo do que o Fluminense vai cair pra segunda, é a desgrama da velhice que chega. No auge dos nosso trinta e poucos, até pra comprar pão na padaria da ponta da rua , recorremos ao carro. Cansados de ser zoados, o povo daqui se reuniu certa vez e montou um grupo "de pedal". Uma galera enorme , que tinha saudade das emoções e da adrenalina, foi às compras e se equipou com o que há de mais moderno no quesito "bike-firulation".
Eu , particularmente, não aderi. Ainda prefiro me desestressar(aham) nos cortejos futebolísticos. E quer saber? Acho aquelas roupinhas coladinhas, com aqueles capacetes de cogumelo, muito "São Paulo". Digo...biroba. Só que a rapaziada pegou gosto e logo já estavam com bikes que valem o valor de uma entrada em carro 0 km. Nego tá inspirado! Semana passada, o povo se reuniu prum"pedal". O que vocês lerão aqui me foi contado por Fábio Narigoton, matrícula 2424(ele é são-paulino, não disse?) , morador da casa 39:
"Relatório nº 124549787745/2009 de atividade de campo
Nos reunimos ( eu, Foguinho, Pé-de-Pano, Lacraia, Mucumbo, Peito-de-Pombo, Cabeça-de-ovo de-Páscoa, Orelha-de-galinha, Girimum, Negão, Cabelo-de-Gesso, Juninho, Sobrança e Vitinho) para um pedal no último sábado. Iamos percorrer a famosa ´Trilha do Carrapato Doido´ . Era 7 da matina. Partimos em direção ao posto de gasolina a fim de calibrarmos as magrelas. Estávamos todos animados e conversantes, mas o Vitinho não conseguiu tirar o pé da pedaleira e se estabacou que nem uma jaca podre. Muito feio! Machucou a testa antes mesmo que partíssemos.
Começamos a trilha - uma subida íngreme - e nego já morria. A garrafa de água de Vitinho já tinha ido pro saco. O cabeça-de-ovo-de-páscoa, de posse de uma moderna bike de 6 mil, disparava na frente e liderava o pelotão. Também , aquela porra daquela bike fazia tudo! Que graça que tem? Suspensão ativa dianteira e traseira, bússola integrada, computador de bordo, ar-condicionado, banco com encosto, injeção eletrônica, desenbaçador de para-brisa , gps , emule e ipod. Tudo embutido de fábrica. Ainda vou ter uma dessa!
Completei a subida umas 5 vezes. Toda hora descia pra ir buscar e dar apoio moral ao meu amigo Vitinho. Gritei lá de baixo pro Cabeça-de-Ovo-de-Páscoa ´ Ei! Liga o som da sua powerbike aí e põe a música do Rock Balboa pra inspirar o Vitinho!` Caraca! Dopping moral! O cara arfava que nem um Orc e ritmou suas pedaladas a um nível nunca antes atingido pelo seu ser. A cabeça? Vermelha, né? Ele tava dando o máximo de si. E eu berrando palavras de ordem aos montes. Quando atingimos o pico, todos estavam a nossa espera batendo fotos da paisagem . Vitinho completou a subida mortinho.Parou , mas se esqueceu de tirar o pé da pedaleira, caindo que nem um carrapato gordo. Que cena! Ele cai e fica grudado na bike. Ela virada pra baixo e ele a segurando, tentando puxar um pouco de ar. Ah! Se a bike do cabeça-de-ovo-de-páscoa não tivesse cilindro de oxigênio, ele ia ter ficado por ali mesmo. Já eram 2 km completados.
A parada tava evoluindo. Até alcançarmos o Pinheiral - percurso de planície - o Vitinho só tinha caído mais umas 3 vezes. A conquista do próximo objetivo - chegar na cachu - virou uma espécie de disputa. O Cabeça-de-Ovo-de-Páscoa ligou o turbo de seu Mach 5 e vrrrummmmm! Tal qual Speed Racer, brotaram da frente de sua máquina cerradeiras que cortaram as árvores, possibilitando-o de disparar a nossa frente de novo. Eu me encontrava logo atrás quando ouvi um grito ´Uooooooou!`. Pronto. O barulho da mata se abrindo me mostrou onde alguém tinha saido pela tangente. Voltei porque podia ser sério. Encontrei marcas de pneu em uma curva de 90º. Alguém tinha passado reto! E a mata era daquele tipo queimada, cheia de cinzas. Gritei por soccorro, pedi que alguns me ajudassem a descobrir quem era, quando de repente me sai Vitinho todo preto.´ E aí, galera! Tô bem, he, he, vamo nessa! `. Rimos demais da cara dele. Tá certo que ele nunca teve muita coordenação, mas pô! Tava ficando preocupado.
Lá na cachoeira, apareceu um senhor meio caipirão que devia ser o dono de uma fazendo por ali perto. Perguntou sobre os equipamentos e achou massa nossas roupas coladinhas(hum) . Bateu foto com a galera. Deu uma volta na bike do Foguinho e achou fera quando organizamos todas as bicicletas lado-a-lado para dar uma tchibungada. Ele era gente fina e pergguntou ´Ocêis devem ser profissionais né, cabra?`. Fiquei todo pimpão, estufei o peito e lhe disse ´ Que isso! Andamos juntos há tempos. Sabemos andar em todas as trilhas, mas somos no máximo experientes`. Quando me vem Vitinho , atrasado pra variar, chegando doido pra usufruir daquele momento paradisíaco e não conseguindo controlar sua bike, grita ´ Sai da frente , galeraaaaa!`. Ele não consegue parar e atinge em cheio a gente; derrubando todas as bicicletas que estavam alinhadinhas. Ele estabaca aos pés do sertanejo, que manda essa - após ascender seu cigarrinho de palha - ´ É, ocêis são baum mess...`
Relaxamos na cachu e resolvemos voltar antes do meio-dia. Já exaustos, encaramos a trilha estreita novamente. Vitinho arfava que nem um porco, tentando respirar a maior quantidade de oxigênio possível. Ele reclamou várias vezes ´Que porra de trilha é essa? Subida na vinda e subida na volta? Caraca! Tem descida não?` . Eu tentei acalmá-lo , informando-o que aquela subida do comecinho do percurso ( 2km) estava próxima , portanto , logo haveria uma descida. Lógico né? Chegando nela , a galera desceu virado no tetéu. Resolvi ir atrás de Vitinho a fim de estar perto se uma desgraça ocorresse com ele. Era quase o fim da nossa aventura, mas com ele tudo é possível. Eu descia rezando pra nada acontecer com o coitado. A velocidade aumentava , a trilha era perigosa e ouvi o Pé-de-Pano gritando lá de baixo ´CUIDADO: PEDRA SOLTA! PEDRA SOLTA` . Olhei pro Vitinho , que estava mais à frente ( também não sou burro de andar colado a essa jamanta sem freio, né?) e vi o cara tirando os pés da pedaleira e levantando! Tá de sacanagem ! - Pensei - O cara não consegue tirar o pé quando está parado e nessa altura do campeonato, em uma descida dessa, ele me vem tirar os pés da pedaleira e levantar? Ele quer cair de propósito, só pode! .
Foi dito e QUEDA! O infeliz atingiu um pedregulho e ficou quicando, quicando, todo descontrolado, parecendo que tava montado em um touro brabo de qualquer peão-de-rodeio desse; foi perdendo o controle(ele já teve algum?) , meteu os peito no guidão, o cano do banco se partiu ao meio e a última imagem que tenho na memória é a imagem dele tentando se segurar em cima da bicicleta agarrando o quadro. Parecia a cena daquele filme E.T. o Extraterrestre. Sabe aquela cena deles pedalando com a lua ao fundo? Quase a mesma coisa. Mas desta vez tinha um sol e um otário só.
Depois da "aterrissagem" perfeita de barriga-joelho no cascalho, fui atrás dos restos mortais do defunto. A galera toda se assustou com a "vaca" tomada pelo Vitinho. Chegamos lá ele se encontrava todo arranhado com sua bermudinha rasgada no fiofó. A camisetinha estava estraçalhada - mostrando o proeminente buchão. A bike? Em duas! O capacete la na casa do baralho, mas ele tava bem. Bem lascado, mas vivo. Antes de chamar o SAMU, perguntei-o por que diabos ele tinha tirado os pés da pedaleira. Ele respondeu:
- Pô , cara! Eu tava logo atrás do Pé-de-Pano e ouvi ele gritar bem alto ´Cuidado: PERNA SOLTA, PERNA SOLTA!` Me ferrei todo , mas esquenta não , galera. Vou arrumar minha bike e semana que vem a gente vai de novo!
Cer-te-za... "
3 comentários:
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKBom Vitinho!
Caramba, muito engraçado!!! O + engraçado foi a parte que diz: "Ainda prefiro me desestressar nos cortejos futebolísticos." kkkkkk Nunca ví uma pessoa tão estressada jogando bola, nem eu no meu "auge" era assim. kkkkk Abraços...
ahiahaui
q isso amigo!!
eu sou q nem o rai
bom
calmo
e rico!
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