domingo, 23 de dezembro de 2007

Feliz Natal!!!


Boas Festas, pessoas!!!!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

D. Verônica e a barata corredora

Eu tenho pavor de baratas (e de qualquer inseto). Não é um nojinho, gastura, ou algo parecido, é pânico mesmo. É de família. Todas as minhas tias e primas correm léguas só de ouvir falar. Minha mãe não consegue olhar para aqueles rótulos de inseticida (com aqueles desenhos das bichinhas mortas), veja lá dar de cara com uma barata.

Recebemos na quinta-feira um aviso de dedetização no prédio. Terror e pânico! Dona Verônica resolveu comprar um inseticida, uns pacotes de naftalina, só para se prevenir. Guardou as “armas” e se sentiu preparada. Acontece que minha mãe tem mania de limpeza. É daquelas que refaz a faxina. Não importa se a faxineira passou o dia no “lerê”, ela sempre refaz o trabalho da moça. E sobra pra gente, é claro. No sábado, mamãe resolveu mudar os móveis de lugar. Colocou no som o “The best of Elvis” e me escalou para ajudar. Acho que ela tinha se esquecido da possibilidade de um ser asqueroso resolver nos visitar.

Enquanto eu sofria para organizar as coisas de Tesouro, a mamãe se aventurava nos armários da cozinha. De repente...

- MEU DEUS! MEU DEUS! VALEI-ME, NOSSA SENHORA!!!

Minha mãe esgoelava tão alto que larguei tudo e saí correndo para ver. Já estava esperando ver um braço quebrado, um dedo cortado, quando vi minha mãe parada, com um vidro de “Baygon” na mão e quase chorando. Parei na hora! Imaginei que ela estaria diante da maior inimiga possível. Eu não iria lá nem na bala!

- É o que estou pensando?

- É, minha filha! Ô meu Deus! E agora?

- É grande? Mata, mãe!

- Mataaaaaarrrrrr? Corre que ela esta vindo para cá!

Saímos correndo e fechamos a porta da cozinha. Eu já quis ligar para o meu pai, mas minha mãe não deixou, disse que a gente tinha que se virar sem homens mesmo. Sugeri que ela matasse, mas ela estava petrificada na porta da cozinha. Foi então que bolamos um plano. Eu deveria abrir a porta e minha mãe sairia borrifando o inseticida em cima dela. E foi o que fizemos. Abri a porta e psssssssshhhhhhhh!!!

A barata desapareceu. Eu gritei e mandei minha mãe voltar. Achei que estaria tonta e era só esperar alguns minutos. Minha mãe encucou que o bicho estava voando! Ficou olhando para cima e nem viu que a fulana passou ao seu lado, rente aos pés. Quando eu vi aquele negócio andando em direção ao corredor, subi no sofá e comecei a gritar. Dona Verônica, desesperada, largou o vidro no chão, esbarrou na árvore de natal e saiu correndo, derrubando tudo o que via pela frente. O que ela não percebeu é que estava correndo lado a lado com sua maior inimiga.

Eu tive uma crise de risos ao ver minha mãe correr lado a lado com uma barata. Não conseguia falar, nem respirar de tanto que ri da cena. As duas fugindo, juntas, no corredor de um apartamento. É claro que Dona Verônica entrou no banheiro e TRANCOU a porta, né? Eu fiquei em cima do sofá me contorcendo de tanto rir. Ela gritava, furiosa, querendo saber o motivo de tanta graça, mas eu só consegui explicar quando tive certeza que a barata jazia, com as patas para cima.

Sobrou para mim reorganizar tudo o que ela derrubou. A maioria da árvore de natal estava destruída, o quadro da parede com o vidro quebrado, duas cadeiras no chão. E o cadáver? Ficou em frente ao banheiro até Paulão chegar em casa. Não teve jeito.

Mudando de assunto...


A Cássia nos passou o selinho “Uma Mulher que faz pensar”. Pôdiiii!!! Só orgulho! Devemos indicar cinco mulheres que nos fazem pensar...

Dahi

Cláudia

Iaiá

Malu

Nina

Além do selinho, a Cá nos passou o Meme da Amizade. A gente escolhe alguns amigos (feitos por meio de blogs ou não) e declara a amizade. "Não há selos nem prêmios, apenas a declaração de afeto". Depois a gente visita o blog e avisa da nomeação.

Então...Alouuuuuu, pessoas amigas...

Zethi e Felipe

Cássia

Nina

Mandrey

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

O dia da faxina

Estou na contagem regressiva para o fim de 2007. Inventei de fazer a “limpeza do armário” no fim de semana, já que agora moro em apartamento, e não tenho mais o espaço de antes. O que achei que duraria apenas uma manhã, durou quase um dia inteiro. Eu nunca vi uma pessoa juntar tanta coisa em um ano. E não saber a utilidade da maioria.

O que você puder imaginar, eu tinha guardado. Folhas soltas com anotações de aulas, apostilas enormes de cursinho, cadernos, panfletos de festas, papéis de bala, extratos bancários (já desbotados), blocos de anotações sem espaço para nenhuma palavra, fotos com os Fenômenos, “post-its” que deveriam me lembrar alguma coisa na época, mas que agora não faziam o menor sentido, o livro do “Senhor dos Anéis” no meio dos meus livros de direito administrativo (ou será o contrário?), ticket de cinema, revistinhas de promoções das Lojas Americanas (marcadas com o próximo Box que pretendia comprar), a lista dos “100 livros pra ler antes de morrer”, as apostilas da oficina literária, uns desenhos que só Deus pra saber quem desenhou, e até uma mega cartolina em branco que ganhei numa peça de teatro.

Juro que fiquei impressionada com a quantidade de tralha que juntei e com a bagunça. Respirei fundo e fui jogando fora alguns e organizando outros. Não gosto de me desfazer de certas coisas. Meus blocos de anotações, por exemplo, eu tenho o maior cuidado com eles (mesmo o Vascão falando que são breguérrimos), e não consigo me desfazer de jeito nenhum, nem de coisas que me lembrem pessoas queridas, mas existem certas coisas que devem mesmo ser jogadas fora, afinal, qual será a utilidade depois?

As roupas? Terror e pânico! Sempre penso duas vezes antes de doar a tal da calça jeans. É realmente um conflito! Vai que eu emagreço e elas voltam a me servir? Aham! Não sei de onde saí tão iludida! Sem falar na quantidade de meias “solitárias”. Tenho sérios problemas com meias. Por mais que eu tente, sempre perco um pé. Minha mãe ficava louca antigamente, mas agora não liga mais. Aconselhou-me a comprar pares de meias sem estampas, assim, eu perco uma, mas faço par com outra igual. O mais chato é quando você não sabe onde está ou não sabe o que fazer com aquele que restou. Fala sério! Tem coisa pior do que você procurar por uma peça de roupa, um livro, um DVD, um sapato e não estar lá? Ou quando a sua mãe resolve fazer caridade e doa algumas coisas e acaba mandando um pé da sua sandália favorita, mas deixa o outro lá no mesmo lugar? De que adianta? O jeito vai ser jogar no lixo junto com as tralhas mesmo.

O Tesouro aqui de casa consegue jogar tudo fora sem nem olhar direito pras coisas. Vapt-Vupt! E tudo em apenas um saco de lixo. Eu? Pffff! Impossível gastar apenas um saco. E além da quantidade, ainda acho que posso precisar depois. Fico quase em transe me perguntando se devo ou não me desfazer disso ou daquilo, quando meu irmão tem absoluta certeza de que não quer mais a camiseta com a estampa do “Che” que ganhou da namorada no ano passado. Humpf! É a vida, né? Mas eu consegui, mesmo depois de aguentar o discurso de “você é bisonha!” do meu irmão, e as gozações do meu pai.

Enquanto reorganizava meus livros, encontrei o “Quintana de Bolso” e dando uma (re) olhada por cima...

“Há coisas que a gente não sabe nunca o que fazer

[ com elas…

Uma velhinha sozinha numa gare.

Um sapato preto perdido do seu par: símbolo

Da mais absoluta viuvez.

As recordações das solteironas.

Essas gravatas

De um mau gosto tocante

Que nos dão as velhas tias.

As velhas tias.

Um novo parente que se descobre.

A palavra “quincúcio”.

Esses pensamentos que nos chegam de súbito

[ nas ocasiões mais impróprias.

Um cachorro anônimo que resolve ir seguindo a gente

[ pela madrugada na cidade deserta.

Este poema, este pobre poema

Sem fim...



E por falar em literatura...

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Texto de mulherzinha?


Sim, pessoas! A direção está de volta. Ainda não conseguimos organizar nosso novo template, e já que Tesouro não “reage”, e coloca logo a página diferente, vamos divagando com esse modelito blogspot mesmo. Mas chega de explicações, vamos ao que interessa.

Enquanto o Estagiário Jones tomava conta do blog (aham!), alguns de nossos comentaristas mais assíduos deixou um recado bem interessante. No maior estilo “botando pilha”, o sujeito insu (hahaha) sugeriu que o nosso aprendiz não postasse textos de “mulherzinha”. Sim? Texto de mulherzinha? O que leva o Sim, pessoas a ser uma página de mulherzinha? (Fora o fato de ser composto por três mulheres e dois homens, né? Darrrrrrrrrrrrrrr!)

Ta bom! Vamos tentar entender. Um blog de mulherzinha é aquele pink, com corações explodindo, posts cheios de carinhas, fotos do Brad Pitt, o horóscopo nos favoritos e Fábio Jr. esgoelando “Caça e Caçador” ao fundo? Não! Isso é um blog brega! E, se for assim, o Sim, pessoas não se encaixa no perfil (apesar de já ter rolado umas musiquinhas bregas por aqui). Fala a verdade! O que todo mundo lembra quando nos referimos a “post de mulherzinha”?

Seria um blog cheio de mulheres falando de relacionamentos, contando por quem são apaixonadas, falando sobre o cara que conheceram na balada? Metendo o pau nos homens que sumiram? Sem falar nas lamentações quando o cara dos sonhos deu um mega pezão na bunda? Sim! Sim! Sim! Mas não adianta dizer que só as mulheres tratam de temas considerados “mulherzinha” não!

Existem blogs extremamente “masculinos” que falam exatamente da mesma coisa. E nenhum dos textos é tratado como se fosse da Barbie, ao contrário, são coisas de macho. O auge da putaria! E ninguém reclama. Todo mundo se diverte. Claro! A diferença está na maneira como o texto é tratado. Vai dizer que o cara que escreve sobre a mulher que ele pegou, fez e aconteceu na balada, no fundo, não está falando da mesma coisa que a mulher que conta sobre um cara que ela conheceu, e acabou ficando? É óbvio!

Há uma enoooorme diferença entre a maneira de escrever de cada um. Coisas que os homens tratam, podem ser irrelevantes para as mulheres. E vice-versa. O tema pode ser o mesmo, mas o resultado será completamente diferente. E fala que isso não é bom?

Aproveitamos os dias de folga para colocar a leitura dos nossos blogs favoritos em dia. Foi fácil perceber que alguns blogs de machos tratam de temas “mulherzinha” com grande facilidade e perfeição, e existem outros blogs, totalmente femininos, escritos no maior estilo macho-putaria. Cada um do seu jeito, na sua casa, com seu público. Todos excelentes, fofos e engraçados. Mas com seu rótulo. E todo mundo dá o nome de “mulherzinha” para o das meninas. Não tem jeito!

Na realidade os homens também conseguem escrever assim (e mandar muito bem) e a mulheres conseguem escrever putarias (e mandar melhor ainda hahahaha). Não se sabe se os autores estavam ouvindo a Vanessa da Mata, o Fábio Jr., o Chico Buarque... Não temos como saber se levaram um fora ou se estão revoltados. E não importa! As diferenças estão na maneira como estamos acostumados a ver as coisas e as pessoas. E talvez seja isso que faça um blog interessante.

Quanto aos Fenômenos... Por enquanto ainda não descobrimos o nosso rótulo. Certa vez recebemos um comentário de que as mulheres daqui conseguem ser mais machos do que uns blogueiros que existem por ai. Whatever! O que sabemos é que estamos de volta. Já causando bafões!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

No último fim de semana eu e meus chefes, nos reunimos no “Pakita Banana” para celebrar o 40º aniversário de nosso amigo mais insu, Sant´Lemon. Como é bom reunir com os Fenômenos! Normalmente, não se precisa de motivo para festejar e se acabar na cachaça com eles. Sexta-feira chuvosa? O dólar caiu? Comprou celular novo? VAMO TOMAR UMA! Nego só quer a desculpa.Imagina então, comemorar o níver de um dos cardeais dos Fenômenos? “AAARrroooOOOOOOGAAAAA!!! AAAAaaaaarrooOOOOGGAA!” Alarme de BAFÃO!

A Fenomenagem estava eufórica. A “brejas” eram “dois real” até às 20 horas. Por isso, quanto mais se aproximava da hora do encerramento da farra, mais “brejas” eram solicitadas aos homens que vestem camisas iguais às do meu pai. A comemoração seguia naquele estilo. As mulherada? Só falando mal dos vestidos das biscates presentes e dos denominados Garotos do Plano*. Todos dando conselhos à amiga sumida da vez, que teve um relacionamento - de novo! – infeliz. E meus chefes, com as baterias recarregadas, contando como passaram o período de abstinência deste renomado veículo de comunicação.

Nos contaram maravilhas. Fizeram um Tour pelo entorno do DF. Adoraram Águas Lindas de Goiás, Luziãnia,Cristalina, Formosa e Buritis. Bruno amou Jardim Ingá. Ninão hospedou-se no melhor curtiço de Valparadise City. Rorão só foi até onde o vale transporte deixa, ou seja, Brasilinha. Voltaram cheios de gás, repletos de idéias, cada um com uns 5 “posts” engatilhados. Ninão está com seu bloquinho de notas brega todo rabiscado! Teremos “causos” para contar até a virada do próximo milênio. Ouvimos todos e rimos bastante das aventuras.

Lá pelas tantas, com a fenomenagem e convidados pra lá de Bagdá - zoando muito a idade Paleozóica de nosso companheiro - e com o “Pakita Banana” bombando de gente, eis que urge no horizonte uma visão. Um Flash. A idéia que mais me identifiquei. Os Fenômenos agora são uma banda de Rock n Roll. Escolhemos o estilo Hard/Rock/Underground/Grunge/RapCore e a formação com os instrumentos.

Toda banda começa pela bateria. Além de ditar o ritmo, o(a) baterista tem que ter estilo. Nervoso(a) ,cara de raiva, cabelo esvoaçando e fúria incontrolável com as baquetas. Fácil de escolher. Ninão assumirá o papel com extrema tranqüilidade. A canhotinha preferida dos fenômenos vai detonar. Posso até imaginar e vê-la sentada descendo a mão nos pratos e caixas balançando a cabeleira igual Igor Cavallera. O difícil vai ser ela alcançar os pedais duplos do bumbo – ela é curta -, mas nada que uma caixa de sapato não dê jeito.

Com estilo de andar e falar – além dos óculos – igual ao de Adam Clayton, Bruno Sant´Lemon é o escolhido pra tomar de conta do instrumento que consagrou o baixista do U2.Além de possuir a timidez necessária, Sant´Lemon possui os dedos de um Ginecologista. Vamos fazer merchandising no polegar dele! Que porra de mão grande é aquela? Aquela lapa será importantíssima para puxar aquelas cordas grossas do Contra-baixo. Enfim, Bruno se caracterizará por ficar ali no canto, com o cigarro na boca, completamente insu, completando o ritmo que Nina Hagen - nome artístico – manda na batera. Vai xingar todo mundo que ousar arremessar camisas, toalhas ou coisas a fim de conseguir um autógrafo deste polêmico astro. Antes dos shows, exigirá camarim com ar-condicionado e 1.000 toalhas brancas. E com o frigo-bar repleto de “breja” e chá-mate.

Necessitando de um tecladista - para dar aquele som estilo Doors/Pink Floyd – recorremos a nossa amiga Rogéria. Ela aceitou no ato. Já se imaginou em um lugar elevado do palco com luzes em cima - dando aquele clima – manuseando o instrumento com uma só mão. A outra, é claro, segura um Campari. Completamente embri nas turnês, ela será a integrante mais “cool” . Se mostrando sempre a mais solícita e simpática do grupo. Jean Michel Jarrè não será páreo a ela.

Na guitarra, estarei eu. Vasco Jones comandará a banda com sua Les Paul, alternando ritmos frenéticos, com riffs que ficarão para história. Liderarei a banda com rigor, exigindo profissionalismo de todos. Pagando sapo geral pra quem errar como Compadre Washington nos ensinou. Estarei sempre taciturno, prestando atenção a cada detalhe. Exatamente porque serei o único sóbrio "on the stage".

E, como pra ser vocal, tem que ter carisma, Rorão Rose abalará as estruturas do mundo Pop/Rock. Dona de uma voz rouca única – potente de tanto gritar com os alunos- ela esgoelará nossos sucessos mundo afora. No palco ela será o show. Sempre correndo de um lado para outro, vai pular e agitar a galera estilo Axl , do Guns, ou Zack de la Rocha, do Rage Against The Machine. Já posso vê-la cantando o nosso maior hit : Nhém Nhém Nhém é o cacete! E, se formos vaiados algum dia, ela mandará todo mundo tomar no c.. e sairemos, pôdis e intactos.


Agora só falta o nome. Deixarei aqui as idéias que temos e - vocês 3 leitores que me lêem – votem no melhor.

a- Lexo Tan

b- Rivo Trio & Os Caladryl

c- MelatoNINA e seus Psicotrônicos

d- New Zaldinas On The Block

*Um dia falo sobre isso.

terça-feira, 20 de novembro de 2007






De vez em quando, me pego pensando em como seria se eu mudasse certas coisas que fiz nessa vida. Como eu seria se eu tivesse feito um monte de coisa diferente, ou então, se não tivesse feito um monte de besteiras que me arrependi? Na consagrada trilogia, só o fato de Marty McFly ter voltado no tempo e encontrado seus pais, já mudou tudo. E - mesmo com boas intenções e tentando arrumar a bagunça- acabou criando altas realidades alternativas malucas ! Então, correndo este risco imaginário, se eu pudesse voltar no tempo, eu pegaria o Delorean do Paulão emprestado e..




Eu não Mataria 3 gatinhos afogados ao tentar batizá-los quando tinha 3 anos...

Não mandaria a Irmã Mercedez tomar "naquele lugar", quando estava 1º jardim.

Não jogaria fora um trabalho de artes plásticas no lixo dentro da sala de aula, colocando a culpa na Moema.

***


Não tentaria afogar Meu irmão Japa no prato de sopa quente.

Não teria prendido a unha de minha irmã na boca e a arrancado,quando tentei tirar dela sua mamadeira.

Não teria deixado meu irmão caçula se tornar um flamenguista!. Eu Tinha que ter prestado mais atenção nele.

***


Não teria untado com todos os tipos de condimentos o chão dA Copa lá de casa, e depois de molhá-lo com água e sabão-em-pó, chamar a galera da rua pra dar uma deslizada.

Quando estávamos tirando as pedras da rua em 86, não teria jogado uma sem direção, que acabou acertando o crãnio do Seu Rubens. Por mais que ele tivesse pedido pra que gente não as arremessase, e sim, as recolhece.Foi foda.

***


Não teria tirado o som para Assistir o O Exorcista. Morria de mEdo pô!

Eu teria visto Poltergeist de dia. Dormir depois foi difícil.
Não teria permitido o roubo de meu lanche - seguidas vezes - pelos caras maiores de minha escola. Teria dedado todos à direção! Bandidos!

Não teria desmontado minha bicicleta MOnark com meu primo Giovane no natal de 86. Até hoje não a remontamos.


****



Não teria deixado Meu irmão Japa descer o morro da quadra 2 em uma bicicleta sem freio. A mesma que fora desmontada pelo meu primo.

Não teria deixado minha vizinha evangélica xingar meu irmão Japa de "Encarnação do demônio". O bichinho era um anjo.

Não mudaria pro período vespertino em 1987.

Não seria preguiçoso. Iria treinar todo dia de manhã quando jogava futebol. Era um talento nato.

Não teria batido tanto nos meninos da rua, como o meu vizinho. Foi mal gordão! Desculpe-me.


Não teria tido medo dos moleques, que tentavam me espancar, assim que mudamos pro "B da 8". (Mas hoje entendo.Tradição).


Não teria roubado tantas ameixas na madrugada com a galera na casa do Beco. Porque sua dona sempre nos ofereceu-as no período do dia. Contudo, a graça era roubar!


*****




Não teria dito "Ele vai errar!" quando Zico se apresentou para bater aquele maldito penalti na Copa de 86.

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Não teria trocado minha Caloi Extra Light pela Monark BMX do André Sapão.(Negócio logo desfeito por meu pai que era um Lord).


Não teria dado balão(eufemismo leviano para roubo) nos bonecos do Comandos em Ação do Riquinho.(Tramóia logo descoberta pelo meu pai, que me fez ir à casa do mesmo e pedir desculpa na frente de sua família).

Não teria contado ao meu irmão Japa que eu havia "baloado" os bonecos do Riquinho. Japonês dedo-duro filho de uma puta!

*****


Não teria tentado me exibir prAs meninas da rua tentando saltar o quebra mola de bike. Me espatifei no chão e todas riram de mim.

Não teria tido Redleys e Docsides Samello. Os All-Stars coma
ndavam!

Não teria ficado a tarde inteira gritando "Eu também quero uma bicicleta de corrida!" e assim ter feito minha mãe comprar a merda da bike que eu andei 3 vezes e quebrei a bicha ao meio.


*****



Não teria faltado um dia sequer das aulas quando eu estava Na 8ª série.

Não teria aceitado não viajar na formatura do 1º grau.

Não teria mudado de turma no La Salle.

Teria aprendido a tocar violão quando eu era moleque.

*********


Não
teria gasto tanto dinheiro com gibis e videogames.

Não teria participado de nenhum grupo de jovens de igreja.

Não teria me alistado nos Bombeiros-mirins.

Não teria jogado ovos nas queijos, filhas do velho do beco. Ah não! Isso eu repetiria!Buhaiahiuahi
BuahiuhaiuaHIUHiuhUIh


****



Não teria feito Minha mãe costurar uma capa do Superman para mim, e uma do Robin pro Meu irmão Japa. Só Deus sabe o quanto fomos zoados na rua....

Não aceitaria ser pego no trote quando entrei no Ginásio*.


Não teria jogado giz dentro do copo dA Ludmila Bagulhão no recreio ...

Teria descontado mais ainda o trote que levei nos calouros do ano seguinte.



******




Não teria xingado o Adventista, bedel lá do Ginásio, no 2º ano. Acabei sendo suspenso.

Não teria morrido de rir do meu irmão Japa, quando vi que o safado também tinha sido suspenso.

Não teria permitido que meu irmã
o caçula, arremessasse em nossa guerrinha de pedra ardózia, uma pedra desta espécie para o alto. Acertando assim, a coxa de uma senhora dentro de sua casa.(Porra Vitinho, só valia no chão!).


Não teria cortado O cabelo do Teófilo quando este resolveu pintar seu cabelo de roxo.


******


Não teria comprado presente para as namoradas que Me chifraram.

Não teria gasto o aluguel da casa com uma jaqueta igual a do Tom Cruise no Top Gun - Ases Indomáveis.

Não teria gasto vários aluguéis da casa em Mizzunos, Rainhas Systems, Toppers Dynatechs e Nike Air Maxes. Tentando parecer todo bódinho - sendo que na verdade - o All-Star comandava!

Eu não queria ter prestado vestibular n
a UNEB. Mas já que tinha entrado, que pelo menos terminasse aquela merda de curso .

*****



Teria estudado mais pro concurso do MPU de 1999.

Não teria comprado tanto terno quando trabalhei no UNIBANCO.

Em hipótese nenhuma, teria trabalhado no Helpdesk do Banco do Brasil.



*****



Não teria aceitado trabalhar no reveillon de 200o, para ajudar a evitar o "BUg do Milênio" , na Anatel.


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Não teria perdido o jogo da final do mundial de Interclubes: Vasco x Real Madrid. Certeza que se eu tivesse visto, o resultado seria outro.

Não teria desobedecido minha mãe, quando ela me disse - Filho,não jogue bola hoje. - Acabei furando meu olho e perdendo 40% da visão do olho direito.

Não teria ficado tanto tempo sem ir à Uberlãndia ver meus primos de lá.

Não teria xingado tanto a NIna quando ela namorava um cara lá da rua. A culpa era dele...

Não teria deixado meu cabelo crescer até o ombro em 2001.
Era ridículo.

Teria que ter gostado mais de Red Hot, Pearl Ja
m, Nirvana , de Alice in Chains e Stone Temple Pilots quando eu era mais novo. E saberia todas suas músicas desde então.

Não teria comprado essas porcarias de Mp4. O IPod é tudo! Viva!! Viva!!!


*****


Eu Não teria comprado a camisa do milésimo gol do Romário.

Não Teria tomado tanta creatina. Fudeu meus rins.

Teria escutado Ben Harper, John Butler Trio e Jack Johnson mais cedo.

Teria ido de qualquer jeito aos shows dos Rolling Stones no Macaranã em 95, e do U2 no Morumbi ano Passado com o povo da banda.

Não tentaria dar uma canja no Café Cancún com o André 14 Voltas. Ele me fez cantar "Boate Azul" . Levei a maior vaia.

Não teria dito à enfermeira - que me aparava os pêlos pubianos - antes de eu entrar para a sala de cirurgia, para operar a fimose:

-Pode deixar que ele fica em pé sozinho! - Ela respondeu:
-Ah é? Me o éter Zucleide!.
- N-Nã-não nãããooOOOOOO moça CALMAAAaaaa!! aaiiiiIIIIII- Respondi.


Não teria dito ao Teófilo ,que Rage Against,. Planet Hemp, Chico Science & Nação Zumbi e O Rappa, eram febres momentâneas que a MTV promovia.

Não teria dito ao Teófilo que Friends era um seriado de mulherzinha.

Não teria conhecido Lost. Troço viciante.



*****



Não teria participado do
concurso O Rei da Primavera. Meus colegas me sacanearam muito quando viram que eu ganhei. Aquela roupa era muito tosca.


****

Teria que ter insistido com meu amigo Eduardo, que ele tinha era Câncer e não Turbeculose , como lhe foi dito pelos médicos do HRS.Talvez ele estivesse aqui com a gente.

Eu não iria para Fortaleza em 1994. Tinha que ter ido para Prado com a galera.


Não teria ido para festas do E.J.E.

Teria ido ao Maraca e avisado ao Hélton que o Petkovic ia mandar aquela bola lá no ângulo.

Teria ido para Pirinópolis com os Fenômenos no carnaval ano passado.

Teria feito aquele gol quando matei a bola no peito, mas me apavorei quando fiquei de frente ao goleiro. Demorei para concluir.

Não teria ido para a Chapada no meu carnaval deste ano.

Teria curtido a Copa de 2006 com o Rorão.


******



Teria ido à fEsta da NINa neste ano. Perdi seu show!

Não teria tentado arrumar a Balaclava no meio de uma curva na segunda corrida do nosso Campeonato de Kart. Bati e cheguei em segundo. GRrrrrrr!

e por último...

Não teria desafiado um cara grandão no cinema, quando este falou:

- Se você não parar de contar o filme eu vo
u te dar uma porrada!

Este estágiário respondeu fazendo graça:

- Tudo bem. Só vou contar que o trem vai virar avião, e vai sair voando no final!



Essa doeu...





* Paulão - Pai de Ninão
* Ginásio - Escola de ensino médio famosa e tradicional de Sobradinho Sá City.