terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Uma manhã infernal

Só queria uma vez na vida ter coragem de mandar todo mundo que me trata mal, seja no posto de gasolina, na loja de roupas, no cursinho, no hospital e até um peguete, para a PQP. Tá certo que todo mundo tem seu dia de cão, que nem sempre as coisas saem como o previsto, mas ninguém merece passar por alguns constrangimentos e engolir seco, porque o “moço” está insatisfeito com o trabalho ou porque a “moça” está de TPM.

Estava encarando uma mega aula de direito administrativo, quando meu estômago começou a doer. Era dor mesmo, não era algo como cólica ou dorzinha de barriga. Comecei a sua frio, e depois de várias tentativas infelizes de melhorar, resolvi levantar e ir embora. Saí da sala lotada (sabe quando você pega aquele ônibus bombando e as pessoas que estão em pé te amaldiçoam só porque você ameaça levantar?) e segui, tonta, em direção ao elevador. Não pude entrar porque o “senhor das carteirinhas”, estava carregando uns pacotes e o micro-elevador estava lotado.

-Moço, o senhor se incomoda se eu descer no elevador também?
-Me incomodar, não me incomodo. Mas de jeito nenhum você vai descer no elevador agora. Tenho que descer com todos esses pacotes.
-Eu entendo, mas é porque não estou me sentindo bem. Estou receosa de descer pelas escadas e cair.
-Você está grávida?
-Não! Mas estou tonta e com muita dor. Estou com medo de despencar.
-Ah, você consegue. São só três andares.

Desisti e resolvi encarar as escadas. Desci aquilo tudo num embalo que só Deus sabe como, e fui para o hospital. No caminho, liguei pro meu pai e contei o que estava acontecendo. Chegando lá, outro sofrimento. Tive que apresentar a carteira de identidade na porta da emergência. Já estava pálida de tanta dor e o guardinha dando palpite de onde estaria o documento, vendo que eu não conseguia enxergar mais nada. Depois de assinar uma lista, me dirigi para outro balcão, agora o da recepção. Fiquei mais ou menos um cinco minutos esperando a moça largar o programa de televisão e vir me atender.

-Oi! Tudo bem com você? Está tão pálida! Tem consulta marcada?
-Não! Estou para morrer de dor no estômago. Preciso ser atendida na emergência.
- Deixa eu ver aqui os médicos disponíveis.
E lá se foram mais (intermináveis) cinco minutos e a mulher solta:
-Olha, não temos gastro na emergência, não.
-Moça, eu não tenho condição nem de falar, veja lá de escolher a especialidade. Tem um clínico geral?
-Deixa eu ver….Tem sim. Espera um pouco aí que vou ter que chamar outra atendente para fazer sua ficha, meu horário já acabou.
-Como assim? Pelo amor de Deus, moça!

Parei de contar os minutos. Só rezava pra conseguir ser atendida ainda nessa vida. Já estava começando a chorar, quando chegou a outra. A mulher era novinha, bonita, mas tinha uma cara tão fechada que minha vontade era de sair correndo. Mas dei um sorriso amarelo e me aproximei novamente do balcão.
-Bom dia! Eu preciso preencher algo para ser atendida pelo...
-Tem plano de saúde? Ou vai pagar em dinheiro?

Entreguei minha carteirinha e encostei no balcão de cabeça baixa, já me despedindo dos meus amigos e da minha família, quando a mulher solta um berro:
-Ana Paula Ribeiro Rocha, você precisa assinar todas as vias (quatro) e responder esse questionário. Depois entregue naquele outro balcão e vá para a sala de espera.
-Moça, esse questionário é realmente importante? Não estou me agüentando em pé!
-Se não fosse importante, eu estaria mandando você preencher?
- Biscate, eu pensei. Imaginei mesmo a cena, eu xingando aquela vagabunda ali, mas logo voltei ao normal.

Dei um suspiro, me concentrei em terminar e rezei com mais força ainda para ser atendida logo. Um guardinha que acompanhou tudo, parado no canto da sala, se aproximou e me aconselhou a ir preencher na sala de espera e que quando terminasse, ele mesmo levaria para mim. Foi a minha salvação.

Para variar, a sala estava lotada, uma quantidade infernal de crianças chorando, mas eu me preocupei em contar os idosos e as grávidas (visto que teriam prioridade) e desabei a chorar quando vi que o número de velhinhos era enorme. Sentei numa cadeira bem próxima a porta e nem me preocupei se tinha alguém olhando ou não, chorava feito aquelas crianças. A dor começou a ficar tão forte que eu não conseguia encontrar uma posição na cadeira, não conseguia respirar, nem prestar atenção na televisão. Eis, que escuto uma gritaria na recepção.
-Como assim você quer minha identidade? Eu estou há quase meia hora esperando essa mulher largar o programa de televisão dela e vir me dizer onde está minha filha.

E o homem continuava:

-Vocês são pagas para atender as pessoas ou para assistir essa Ana Maria Braga?(não era o programa dela). É por isso que esse país não vai pra frente. Olha a quantidade de idosos esperando, e esse bando de mulher feia, que pensa que é a Xuxa, fazendo a gente de otário. Quer saber? Vão tudo se fuder enquanto está de dia que vou achar minha filha sozinho. E é bom vocês rezarem pra ela estar bem!

Meu Deus! Era meu pai, dando um showzinho básico na recepção do hospital. Saí correndo atrás dele antes que o barraco fosse maior e ainda consegui dar uma melhorada na cara (imagina se ele sonha que estava chorando), para não piorar a situação. Consegui alcançá-lo antes que entrasse num consultório:
-Misericórdia, pai! Precisa fazer esse barraco todo?
-Barraco? Um bando de mulher feia que fica me fazendo de otário. Tem mais de uma hora que estou querendo saber pra onde te encaminharam.
-Uma hora, pai?
-Ah, menina chata! Esperar é esperar, não importa os minutos. E eu queria saber de você. Já foi atendida?
-De certo! Pelo visto vai demorar. É melhor você se acalmar. Tem um monte de idosos na minha frente.

Chegamos na sala de espera e meu pai tratou de puxar conversa com os velhinhos. Só ouvia os discursos de indignação, as reclamações, os exemplos da época da ditadura, do descaso com que são tratados pelos jovens hoje em dia, e meu pai inflamando, até que na hora que um deles foi chamado para ser atendido, o senhor se levantou, foi até mim e disse:
-Vá no meu lugar, minha filha! Vejo que está sentindo muita dor. Enquanto você conversa com o médico, eu fico aqui, conversando com seu pai.

Nem agradeci ao velhinho direito e saí correndo. O médico não resolveu muita coisa, não depois de passar um milhão de exames, mas consegui algo para diminuir a dor, o que pra mim, já foi de bom tamanho. Mas na saída do hospital ainda ganhei uma bronca do meu pai:
-Você tem que deixar de ser boazinha, Ana Paula. Não é porque precisa dos serviços deles que tem que ficar calada para o abuso. Você tem uma mania de entender as pessoas que me irrita. Principalmente quando o negócio acontece com você.
-Tá bom, pai! E eu tenho então que sair mandando todo mundo se fuder enquanto está de dia? Acha que isso realmente resolve?
-Resolver, não resolve. Mas que dá um alívio, isso dá! huahuahuahua


sábado, 24 de fevereiro de 2007

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Memória ruim ou confusão mesmo?

Todos nós já passamos por situações complicadas com relação a nomes de colegas do 2º grau, faculdade, cursinhos e aí vai, mas trocar o nome da sua atual “pegação” é foda. Uma Fenômeno resolveu sair com sua nova “investida” e para não ir sozinha (pois ela tem um grande problema com primeiro encontro) me intimou a ir com ela. Como não sou bobo, carreguei a outra Fenômeno (fiel escudeira) junto comigo.

Fomos a um barzinho e nossa amiga parecia realmente empolgada com o cidadão. Lá pelas tantas, resolvemos ir embora (voltamos todos no mesmo carro, porque o “projeto de príncipe encantado” estava de carona). Eu e a fiel escudeira resolvemos ouvir Pearl Jam e aumentamos o volume ao máximo ( afinal ninguém merece ouvir estalos de beijos quando não se está acompanhado) e gritávamos (sim, porque aquilo não era cantar) todas as músicas.

Estávamos nos aproximando do castelo encantado, quando resolvi diminuir o volume e perguntar exatamente onde ele gostaria de ficar, quando a Rapunzel, toda empolgada, solta a pérola:
- Galera, o Márcio é muito doido mesmo e blablabla

Um silêncio enorme tomou conta do carro por alguns segundos, afinal o nome do cidadão era Mário e não Márcio. A outra Fenômeno, se segurando o quanto podia pra não cair na gargalhada, virou pra frente e fingiu não ter ouvido, mas eu ainda consegui ver a lágrima caindo em seu rosto, ela estava morrendo de rir. Eu não conseguia pronunciar sequer uma palavra, olhando a Rapunzel-Faladeira pelo retrovisor. O cara, é claro, fingiu que não era com ele.

Agora me conta como é que ser humano troca o nome de sua “pegação” em plena volta para casa? Só ela mesmo! Impossível de acreditar, mas com agente acontece de tudo. Dei um desconto, afinal todos já tinham bebido um pouco. E vi que o cara tinha fingido bem.

Chegamos na casa dele e descemos do carro para nos despedir, aquele papo de vamos combinar de sair outra vez e Rapunzel, toda empolgada (mais uma vez), inventa de me contar outra história:
- Ô Bruno! O Márcio já foi naquele lugar que a gente....
-Sim?

Eu não acreditei naquilo. A fiel escudeira correu pra dentro do carro e a gente só ouvia os soluços abafados. A faladeira ficou ali, parada, pálida, enquanto eu tentava contornar a situação falando alto, me despedindo logo e chamando a doida pra entrar no carro. Eis que ela entra, praguejando, dizendo que não sabia oque estava acontecendo para chamar o tal sujeito por outro nome. O riso foi geral e a zoação também.

Sim, pessoas! Existem algumas saídas para quem quer evitar situações como essa. E se seus amigos forem os Fenômenos, é melhor seguir, porque a gozação é algo certo, pro resto da sua vida:


Dica 1 - Quando você não estiver muito empolgado com a possível relação, ou estiver em dúvida, convide todos os seus amigos para ir junto ao primeiro ou segundo encontro. Seus amigos vão falar tanto de suas aventuras furadas, ou contar as histórias hilárias que já passou, que ou a pessoa cai fora no mesmo dia, ou corre um sério risco de se apaixonar.


Dica 2 - Se você tem algum problema de memória, troca de nomes ou coisa do gênero, não chame sua possível “pegação” pelo nome real, e sim por um apelido carinhoso. E mais, se você estiver numa fase de ter uma “tabela no excell” de tantos encontros, use sempre o mesmo apelido. Não importa se o cara é gordinho, secundarista, feio ou bonito. Vale chamar de Pessoa, Lindo, Amorzinho, Tesouro, Pãozinho, Bem, Neném, Tchururu, Bonitinho, Gatinho...enfim. O importante é não trocar.


domingo, 18 de fevereiro de 2007

Rocky - O Fenômeno


Sim, fomos assistir Rocky Balboa e amamos! Sem dúvida, o cara é o pai dos Fenômenos. Nos emocionamos com sua lição de vida, com sua bondade, com o amor pela Adrian, com a "falta de tato" com as palavras, desorientamos no treinamento, vibramos com a luta (querendo passar pela tela e dar um mega soco na cara do adversário prepotente), enfim... Resolvemos até copiar o trecho da conversa dele com o filho (que aliás é igualzinho ao Stallone com aquela boca torta) para deixar bem claro o que aprendemos com o pai:

“A vida vai te bater tanto que é capaz de te deixar de joelhos para sempre se você deixar. Não eu, ou você, ou qualquer outra pessoa vai te bater tão forte quanto a própria vida. Mas o segredo não é o quanto você apanha e sim o quão forte te batem e ainda assim você continua seguindo em frente, o quanto você aguenta e continua seguindo. É assim que se ganha de verdade.”

Rocky falou, tá falado!



quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Top 10 - As frases mais cretinas que já ouvimos (e que agora são motivos de boas risadas)


Todo mundo já levou ou deu um fora. Isso é inevitável, faz parte do processo. Mas os homens parecem superar as mulheres no quesito “desculpas esfarrapadas”. São expressões tão ridículas que a gente não sabe o que dá mais raiva, estar ouvindo aquela barbaridade ou levando um fora. Mas sem dúvida, a vontade é a mesma, a de matar.

Em uma recente conversa, os Fenômenos resolveram listar as dez frases mais cretinas que já ouviram e que passado o período de raiva e luto (varia conforme a intensidade do relacionamento), arrancaram boas gargalhadas. Sem falar nos apelidos que renderam aos cidadãos, depois disso. Coitado do que passar perto do grupo (mas isso é assunto para outro post).

Vale lembrar que não entramos no mérito do certo ou errado, das razões, apenas das frases usadas. Maldade? Que nada! Como diz nosso amigo Mandrey, ser Fenômeno é ter atitude. É pisar nos vermes! E o problema é deles se não souberam ser originais.
10 - "A última coisa que você precisa é de um cara como eu."

Sim, a gente não sabe se agradece ou se sai correndo, ne? Tá certo que realmente não precisamos de um cara cheio de problemas, mas não tinha uma desculpinha mais esfarrapada, não?
9 - "Estou passando por uma fase difícil."

E quem não está, ô anta? Na boa, será que esse ser acha que só ele tem momentos difíceis? Apesar de idiota, essa desculpa é a mais comum e talvez a menos irritante de todas. O que prova que o infeliz além de loser é preguiçoso. Afinal, poderia ter pensado numa frase melhor, ne?
8-"Meu trabalho exige muito de mim. Não posso lhe dar atenção que um namoro exige."

O trabalho ou você não quer dar atenção, sua criatura simplória? Culpar pessoas é até comum, mas agora até o trabalho tem culpa por um rolo não ir adiante? Se você é uma celebridade, ou alguém muito importante tudo bem, mas acho que não foi bem o caso do "bosta" que a Fenômeno se envolveu. Aff!
7- "Olha, estamos saindo já faz um tempo, está tudo ótimo, estou adorando, mas está tudo acontecendo muito rápido."

Um verdadeiro frango. Além de ser tosco, sem criatividade, o cidadão ainda “paga recibo” de ser um idiota completo. Provavelmente é o "filhinho da mamãe".Estamos indo muito rápido? O que pode acontecer? A garota mudar de mala e cuia pra casa dele? Mais um caso de que quando passar a fase do luto, você acaba percebendo que foi um favor que ele te fez. Homem medroso e homem complicado é um atraso de vida.
6-"Não quero que você crie expectativas erradas".

Tipo, hã?Criar expectativas erradas? Como assim? O bonitão é tão cheio de si que não parou para pensar que as "expectativas" nem viessem a surgir? Esse é o tipo de cara que cai fora antes que qualquer coisa aconteça. De certo é o Brad Pitt dando o fora na Jennifer Aniston, ne? Ou será que é a última Coca-Cola Light do verão? É cada uma...
5-"Eu não te mereço."

Sim? Como é? Um típico caso de “transferência”. O indivíduo acha que pode transferir pra você o fato do caso não ir adiante. E pior, se utiliza do fato de você ser o Fenômeno. É um fraco! Claro que ele tem razão, porque usar isso para te dar um fora, só prova que não te merece mesmo. Nessas horas é que você pára e lembra do que seu pai te disse: “Minha filha, porque você só namora com gente idiota?”
4-"Você vai encontrar alguém que te faça muito feliz. Você merece."

Só falta o cara dar um prêmio de consolação. Fala sério! Se você está ficando com a figura é porque em algum momento curtiu, e sequer pensou se outra pessoa ia te fazer feliz, tava ali curtindo o momento. Claro que você vai ser fazer feliz. O que ele achou? Que você ia ficar chorando o resto da vida? Mas ouvir isso de um cara que está te dando um fora? A vontade é de dar um soco na cara!
3-"Você é perfeita no conjunto da obra, mas..."

Outro caso típico de transferência. Você tem que se sentir culpada por ser perfeita. Tipo, se você não fosse ótima, quem sabe? O cara deixa bem claro que você é tudo, mas que por algum motivo (bem idiota) não vão ficar juntos. Pois é, vai entender! Além de levar um toco, ainda leva com frase de música do Wando.
2-"Sabe o que é? Eu tenho um assunto mal resolvido com minha ex e ..."

Pode mandar ele parar por aí! Usar a desculpa da ex é tosco. Ou o cara é um pau mandado idiota e realmente ainda quer voltar com a biscate (que nesses casos deu-lhe um "encherga Jatobá") ou é desprovido de criatividade. Sem falar que homem que usa desculpa de ter outra mulher na área é, no mínimo, problemático e fraco. Na hora pode até doer, mas depois a gente dá é graças a Deus.
1-"Você veio na minha vida por uma razão. Acredito que daqui a alguns anos, iremos nos encontrar novamente."

Essa expressão vem sempre acompanhada de um cafajeste de marca maior. Geralmente um Grande, que sabe que se falar qualquer bobagem você fica ali, besta, ouvindo e ainda é capaz de acreditar. Mas só se estiver muito apaixonada ou for início de relação, porque depois, a vontade é de meter um "tiro de 12" (como diz Paulão) na cara do cidadão.


terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

O fim de semana dos Fenômenos


Helen, Nina e Bruno "dando o que podiam" no show do Fat Boy Slim




O fim de semana foi agitado para os Fenômenos. Como todos tinham prova no domingo, e portanto nada de sair no sábado, começaram a se preparar para o fim de semana na quinta-feira mesmo. Brunão encarou um Cabaré Cancun com toda a coragem que Deus lhe deu e na sexta-feira, só dava "end" nas Fenômenos.




A Nina e a Helen foram convidadas para uma festa no clube da Adepol. Tudo bem que a Helen e o co-piloto quase não conseguem chegar a tempo, depois de tantas voltas que deram tentando encontrar a porcaria de clube, seguindo as pistas furadas da Nina e do Alyson. Mas horas depois, as Fenômenos se divertiram ao som dos anos 80. (Os bafões dessa festa serão tema de outro post. Aguardem!)




No sábado os Fenômenos tiveram que fazer aquela média em casa. Uns estudaram, outros só dormiram e mais tarde, se reuniram para a festa de aniversário da sobrinha da Helen. A Nina parecia mais um zumbi e o Bruno, ainda morto de cansado (que Cabaré, hein?), passou a festa inteira reclamando da prova do dia seguinte.


O domingo amanheceu quente e os Fenômenos seguiram para as escolas (sim, a droga de prova era de manhã). O Bruno fez prova na AEUDF, a Helen e a Júlia na UNIP e a Nina no CEMA. Tudo seria normal se a Nina não desse um show básico. O colégio em que a pessoa estava fazendo prova, ficava perto do prédio que seria implodido. E pior, a sala ficava bem de frente para a confusão, mas a tonta esqueceu e se concentrou na prova. Eis que as 11h00 uns helicópteros começaram a sobrevoar fazendo um barulho infernal e sem mais nem menos a Fenômeno escuta um BOOM! Como foi pega de surpresa, a pessoa quase cai da cadeira e o resto da galera da sala ria e disfarçava o nervosismo diante daquele barraco todo. O melhor foi ela sair xingando, dizendo que perdeu a concentração depois disso.


Depois da prova os Fenômenos resolveram ir pro show do Fat Boy Slim. A Juliana, mais empolgada do que nunca, inventou de comprar uns Ices e colocar numa "térmica", no maior estilo farofeira, enquanto o Bruno xingava porque não queria chegas atrasado. A Helen, como não gosta muito de música eletrônica, reclamava de tudo e a Nina como é a mais empolgada com "trance" ajudava o Bruno a massacrar Juliana.


Como em todo evento de Brasília, tinha 10 meninos para cada 11 crianças, e os Fenômenos tiveram que se benzer e começar a "trabalhar", caso contrário, seria difícil encarar tantas horas naquele lugar. Mas ao contrário dos eventos de música baiana, a galera era mais "na dela", mais bonita e é claro, menos fedida. Apesar de ter uns "asas de águia" passando o tempo todo por nós (e não era mortalha, mas a camisa do flamengo, que eles vestiam kakakaka).





Quando o Fat Boy apareceu foi um alvoroço só. A Nina e o Bruno pulavam cantando, a Helen sem saber o que estava acontecendo pulava também, enquanto a Juliana tentava subornar o segurança para tirar os amigos do meio daquela muvuca. Algumas horas, passinhos (alguns que os Fenômenos aprenderam com os Joselitos) e brejas depois, a Helen já estava achando o máximo, o Bruno e a Nina "davam o que podiam" e Juliana se sentia a Jane em cima dos postes de iluminação para registrar os melhores ângulos com sua máquina fotográfica.


No final da festa acabaram indo parar no Mc, mortos e imaginando como seria enfrentar a segunda-feira. E olha que nem renderam tudo o que estão acostumados, já que a Helen estava com "febre" e o Bruno e a Nina "cansados". Sem falar em Juliana que parecia aquele esquilo doido do filme Os Sem-Floresta, cada passo era um flash. Imagina se tivesse tomado energético?



Sim,pessoas! As outras fotos estão no Fotolog.


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Sim, continuamos chocados!

Sim, nós estamos revoltados com esse absurdo que foi a morte do garotinho de 6 anos. Já discutimos o assunto várias vezes, já demosntramos nossa angústia e revolta xingando, chorando, e até amaldiçoando esses crimonosos, mas diante de tamanha impotência, resolvemos não deixar de dizer o quanto estamos chocados e tristes. Não podemos sequer imaginar a dor da família, mas podemos pedir a Deus que lhe dê forças para suportar. Na boa...Ou o fim do mundo está se aproximando, ou o mal realmente tomou conta desse país.
O texto a seguir está rolando na Internet:


"Na hora em que Jesus Cristo morreu, as trevas se abateram sobre Jerusalém. O dia virou noite. Ontem, as trevas se abateram sobre o Rio de Janeiro, sobre esta cidade outrora tão luminosa. As mesmas trevas que Deus enviou quando sofreu a morte de Seu filho. Agora, foram as trevas de Sua dor e decepção com o Homem. De nada adiantou o sacrifício do Cristo, de nada adiantaram as palavras de tantos santos homens que passaram pela Terra, fundadores das mais variadas religiões. Finalmente, o mal venceu. A impunidade cevou a maldade, em seu estado bruto, cruel, desumano. Os monstros que ontem assassinaram essa criança de 6 anos, não poderão jamais alegar que não sabiam, pois foram avisados por toda uma população ao longo daqueles intermináveis sete quilômetros. Pedestres e passageiros de outros carros de tudo fizeram para que os animais parassem, mas não, eles continuaram na sua vileza.


Estacionaram o carro no primeiro lugar menos habitado que encontraram, trancaram as portas e desceram uma escadaria com a tranquilidade dos grandes criminosos, protegidos que sabem estar pela frouxidão reinante em nosso país, de norte a sul, de leste a oeste, de cima para baixo. A penitenciária para onde ir lhes da o direto de receber quantos advogados queiram, celulares. Poderão receber suas amantes em celas privadas, ter direito a visitas, ao banho de sol, progressão das penas, liberdade condicional, e proteção das entidades tão preocupadas com os Direitos Humanos,que se esqueceram do Homem.


Um deles, menor de idade, esse ser protegido pelo Estatuto do Menor, vai pegar no máximo três anos de recolhimento, três anos, a metade do tempo que ele permitiu que João Hélio vivesse. Não vou repetir aqui o que os jornais de hoje trataram: a descrição pormenorizada do horror, da brutalidade, da crueldade, do calvário do menino. Não quero falar na mãe, no pai, na irmã. Nãoo quero tentar descrever o que tenho certeza absoluta passa por seus corações. Sou mãe. Sou colega dela, sou sua igual, gerei um filho em meu ventre e sei o que se passa com ela.


Não quero explorar a dor dessa família, não quero transformar o sacrifício do João Hélio em assunto de um mero texto. Não quero. Mas meu coração nãoo consegue pensar em outra coisa. Ofende os bons quem poupa os maus. Enquanto pouparmos esses monstros, eles nos ofenderão. A ociosidade pode ser a responsável por todos os vícios. Mas a impunidade é a razão de ser de todos esses crimes que vem acontecendo em nosso paíss, cada dia mais trágicos, mais violentos, mais medonhos. Quando eu era jovem, se um criminoso dessa laia fosse preso, a preocupação das autoridades era evitar que ele fosse assassinado na cadeia, sentença dada pelos outros presos. Hoje, infelizmente, creio que não correm mais esse risco. Que pena."


Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

O cravo e a rosa

Texto de Amigo Sumido

Final de 2000, virada do século, todo mundo preocupado com o tal bug do milênio, enquanto eu (Amigo Sumido), algumas tias e alguns primos (assim como a Nina, eu tenho mais de 589 primos), resolvemos passar a virada do ano em Salvador. Finalzinho do mês de dezembro embarcamos nos veículos e seguimos para a Bahia. Depois de um dia inteiro de estrada, paramos na cidade de Lençóis (nome sugestivo para tirar uma pestana), iríamos pernoitar por lá, mas antes mesmo de chegarmos a um hotel, eis que algum ser viajante teve a idéia de parar num buteco para “tirar a poeira” da garganta.


Tudo ia bem, tomaríamos só algumas “gels” (cerveja) e seguiríamos pro dormitório, mas cerveja vai, cerveja vem, tira-gostos de montão e o som do nosso carro berrando forrozão do Falamansa, tão em voga à época, as tias tinham desistido de chamar a gente e já estavam no Hotel há tempos... daí pra frente ninguém mais lembrava que logo cedo teríamos que continuar a viagem, e a farra seguiu. No carro rolava Furacão 2000 nos falantes, mas me pareceu que o pessoal que tava no buteco (amantes da natureza e maconheiros em geral) não gostou muito da melodia, reclamaram ao dono do estabelecimento que aquilo não era música, era uma perversão e coisa e tal.


Mas o cara nos surpreendeu, se aproximando e dizendo:


- Pessoal, vocês podem colocar a música que quiserem, afinal já beberam mais de um engradado, enquanto os ripongas aí só tomam suco e fumam maconha!


Mas a viagem estava longe de terminar, depois dessa noitada, acordamos cedo, ressaqueados e seguimos sem maiores percalços (fora alguns pneus furados) rumo a Salvador...


Lá chegando, muito sol, praia, ensaios e claro, várias cervejas, o reveillon também transcorreu com muita tranqüilidade. Teve até um dos Fenômenos que estava presente, mas não agüentou o rojão e dormiu estirado e verde numa cadeira (tenho fotos, mas não estão digitalizadas, sorte sua Fenômeno kkkkk)


Peraí, mas alguém deve estar perguntando, mas que por... De título é esse? O Cravo e a Rosa? Vou explicar: em Salvador ficamos todos confinados numa casa, e assim como no Big Brother, convivência demais acaba em stress por parte de algumas pessoas. Tinha uma prima minha que estava uma pilha só, não podíamos falar um “a” que ela brigava. Nós tentávamos não ligar para suas patadas, mas quem sofria mesmo era o pobre do namorado (hoje marido).


Eis que um dia, ou melhor, noite, depois de chegarmos de mais um ensaio (baiano gosta desse trem), todos meio embriagados (ou embris, na língua dos Fenômenos), entramos e nos preparamos para dormir, e o “casal stress” ainda na porta da casa discutindo a relação. Passados alguns minutos, adentra na sala o coitado do namorado, com cara de cachorro quando leva bronca do dono, além de umas marcas estranhas pelo pescoço. Olhamos um para o outro, segurando o riso e quando indagado que marcas eram aquelas, o pobre disse:


- Caraca, alguém tem que cortar essa roseira que está na porta, me arranhei todinho!


A galera quase morre de tanto rir, sem nem se preocupar em não deixá-lo com vergonha, e a zoação com o pobre, dura até hoje. É só alguém se lembrar da viagem que logo começa: “O cravo brigou com a rosa, debaixo de uma sacada...”

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Série - Personagens






O Sim,pessoas já registrou várias histórias hilárias, outras nem tanto, da vida de uma galera que curte a vida da melhor maneira possível e sempre se mete em enrascadas. Mas as aventuras não seriam tão especiais sem a presença de personagens queridos e importantes nas nossas vidas. Resolvemos então dedicar uma série inteira pra contar um pouco sobre essas pessoas.



Parte I - Os amigos mineiros

Vladimir, Alyson (esq.sentados), Vinícius, Eduardo (sent. dir) Dani e Tomás (em pé)



Há um ano e oito meses atrás, a Nina e a Helen estavam sentadas num barzinho da cidade, debatendo seriamente sobre a vida, quando notaram a “prosa” mineira e engraçada de cinco rapazes que se sentavam à mesa ao lado. Ficaria tudo por isso mesmo, se as pessoas em questão não fossem tão abertas a fazer amizades. Bastou um cara passar distribuindo uns panfletos de festa, que um dos cidadãos puxou assunto com a Fenômeno mais “faladeira”, e pronto. Dois minutos depois, as mesas já estavam juntas e todo mundo debatendo sobre suas origens, o que faziam da vida, tudo num tom extremamente engraçado. E foi assim que Vladimir, Alyson, Tomás e Vinícius entraram para o grupo de amigos dos Fenômenos. Semanas depois, as turmas já estavam saindo juntas e outros amigos entraram na roda.

Essa galera já protagonizou cenas inesquecíveis (para não falar loucas) em Brasília. Aqui vão dois exemplos:

Saindo do bar, as Fenômenos foram levar o Alyson em casa e a Helen decidiu ir dirigindo o carro. Embris, as Pessoas passaram no drive do “Mc” e seguiram caminho. Todo mundo conversando, e a “motorista” inventa de comer uma batatinha sem prestar atenção que o sinal estava fechando. Como ela não diminuía a velocidade e tinha um carro parado na mesma faixa que a dela, o Alyson começou a berrar:
-Helen, o sinal fechou!
Ela parecia estar mais atenta a comida que ao trânsito, não diminuiu, e foi então que ele se preparou para a pancada e berrou:
-Heeeelen, o sinal está vermelhooooooo!Pááááraaaaaaaa!
A motorista, desesperada, largou as batatas, jogou o carro para o lado, meteu o pé no freio, “catou” o meio-fio, mas conseguiu parar. Um silêncio arrebatador se deu no carro, até que a Nina deu uma crise de risos e o Alyson, mais branco que folha de papel, soltou a pérola:
-Nossa, eu sempre quis conhecer um Stilo por dentro!
-Hahahahahaha
O mais engraçado era o motorista do outro carro, respirando ofegante, pálido, olhando pra gente pela janela. E a Helen, sem entender nada, dirigia calmamente com o volante puxando pra esquerda.

Tem mais...

Certa vez fomos parar na Festa do Seu João, festa junina em que Brasília inteira parecia estar presente, e marcamos de encontrar os “meninos”. Uma hora depois do combinado, o Alyson e o Vladimir aparecem completamente embris, com um “cordão de pinga” em volta do pescoço. Os outros desapareceram na multidão. Uma cena grotesca! Como estava rolando show do Alceu Valença, seguimos em direção ao palco, até que o Vlad resolveu encarnar o “Carlinhos de Jesus” e tirou a Júlia para dançar um forró. Enquanto isso a Nina e o Alyson conversavam, ao lado do casal dançarino. Tudo corria bem até que o Vlad inventa de rodopiar, gingar e, jurando que estava abafando, sentiu uma fisgada na perna e bum! Desabou em cima da pobre da Júlia.
Quando a galera ouviu o estrondo e olhou para saber o que tinha acontecido, estava o Vladimir caído em cima da menina, o poeirão subindo e o Alyson e a Nina se acabando de rir ao lado. O povo que passava, olhava a cena e não acreditava no que estava vendo. A pobre da Júlia gritava e tentava agarrar a calça da Nina, pedindo socorro, enquanto o “dançarino” levantava, gemendo de dor.
Os amigos ao invés de ajudar, fingiam que não conheciam o casal “show” enquanto o Vlad dava tapas na bunda da Júlia, que berrava:
- Você está louco? O que pensa que está fazendo?
- Calma! Eu só estou tentando te limpar, fia!

Eles já foram citados várias vezes no blog. Não apenas pelas situações, mas pelas semelhanças com os Fenômenos (o Vladimir e a Nina são os “intensos e mais reclamões”, a Helen e o Alyson são os “resolvidos e durões”, a Júlia e Vinícius os “completamente sem-noção”, o Tomás e Bruno os mais “sérios”). Além disso, contribuíram com um vasto vocabulário, com um sotaque mineiro arrastado para dar ênfase nas frases. Expressões como “De certo!”, “Cerrrrrrteza”, “Sem preguiça”, e a mais irritante, “Cola em mim que é só sucesso” são algumas pérolas que aprendemos com eles e temos que ouvir sempre.

Figuras ou não, o fato é que essa galera sempre deu certo com os Fenômenos, pela maneira de levar a vida numa boa, sem frescuras, sem rótulos, sem regras de relacionamento, batalhando para sobreviver e levantar (uns aos outros) sempre que alguém leva uma rasteira da vida. Casos já tiveram barracos também, mas a força, a coragem e o bom humor sempre foram pontos principais nessa grande amizade. Sem falar, é claro, que sair com essa galera, é sempre sinônimo de diversão.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

A formatura de um "Buscapé"


Um Fenômeno que se preze não apronta só no baile de formatura, apronta logo na colação. E quando é de um amigo então, melhor ainda, os bafões rendem por séculos e ainda acabam rolando no blog. Um dos meus 150 primos (sim, a família é enorme), ou seja, um Buscapé resolveu se formar e caiu na besteira de convocar todos os Fenômenos para sua colação.

Não adianta dizer que todo mundo foi feliz e satisfeito porque a maioria não tem a menor paciência com a cerimônia de colação de grau, mas a “prima coruja” fez questão de chegar cedo, o que arrancou algumas reclamações da maioria.

Cerimônia encerrada, minha tia inventa de chamar “a galera” pra casa dela, dizendo que tinha uns comes e bebes. Nada demais, apenas alguns salgadinhos e cervas. Não seria nada demais se os convidados não fossem a Helen, a Nina e o Bruno. Assim que chegaram, ainda envergonhados (menos a Nina, é claro), os Fenômenos adotaram a postura comportada, comendo pouco, bebendo civilizadamente e conversando baixo, e os outros integrantes da Família Buscapé também, mas foi só o casal de anfitriões se retirarem, a galera se transformou. Parecia mais um desenho animado dos “Transformers”.

O som, que era ambiente, passou a “gritar” música baiana e os Fenômenos começaram a imitar o Buscapé-Gotinha, conhecido por seus passinhos ridículos e por beber e nunca, nunca ficar bêbado. Enquanto isso, o Buscapé-Formando girava abraçado com uma garrafa de Ypioca Lemon, cantando que era Chicleteiro, mas o detalhe é que a música que tocava era da banda Babado Novo. O outro Buscapé, o Sem-Noção, dançava ao estilo trance até que ficou muito tonto e resolveu se sentar passando mal. Uma cena mais tosca que a outra, até que o Bruno, fumando um cigarro atrás do outro, começou a se segurar no portão da casa, pálido, tentando esboçar alguns gestos:
-Que foi, Bruno?
-Nina, a casa da sua tia está caindo!
- Hahahahaha
-Estou falando sério, pessoa.
- Hahahaahhaha
-Ai, acho que vou me deitar. Você não está me ajudando em nada, chata!
-Hahahahahaha Vai deitar que vou levar um pouco de sal para você. Sua pressão baixou.

E assim, o Bruno foi se deitar no quarto do Buscapé-Formando (que fica do lado de fora da casa), enquanto o resto da galera “desbundava” agora ao som de música eletrônica.
Para tentar “reanimar” o amigo quase falecido, fui até a cozinha buscar o saleiro, mas como não achei aquele de mesa, levei o pote inteiro de sal.
-Bruno, levanta e abre a boca!
-Ahhhhhhh

Plaft! Derramei todo o saleiro na cara do pobre, que só passou a mão na boca e voltou a dormir, mesmo com todo sal em volta.

Muitas brejas, Ypiocas e farmacinhas depois, pedi para a Helen me deixar em casa (o carro era do Bruno) porque já estava ficando com enxaqueca, e para não deixar minha amiga ir sozinha, chamei o Buscapé-Formando para nos acompanhar. E lá se foram os três embriagados, cantando sem sequer lembrar do pobre coitado, deitado, morto, na cama. O resto da galera continuou na festa.

Fiquei preocupada com os dois loucos, mas eles não quiseram dormir na minha casa e disseram que iam voltar pra festa. Já estava nos “braços de morpheu” quando meu celular toca. Olhei para ver quem era e quando vi que era o Bruno, meu coração disparou:
-Nina, onde a gente está?
-Ô Bruno, a gente é muita gente! Eu estou em casa! Cadê a Helen?
-Suas loucas! Vocês me deixaram na sua tia? Onde está meu carro?
- Ué, Bruno. A Helen me deixou em casa e disse que ia voltar pra festa.
-Vou procurar por aqui. Se ela não estiver aqui, você vai ter que voltar.
-Ai meu Deus!
-Ai meu Deus, mesmo! Se essa louca não estiver aqui eu vou matar vocês!

Eu desliguei já imaginando um monte de coisa, o carro batido numa árvore, os dois dentro de uma ambulância...enfim. Perdi totalmente o sono e já estava me preparando pra levantar, quando o Bruno me liga:
-Ô Falsa, achei as duas criaturas dormindo dentro do carro na rua mesmo.
-Ave Maria! Mas está tudo bem?
-Está sim! Só estão embriagados ainda, mas estão bem.

No outro dia fomos na casa do Bruno tentar aliviar nossa barra, mas a pessoa xingava a gente de tudo quanto é nome, e não queria nem ver as “falsas amigas”:
-Além de acordar na casa alheia, ainda tenho que agüentar a Helen, bêbada, tentar estacionar meu carro em uma garagem “minúscula”. Nunca mais!!!!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Frase de Sexta-Feira


" Vaaaaai se fuder enquanto está de dia, rapaz! huahuahuahua"
Paulão conseguindo ultrapassar uma Van, em pleno eixão, depois de um ligeiro "pega".

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Talvez amanhã...