segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Um lugar para relaxar

Para fugir da agitação, Sofia resolve pegar o carro e ir para seu refúgio. Não desejaria estar em outro lugar senão contemplando o mar, naquela sua cidade favorita, naquela praia que lhe traz tantas recordações. Mas não pode. A cidade onde mora não tem mar. Mas como Sofia não é do tipo que desiste e reclama da vida, resolveu adotar um lugar como seu. Se adequar ao meio ainda é a melhor saída para ela. Ainda mais quando o que realmente importa é tentar relaxar um pouco.


O lugar é um lago. Ao redor existe um centro de diversão com restaurantes e bares, mas Sofia quer sentir o silêncio, quer aproveitar a calma daquele entardecer e se afasta do movimento, chegando bem próximo a água. O lugar é gramado, e o cheiro de terra misturada à umidade da água desperta alguns sentimentos em Sofia. É quase como se estivesse longe de casa, longe da cidade, longe daqueles que a fizeram mal, longe de tudo.


Algumas pessoas passeiam na espécie de "orla" que criaram por ali, mas ela não se move, apenas observa de longe. Fica tentando imaginar o que estariam pensando. Desiste. Respira fundo e tenta fazer parte do lugar. Enquanto se esquiva dos seus pensamentos diários e tenta fazer de conta que é parte de todo aquele ambiente, repara nos casais que namoram deitados na grama, no rapaz que passeia de lancha, nas aves que dão seus rasantes na água. E Sofia pensa que gostaria de sentir paz. Ela enfim, procura aquela paz.


De olhos fechados, Sofia, tenta escutar o que se passa ao redor, tenta sentir melhor aquele lugar e entendê-lo. Mas desiste. Não importa o porquê de aquilo lhe fazer bem. Ela só quer sentir. O dia vai acabando. O sol vai se pondo. O céu vai ficando "avermelhado" e Sofia se concentra naquela linha onde não se acha mais o sol. Ela sabe que o que existe de mais bonito em sua cidade é o pôr-do-sol e, naquele momento, fica feliz em estar por ali. Permanece sentada, admirando aquela paisagem e nem percebe que algumas pessoas sentaram ao seu lado para fazer o mesmo.


Aos poucos a noite vai caindo e Sofia se dá conta de que não viu a hora passar. As estrelas vão surgindo, o rapaz da lancha já se foi, o casal de namorados também, mas as pessoas que chegaram para ver o sol se despedir, cantam e bebem por ali. Sofia percebe que está na hora de ir. E em silêncio, levanta e vai embora. Agradecendo por ter recorrido ao seu refúgio. Pronta para outro dia de agitação.




Mudando de assunto...


A Dahi nos indicou para mais um selinho. Valeu, Pessoa!!!

5 comentários:

Anônimo disse...

ae chefe

e esse texto ai?
uhuuu

seguem os links

http://www.raycosta.brturbo.com/heroes.204.hdtv-lol.filewarez.nl.avi

Anônimo disse...

Vou seguir o conselho de Sofia, e passar a observar mais o por do sol da minha cidade!
As vezes ,precisamos disso!

Adorei o texto!

Antonio Ximenes disse...

Pessoa.

Esse texto me lembrou uma coisa.

Preciso de uma pausa.

Preciso parar.

Prestar atenção ao AGORA.

Abraços.

Anônimo disse...

hihihihi

nem me fale, pessoa!!

abracos

Dahiana Penno disse...

Dinada Pessoas!
=]
Bjo