Para fugir da agitação, Sofia resolve pegar o carro e ir para seu refúgio. Não desejaria estar em outro lugar senão contemplando o mar, naquela sua cidade favorita, naquela praia que lhe traz tantas recordações. Mas não pode. A cidade onde mora não tem mar. Mas como Sofia não é do tipo que desiste e reclama da vida, resolveu adotar um lugar como seu. Se adequar ao meio ainda é a melhor saída para ela. Ainda mais quando o que realmente importa é tentar relaxar um pouco.
O lugar é um lago. Ao redor existe um centro de diversão com restaurantes e bares, mas Sofia quer sentir o silêncio, quer aproveitar a calma daquele entardecer e se afasta do movimento, chegando bem próximo a água. O lugar é gramado, e o cheiro de terra misturada à umidade da água desperta alguns sentimentos em Sofia. É quase como se estivesse longe de casa, longe da cidade, longe daqueles que a fizeram mal, longe de tudo.
Algumas pessoas passeiam na espécie de "orla" que criaram por ali, mas ela não se move, apenas observa de longe. Fica tentando imaginar o que estariam pensando. Desiste. Respira fundo e tenta fazer parte do lugar. Enquanto se esquiva dos seus pensamentos diários e tenta fazer de conta que é parte de todo aquele ambiente, repara nos casais que namoram deitados na grama, no rapaz que passeia de lancha, nas aves que dão seus rasantes na água. E Sofia pensa que gostaria de sentir paz. Ela enfim, procura aquela paz.
De olhos fechados, Sofia, tenta escutar o que se passa ao redor, tenta sentir melhor aquele lugar e entendê-lo. Mas desiste. Não importa o porquê de aquilo lhe fazer bem. Ela só quer sentir. O dia vai acabando. O sol vai se pondo. O céu vai ficando "avermelhado" e Sofia se concentra naquela linha onde não se acha mais o sol. Ela sabe que o que existe de mais bonito em sua cidade é o pôr-do-sol e, naquele momento, fica feliz em estar por ali. Permanece sentada, admirando aquela paisagem e nem percebe que algumas pessoas sentaram ao seu lado para fazer o mesmo.
Aos poucos a noite vai caindo e Sofia se dá conta de que não viu a hora passar. As estrelas vão surgindo, o rapaz da lancha já se foi, o casal de namorados também, mas as pessoas que chegaram para ver o sol se despedir, cantam e bebem por ali. Sofia percebe que está na hora de ir. E em silêncio, levanta e vai embora. Agradecendo por ter recorrido ao seu refúgio. Pronta para outro dia de agitação.
Mudando de assunto...
A Dahi nos indicou para mais um selinho. Valeu, Pessoa!!!
5 comentários:
ae chefe
e esse texto ai?
uhuuu
seguem os links
http://www.raycosta.brturbo.com/heroes.204.hdtv-lol.filewarez.nl.avi
Vou seguir o conselho de Sofia, e passar a observar mais o por do sol da minha cidade!
As vezes ,precisamos disso!
Adorei o texto!
Pessoa.
Esse texto me lembrou uma coisa.
Preciso de uma pausa.
Preciso parar.
Prestar atenção ao AGORA.
Abraços.
hihihihi
nem me fale, pessoa!!
abracos
Dinada Pessoas!
=]
Bjo
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