quinta-feira, 19 de julho de 2007

E agora, José?

ctrl + c do blog da Cinthya
“No país que se mobiliza pra votar no Cristo Redentor como uma das sete maravilhas do mundo (mesmo que três quartos da população ainda escrevam “maravilia”) ou para decidir qual oxigenada-siliconada e futura capa da “playboi” deve ficar ou sair da casa no reality show mais bobo do universo, que busca a segurança pública através de simpatias como vestir branco num determinado dia ou preto em outro, encher o gramado do alvorada de caixõezinhos ou aplaudir o pôr-do-sol, toda vez que alguma coisa séria de verdade aconteceu, ninguém fez nada, ninguém faz nada, ninguém fará nada. E, igualzinho àquele poema de Mayakovsky que todo mundo que votou nesses caras que ora mandam – e eles próprios - achava tão lindo publicar em seus jornaizinhos mimeografados e camisetas mal silkadas na época da faculdade ou do ativismo sindical, "como não dissemos nada, já não podemos dizer nada". Calemos, pois. Ou melhor, já que somos um povo tão simpático, falante e alegre, falemos de outra coisa. E o Pan, hein ? Cê viu só as medalhas ?”

E assim... fica o empurra-empurra danado para identificar os (ir)responsáveis pela tragédia, atitudes enérgicas não são tomadas e o assunto cai no esquecimento (até que venha outro “acidente”). Que Deus abençoe e dê forças para as famílias das vítimas!

4 comentários:

Anônimo disse...

O poema referido chama-se "No caminho com Maiakovski" e é de Eduardo Alves da Costa

Anônimo disse...

O poema referido chama-se "No caminho com Maiakovski" e é de Eduardo Alves da Costa

Anônimo disse...

Caro Anonimo,

Obrigada pelo esclarecimento. O texto foi na verdade um ctrl c + ctrl v do blog cyn city, mas de qualquer forma, valeu.


Abraço

Anônimo disse...

fazer oq
so rezar pras vitimas
do demais