quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

E o tempo que não pára?

Sabe aquela velha história de que o tempo voa? Pois é! Quem disse isso não estava mentindo. Parece que a gente tem que viver com a sensação de que os minutos nunca são suficientes. Parece que devemos escolher o que fazer e administrar constantemente os segundos, porque NUNCA dá tempo de se fazer tudo o que se quer (e precisa). E o pior é que se não escolhermos, acabamos por não fazer nada. Tipo, tempo perdido mesmo.

A conseqüência é ficar estressado mesmo, desapontado. Um pulo para se deprimir ou sair magoando as pessoas. Já ouvi várias explicações para tudo isso. A mais comum é a tal da “tecnologia moderna”. Aquela que o tempo real nos dá a noção de que o tempo passa mais rápido agora do que antigamente. Tá bom! A enxurrada de informações, o ritmo louco de trabalho... Tudo isso é realmente importante e torna nossa vida mais agitada e produtiva, mas... Será que faz bem?

Se a gente não pára e pensa, se a gente não começa realmente a administrar as horas, as reais necessidades e prioridades, acabamos esquecendo que não somos de aço, que o corpo pode não agüentar e que os prazeres da vida estão em coisas bem mais simples (e até mais gostosas). Existe coisa mais chata do que conviver com uma pessoa estressada? Existe sensação pior do que a de saber que magoou alguém querido por não ter tempo para ela? É comum decepcionarmos as pessoas quando vivemos nessa vida infernal de correria.

Nos acostumamos a fazer tudo tão rápido que não nos aprofundamos em nada (ou quase nada). Seja nas relações familiares, amorosas, de trabalho, com vizinhos... Não importa! Não temos tempo e sem tempo, não temos interesse. O que temos da vida (e das pessoas) são migalhas, partes do que poderíamos ter vivido e aproveitado. Mas quem disse que podemos reclamar? Só damos isso também!

Perdemos o presente porque estamos sempre preocupados em alcançar o futuro. Largamos os amigos de lado porque não temos tempo para botar o papo em dia. Precisamos trabalhar, estudar, correr... correr. Quem nunca se sentiu culpado por ter que entrar de atestado no trabalho ou por sair no horário certo (deixando algumas coisas pra resolver no outro dia)? As pessoas estão cada dia mais inseguras e infelizes. Tudo porque não se pode parar.

Passei o carnaval tentando descansar. Quis fazer as coisas com calma, sem atropelos, afinal era feriado, mas quem disse? Tinha que aproveitar os minutos para estudar, colocar a leitura em dia, ver meus amigos, visitar meus parentes, já que durante a semana, o tempo é pouco. Quando dei por mim, já era terça e não tinha feito nem metade do que pretendia. Mas eu ainda aprendo a administrar minhas horas. Agora é uma questão de honra!!!



E vem aí... O resultado do Desafio Fenomenal II. Aguardem!!!


7 comentários:

Antonio Ximenes disse...

Pessoas.

É isso aí... quem pensa demais no presente... olha para trás e se arrepende.

Aproveitando o ensejo.

Por algum motivo místico ou paranormal... não consigo acessar o dicionário fenomenal.

Por isso.

Solicito que me enviem algumas palavrinhas aleatórias deste nobre vernáculo... para que eu possa adaptar ao meu texto... com o qual irei participar de tão honroso quadro cultural já citado em seu fantastico blogue.

Fico no aguardo.

Abração.

Dante Accioly disse...

Adoraria comentar este texto, mas esto meio sem tempo agora...
:)
Brincadeira. Concordo com o texto. A gente tem tanta pressa para fazer tudo que acaba não fazendo nada que preste.

Anônimo disse...

e eu?
eu que sofro de disturbio bi-polar
tenho que fazer tudo em dobro


sofro muito mais

Anônimo disse...

Antonio,

Ja mandei o email com o dicionario fenomenal para todos os participantes. Agora é com vcs!!!


Dante,

Nossa! Não tem coisa pior do que perceber que gastamos o tempo inutilmente, ne?

Vasco,

Vc que sofre em dobro? Tem certeza?

Beijos, pessoas

Anônimo disse...

nina

cri,cri,cri,,,,,


VUUUooOOOOOOOOOOOOSssSSSSSSSSSSH

(aquela onomatopéia caracterizada por aquelas bolas de galhos que rolam e atravessam as ruas no faroeste americano)

Hanny Meire disse...

AH, tempo ... parece que as 24 horas não são suficiente pra nada, mesmo... tem amigos que só vejo uma vez por ano, acredita ?

Poxa, viver desse jeito tira até a nossa graça, não ? Mas uma hora as coisas aliviam... beijo, gostei muito do seu blog !

Anônimo disse...

oi linda,

seja bem-vinda ao sim,pessoas!!! q bom que gostou do blog. Volte (e comente) quando quiser, ta?

beijos